segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Episódios Perdidos:Os episódios banidos de Pokemon que não foram ao ar


Mensagem Subliminar na Música This Is It de Michael Jackson


Todos aqui devem conhecer o termo “mensagem subliminar”, certo?
Para quem não sabe, o termo se refere a mensagens ocultas (escondidas) em determinadas coisas como: desenho, filme, símbolo, propaganda, música… enfim, é toda mensagem oculta o qual não podemos ver.
Existe uma mensagem subliminar na música “This it it”. Eu ouví comentários sobre isso e por isso fui pesquisar.
Achei um video o em que um fã postou a música, como estava com dúvidas se era verdadeiro ou não resolví eu mesma tirar conclusões com minhas próprias mãos.
Michael registrou a música nos anos 80 certo mas nunca gravou ela, ou melhor… não existe nenhum sinal que nos mostre que ele gravou a música antes. Como todos sabem a turnê se chama “This is it”, logo essa música é a música da turnê!
Somente a música estava registrada, não a gravação.
Talvez seja a resposta o qual tanto buscamos!Aqui está a música invertida, e a tradução abaixo. Para não se perderem leiam somente a tradução, eu coloquei a letra também caso estejam com dúvidas.
Me desculpem, a voz dele parece um pouco confusa, dai não entendemos tudo que ele fala, e também não sou expert em inglês:

Verdadeiras histórias de contos da Disney



Todos nós conhecemos algumas histórias da Disney, mas poucos sabem a verdadeira história de cada uma delas e de onde elas surgiram.
Cada história foi feita em uma época por dois irmãos que não faziam as coisas tão bonitinhas quanto as adaptações de Disney para as obras.
Deixo claro que nem todas as histórias foram retratadas pelos irmãos, como é o caso da pequena sereia, por exemplo.
A seguir,  segue a verdadeira história de algúm desses contos.
Branca de neve e os sete anões
O conto “Branca de Neve” contado pelos irmãos Grimm guarda algumas diferenças das muitas versões que se popularizaram antes e após a compilação feita por eles em seu livro.
No início da história contada pelos Grimm, uma rainha costurava, no inverno, ao lado de uma janela de negro ébano. Ao lançar o olhar para a neve, picou o dedo com a agulha, e três gotas de sangue pingaram sobre a neve, o que a deixou admirada e a fez pensar que, se tivesse uma filha, gostaria que fosse “alva como a neve, rubra como o sangue e negra como o ébano da janela”.
Não tardou e a princesa teve uma filha de descrições idênticas ao seu pedido: branca como a neve, com os cabelos negros como o ébano e os lábios vermelhos como o sangue. Mas, tão logo sua filha veio ao mundo, a rainha morreu. O pai deu à filha o nome de “Branca de Neve”, e logo tornou a casar, com uma mulher arrogante e vaidosa, possuidora de um espelho mágico que só falava a verdade. Constantemente a rainha consultava seu espelho, perguntando quem era a mais bela do mundo, ao que ele sempre respondia: “Senhora Rainha, vós sois a mais bela”. Mas Branca de Neve cresceu e, um dia, sua madrasta perguntou: “Quem é a mais bela de todas?”, e o espelho não tardou a dizer: “Você é bela, rainha, isso é verdade, mas Branca de Neve possui mais beleza.”
Cheia de inveja, a Rainha contratou um caçador e ordenou que matasse Branca de Neve e lhe trouxesse seu coração como prova, na esperança de voltar a ser a mais bela. O caçador ficou inseguro, mas aceitou o trabalho. Pronto para matar a bela princesa, o caçador desistiu ao ver que ela era a moça mais bela que já havia encontrado, e rapidamente a mandou fugir e se esconder na floresta; para enganar a rainha, entregou a ela o coração de um jovem veado. A rainha assou o coração e o comeu, acreditando ser de Branca de Neve, mas, ao consultar o espelho mágico, ele continuou a dizer que Branca de Neve era a mais bela.
Branca de Neve fugiu pela floresta, até encontrar uma casinha e, ao entrar, descobriu que lá moravam sete anões. Como era muito gentil, limpou toda a casa e, cansada pelo esforço que fez, adormeceu na cama dos anões. À noite, ao chegarem, os anões levaram um susto, mas logo se alcamaram ao perceber que era apenas uma bela moça, e que a mesma tinha arrumado toda a casa. Como agradecimento eles cederam sua casa como esconderijo para Branca de Neve, mas na condição de ela continuar deixando-a tão limpa e agradável.
A rainha não tardou a descobrir o esconderijo de Branca de Neve e resolveu matá-la; disfarçada em mascate, foi até a casa dos anõezinhos. Chegando lá, ofereceu um laço de fita a Branca de Neve, que aceitou. A rainha ofereceu ajuda para amarrar o laço em volta da cintura de Branca de Neve e, ao fazê-lo, apertou-o com tanta força que Branca de Neve desmaiou. Quando os anões chegaram e viram Branca de Neve sufocada pelo laço de fita, rapidamente o cortaram e ela voltou a respirar.
A rainha novamente descobriu que Branca de Neve não estava morta, e voltou a se disfarçar, mas desta vez como uma velha senhora que vendia escovas de cabelo, na verdade envenenadas. Ao dar a primeira escovada, Branca de Neve caiu no chão, desmaida. Quando os anões chegaram e a viram, rapidamente retiraram a escova de seus cabelos e ela acordou.
A rainha, já enlouquecida de fúria, decidiu usar outro método: uma maçã enfeitiçada. Dessa vez disfarçou-se de fazendeira e ofereceu uma maçã; Branca de Neve ficou em dúvida, mas a Rainha cortou a maçã ao meio e comeu a parte que não estava enfeitiçada, Branca de Neve aceitou e comeu o outro pedaço, enfeitiçado. Ele inchou dentro da garganta de Branca de Neve e esta ficou sem ar. Quando os anões chegaram e viram Branca de Neve no chão, tentaram ajudá-la, mas não sabiam o que causara tudo aquilo, e pensaram que estava morta. Por achá-la tão linda, os anões não tiveram coragem de enterrá-la, e a puseram em um caixão de vidro.
Certo dia, um príncipe que andava pelas redondezas avistou o caixão de vidro, e dentro a bela donzela. Ficou tão apaixonado, que perguntou aos anões se podia levá-la para seu castelo, ao que eles aceitaram e os servos do príncipe a colocaram na carruagem. No caminho, a carruagem tropeçou, e no pulo que deu, o pedaço de maçã que estava na garganta de Branca de Neve saiu, e ela pôde novamente respirar, abriu os olhos e levantou a tampa do caixão.
O príncipe a pediu em casamento, e convidou para a festa a rainha má, que compareceu, morrendo de inveja. Como castigo, ao recuar para sair do palácio, acabou tropeçando num par de botas de ferro que estavam aquecidas. As botas fixaram-se na rainha e a obrigaram a dançar; ela dançou e dançou até, finalmente, cair morta.
A bela adormecida
Na festa do batismo da tão desejada princesa, foram convidadas 12 fadas e como madrinhas desta ofereceram-lhe como presentes a beleza, o talento musical, a inteligência, entre outros valores apreciados. No entanto, uma velha fada que foi negligeciada, porque o rei apenas tinha doze pratos de ouro, interrompeu o evento e lançou-lhe como vingança um feitiço cujo resultado seria, ao picar o dedo num fuso, a morte quando a princesa atingisse a idade adulta. Porém restava o presente da 12ª fada. Assim sendo, esta suavizou a morte, transformando o maldição da princesa para cem anos de sono profundo, até que seja despertada pelo primeiro beijo oriundo de um amor verdadeiro.
O rei proibiu imediatamente qualquer tipo de fiação em todo o reino, mas em vão. Quando a princesa contava 15 anos, descobriu uma sala escondida num torreão do castelo onde encontrou uma velha a fiar. Curiosa com o fuso pediu-lhe para a deixar fiar, picando-se nesse mesmo instante. Sentiu então o grande sono que lhe foi destinado e, ao adormecer, todas as criaturas presentes no castelo adormeceram juntamente, sob o novo feitiço da 12ª fada que tinha voltado entretanto. Com o tempo, cresceu uma floresta de urzes em torno do castelo adormecido, isolando-o do mundo exterior e dando uma morte fatal e dolorosa nos espinhos a quem tentasse entrar. Assim muitos príncipes morreram em busca da tal Bela Adormecida cuja beleza era tão falada.
Após cem anos decorridos, um príncipe corajoso enfrentou a floresta de espinhos, mesmo sabendo da morte de outros tantos, e consegiu entrar no castelo. Quando encontrou o quarto onde a princesa dormia, estremeceu de tal maneira ao ver a sua beleza, que caiu de joelhos diante o seu leito. Ele beijou-a e ela acordou finalmente. Então todos no castelo acordaram e continuaram onde haviam parado há cem anos. O conto termina aqui, na boda do príncipe, com a famosa frase e viveram felizes até ao fim dos seus dias.
João e Maria
Este conto relata a aventura dos irmãos João e Maria, filhos de um pobre lenhador, que em acordo com a esposa, decide largá-los na floresta porque a familia não tem mais condições de mantê-los. No caminho pela floresta João e Maria espalham migalhas de pão. As migalhas, que é o detalhe mais conhecido e caracteristico da obra, acabam sendo comidas pelos passáros e com isso João e Mária acabam perdidos na floresta.
Na tentativa de encontrar o caminho de volta, as crianças encontram uma casa feita de doces e, com fome, começam a comer as guloseimas. São então recolhidos pela dona da casa que se revela uma bruxa. Ela planejava engordar as crianças para depois comer de sua carne. Enquanto João se alimentava e aos poucos engordava, Maria trabalhava na casa para depois ser a próxima.
Porém, espertas, as crianças descobrem o plano da bruxa e a enganam jogando-a dentro do próprio forno. Assim, livres, João e Maria são encontrados pelo pai e voltam para casa levando consigo providências suficientes para o resto de suas vidas.
O ganso dos ovos de ouro
Há muito tempo, um homem muito velho (e muito pobre) perdeu sua esposa, e então viveu muito pobre e solitário, até que surgiu uma fada.
- Não temas, meu senhor. Vim aqui para ajudar-te.
Dito isto, ela agitou a sua varinha de condão em direção ao ganso do camponês e desde então, o ganso passou a botar vários ovos de ouro. Estando o camponês muito rico, ele pensou:
- Se o ganso só põe ovos de ouro, dentro dele deve haver milhares de ovos esperando para sair.
Convencido disto, ele pegou uma faca e matou o ganso. Infelizmente o ganso era inteiramente igual aos outros. Arrependido e desesperado, ele implorou que a fada retornasse, mas ela não voltou. E então o homem passou o resto de seus dias pobre e solitário de novo.
Rapunzel
Um casal sem filhos que queria uma criança vivia ao lado de um jardim murado que pertencia a uma bruxa. A esposa, no fim da gravidez, viu uma árvore com suculentos frutos no jardim, e o desejou obsessivamente, ao ponto da morte. Por duas noites, o marido saiu e invadiu o jardim da bruxa para recolher para a esposa, mas na terceira noite, enquanto escalava a parede para retornar para casa, a bruxa apareceu e acusou-o de furto.
O homem implorou por misericórdia, e a mulher velha concordou em absolvê-lo desde que a criança lhe fosse entregue ao nascer. Desesperado, o homem concordou; uma menina nasceu, e foi entregue à bruxa, que nomeou-a Rapunzel. O nome da planta que o marido roubou.
Quando Rapunzel alcançou doze anos, a bruxa trancafiou-a numa torre alta, sem portas ou escadas, com apenas um quarto no topo. Quando a bruxa queria subir a torre, mandava que Rapunzel estendesse suas tranças, e ela colocava seu cabelo num gancho de modo que a bruxa pudesse subir por ele.
Um dia, um príncipe que cavalgava no bosque próximo ouviu Rapunzel cantando na torre. Extasiado pela voz, foi procurar a menina, e encontrou a torre, mas nenhuma porta. Foi retornando frequentemente, escutando a menina cantar, e um dia viu uma visita da bruxa, assim aprendendo como subir a torre.
Quando a bruxa foi embora, pediu que Rapunzel soltasse suas tranças e, ao subir, pediu-a em casamento. Rapunzel concordou. Juntos fizeram um plano: o príncipe viria cada noite (assim evitando a bruxa que a visitava pelo dia), e trar-lhe-ia seda, que Rapunzel teceria gradualmente em uma escada. Antes que o plano desse certo, porém, Rapunzel tolamente delatou o príncipe. Rapunzel pergunta inocentemente porque seu vestido estava começando a ficar apertado em torno de sua barriga, revelando tudo para a bruxa (que soube que Rapunzel estava grávida, o que significava que um homem se encontrara com ela). Em edições subseqüentes, Rapunzel perguntou distraidamente por que era tão mais fácil levantar o príncipe do que a bruxa.
Na raiva, a bruxa cortou cabelo de Rapunzel e lançou um feitiço, para que ela vivesse em um deserto. Quando o príncipe chegou naquela noite, a bruxa deixou as tranças caírem para transportá-lo para cima. O príncipe percebeu horrorizado que Rapunzel não estava mais ali; a bruxa disse que nunca mais a veria e empurrou-o até os espinhos de baixo, que o cegaram. lá Durante meses ele vagueou através das terras infrutíferas do reino, e Rapunzel mais tarde deu à luz duas crianças gêmeas. Um dia, ela estava bebendo água e começou a cantar com sua bela voz de sempre. O príncipe ouviu-a e encontrou-se com ela. As lágrimas de Rapunzel curaram a cegueira, e a família foi viver feliz para sempre no reino do príncipe.
Chapeuzinho vermelho
A mãe de Chapeuzinho pede à menina que atravesse a floresta para visitar a avó, e para levar-lhe um pote de doce com um pouco de bolo. No caminho,Chapeuzinho Vermelho encontra-se com o lobo, que era mau e feio. O lobo pergunta:
Para onde você vai?
Vou à casa da vovozinha, que está muito doente, levar-lhe um presente da minha mãe.
Onde fica a casa de sua avó?
Fica a uns 15 minutos daqui. A casa dela fica debaixo de três grandes carvalhos e é cercada por uma sebe de aveleiras.
O lobo destraiu a capuchinho, enquanto ele corria para a casa da avó dela, chegou na casa da avó da chapeuzinho, engoliu a vovó e deitou-se na cama. Depois de algum tempo chapeuzinho chega e faz perguntas para sua avó (Lobo), depois de várias perguntas o lobo avança em chapeuzinho, ela corre pedindo por ajuda, o lenhador percebe o perigo, e destemido, mata o lobo e tira a avó de chapeuzinho ainda inteira das entranhas do lobo.

Episódio Perdido:O final de A Caverna do Dragão

Olá pessoal,tem passado bem?
Bom,hoje as todas creepypastas(ou a maioria) serão sobre episódios perdidos(novo "sub" aqui no blog).
Este aqui é sobre o desenho A Caverna do Dragão.
Sabe aquele desenho que tinha um unicórnio branco,e uns garotos que ficaram presos num mundo paralelo,com o "mestre dos magos" e  o "vingador".Lembram?
Ele passava(não sei se ainda,pois não vejo TV nos dias de semana)na tv globinha,na globo,todas as manhãs.
Uma coisa que me intrigava no desenho,era o de ele não ter um fim.Eu sempre me perguntava,se aqueles garotos voltariam ao "seu mundo original".
Bom,sem mais enrolação,vamos a história,do final desse desenho. 
Este desenho arrebanha uma legião de fãs e quando a série acabou deixou saudades em muita gente. Logo surgiram especulações a respeito do ultimo episódio, que na verdade nunca foi produzido. E como só tem dois finais, não será difícil concluir que a versão não oficial é muito cruel para uma serie infantil, portanto a versão oficial é mais consistente. A seguir vocês verão uma coletânea de matérias abordando os dois finais, o oficial e o não oficial.
Ai você poderá tirar as suas conclusões. VOCÊ DECIDE!
De qualquer forma este é um tema muito interessante, e da para matar um pouco a saudade da serie.
HISTÓRIA
Caverna do Dragão, ou Dungeons and Dragons, foi um desenho animado criado em 1983, nos Estados Unidos, baseado no RPG de mesmo nome, que fazia muito sucesso na época. O público americano adorou a idéia e a história se repetiu aqui no Brasil quando a Rede Globo de Televisão passou a exibir os episódios nas manhãs de domingo. Apesar do grande sucesso, a série só teve três temporadas e foi deixada de lado sem explicação. Breve estaremos falando sobre os boatos de um possível novo ano da série.
Durante um passeio no novo parque de diversões da cidade um grupo de crianças resolve entrar em um novo brinquedo chamado Caverna do Dragão (Dungeons and Dragons), uma espécie de trem fantasma. O problema é que o brinquedo é na verdade uma passagem interdimensional que leva os garotos a um mundo onde existem guerreiros, dragões, magos, etc. Chegando lá eles são recepcionados pelo Mestre dos Magos (Dungeon Master) que os ajuda, entregando armas mágicas para que eles se defendessem dos muitos perigos do local, como o Vingador e Tiamat. A série gira em torno da busca do “caminho para casa” pelos heróis. Ai existem dois problemas: eles teriam que deixar Uni, a unicórnio de Bobby, e todas as armas mágicas para trás. Não poderiam levá-los para a Terra.
Será que esta história é verdadeira? Não sabemos, mas vale pela curiosidade!
Diz a lenda que a Caverna do Dragão era escrito por um grupo de jogadores de RPG e que depois de cada jogo, eles escreviam sua aventura e a transformavam em roteiro de desenho, para vender para a produtora.
Como todo jogo de RPG tem um final, o desenho também teve. Mas esse final nunca foi ao ar. Você sabe por que? Porque a produtora não comprou o último capítulo da Caverna do Dragão!. A produtora negou-se a comprar o final por ele ser, no mínimo, cruel. Dê uma olhada no esboço:
“Na última aventura deles, aquele dragão de 7 cabeças conta a verdade e depois eles a comprovam. O dragão conta que nunca mais eles voltarão para a Terra.
Nunca porque quando eles estavam descendo naquele carrinho da montanha russa, eles não entraram em outra dimensão. O carrinho caiu… e eles morreram. Eles não vão voltar porque eles estão mortos. E lá é o inferno!
Como nenhum deles era bonzinho na vida real, eles foram parar no inferno, depois que morreram na queda do carrinho e o demônio resolveu brincar com eles.
Cruel e sádico, o demônio às vezes aparecia de Vingador e às vezes de Mestre dos Magos! Os dois na verdade eram a mesma pessoa: o Demônio, sádico, jogando e brincando com os novos moradores de seu império!
O Dragão na verdade é um anjo que vai até o inferno com a missão de tentar fazer com que eles descubram a verdade e que, depois de tantas tentativas, acaba por revelá-la.
O demônio tinha um capeta que o auxiliava neste trabalho. Alguém que sempre os impedia de voltar (ou seja de descobrir que não havia como voltar): a pequena unicórnio Uniii. Ela na verdade, era um enviado do demônio que os acompanhava todo tempo para atrapalhá-los e brincar com seus sentimentos.
Nunca mais eles voltarão e viverão para SEMPRE naquele INFERNO. Essa é a verdade revelada oficialmente pelo Mestre desse jogo de Dungeons e Dragons.
Agora dá para entender porque não produziram o último capítulo…?!”
EPISÓDIO OFICIAL
Esta trama macabra foi amplamente divulgada na Internet e tão bem contada que muita gente passou a tomá-la como sendo verdadeira. Para acabar com as dúvidas, a Herói 2000 conversou com dois roteiristas e o criador do desenho, que concordaram em uma coisa: é tudo papo furado! Gary Gyrax, produtor e criador de Caverna do Dragão, é quem define: “Não há verdade alguma nisso. Nenhum episódio assim foi produzido. Tiamat não é um anjo e nem ajuda de maneira nenhuma”. Já Mark Evanier, um dos roteiristas da série, é mais enfático: “Isto é completamente falso! Apesar de vários finais possíveis terem sido discutidos, nenhum último episódio foi realmente produzido”. O escritor Michael Reaves, roteirista de oito episódios, completa: “Caverna do Dragão foi um desenho muito sombrio para sua época – tanto quanto é Gárgulas hoje. Nós o levamos o mais longe possível para um programa infantil”. Apesar de Caverna ter sido um desenho à frente de seu tempo, Reaves diz que não haveria chance nenhuma de uma história deste tipo ter ido ao ar: “Os garotos não ficaram presos no inferno, nem o Mestre dos Magos é o demônio ou coisa parecida. Essa história toda é absurda”, diz. Mas então, qual é a verdade afinal?
O VERDADEIRO FINAL
No final dos anos 90, circulou na Internet um rumor de que o último episódio da série teria sido vetado por sua assombrosa revelação: na verdade, as personagens do desenho já estariam mortas desde o primeiro episódio, devido a um terrível acidente no carrinho de montanha russa no qual embarcaram. Os meninos teriam sido mandados ao Inferno, sendo o Mestre dos Magos e o Vingador as duas faces de um mesmo ser demoníaco, capaz de oferecer esperança e temor em um processo de crescente agonia psicológica. O boato ainda afirma que o dócil unicórnio Uni seria um agente espião, eventualmente responsável por impedir os meninos de regressar ao seu mundo.
De tão famoso, o boato pôs em evidência os criadores da série, entre eles o roteirista Mark Evanier, que também falou para a revista Herói 2000:
“ Isto é totalmente falso! Apesar de vários possíveis finais terem sido discutidos, nenhum último episódio foi produzido de fato.”
Outro escritor, Michael Reaves, roteirista de sete episódios, complementa na mesma reportagem:
“ Caverna do Dragão foi um desenho altamente sombrio para a sua época – tanto quanto foi Gárgulas nos anos 1990. Nós o levamos o mais longe que era possível para um programa infantil”. (…) “Os garotos não ficaram presos no inferno, nem o Mestre dos Magos é o demônio ou coisa parecida. Essa história toda é absurda.”
Michael Reaves foi o escritor daquele que, ao menos em script, é o final oficial das aventuras de Caverna do Dragão, tendo sido concebido pouco antes do cancelamento da série. Veja a sinopse:
O episódio inicia com os seis garotos enfrentando uma hidra. O Mestre dos Magos aparece durante a briga mas se recusa a ajudá-los, o que causa estranhamento geral. Mais tarde, o Vingador surge e apresenta uma maneira para a turma voltar ao seu mundo: encontrar uma chave escondida e arremessá-la em um abismo. A proposta faz o grupo se dividir em dois (Eric, Presto e Sheila de um lado e Hank, Bobby, Diana e Uni do outro). Após quase morrerem em um vulcão, eles se juntam novamente e encontram a tal chave dentro de um sarcófago com a imagem do Vingador. Ao serem atacados por uma ameba gigante, Eric usa a chave em uma fechadura e salva seus amigos da morte certa. Isso faz o Vingador se transformar em sua forma real (um cavaleiro) e se revela filho do Mestre dos Magos. Com o vilão libertado, os garotos ganham a opção de voltar para seus lares. O episódio termina sem o espectador saber se eles retornaram ou não para a Terra, deixando aí o espaço para uma continuação na temporada seguinte.
Ao final do terceiro ano da série, a CBS decidiu colocar no ar um episódio que encerrasse a temporada. Michael Reaves escreveu aquele que pode ser considerado o verdadeiro último capítulo da série: Requiem. “Este episódio foi escrito de forma que tivesse um duplo sentido, ambíguo e triunfante: se o desenho não continuasse, o final seria satisfatório; se continuasse, o episódio serviria de trampolim para uma nova direção”. Reaves finalizou o Script de Requiem em maio de 1985. Para sua surpresa (e a de todos), a série foi encerrada bruscamente e este roteiro acabou nunca saindo do papel. Gary Gyrax explica o fato: “Em 85, a equipe do desenho se reuniu com os executivos da Marvel e da CBS e foi decidido que a série continuaria na temporada seguinte. Os seis garotos – mais velhos e experientes – seriam chamados de volta ao mundo da Caverna do Dragão pelo Mestre dos Magos. Três scripts do desenho foram feitos e eu até aprovei um deles. Mas algumas dificuldades surgiram. A D&D Corp. fechou e a CBS junto com a Marvel decidiu não continuar mais com o desenho. A nova série acabou cancelada antes mesmo de ser produzida”. Caso resolvido e encerrado. Só falta agora a Globo voltar a exibir Caverna do Dragão. Os fãs saudosos agradecem.
O FINAL QUE NINGUÉM VIU
Requiem pode ser considerado o verdadeiro final de Caverna do Dragão. Escrito há quase quinze anos, a história traz algumas revelações surpreendentes e um desfecho que certamente agradaria os fãs. “Eu gostaria que o episódio se chamasse Redemption (Redenção), mas a emissora achou que este nome dava muito na cara”, diz Michael Reaves. Com a série cancelada, o roteiro nem chegou a virar desenho.