sexta-feira, 22 de março de 2013

Morbus.avi (parte final)


Ultima parte da creepypasta "morbus.avi" traduzida!,espero que tenham gostado dessa série,se gostaram comentem!,se não leram as quatro primeiras partes leiam!os links estão logo abaixo:

parte 1: http://creepypastadark.blogspot.com.br/2013/03/morbusaviparte-1.html
parte 2: http://creepypastadark.blogspot.com.br/2013/03/morbusaviparte-2.html

parte 3: http://www.creepypastadark.blogspot.com.br/2013/03/morbusavi-parte-3.html
parte 4:http://creepypastadark.blogspot.com.br/2013/03/morbusaviparte-4.html:
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Eu enterrei minha cabeça em meus braços, a agonia torturava meu corpo. Senti as lágrimas dos meus olhos arderem e escorrerem pelo meu rosto. Eu soluçava alto; implorando a um deus que eu não tinha mais certeza se existia.

Não. Não, não, não. Por que, por que nós? Por que nós?

Minhas perguntas nunca foram respondidas. Meu corpo estava envolto em dor lancinante, a pior que eu já senti, pior do que ontem ou no dia anterior. Era como se alguém tivesse encravado um ferro quente na minha garganta e pressionado o metal ardente contra as paredes do meu estômago.

Eu estava quase morrendo. Eu pensei amargamente. Eu vou morrer.

Eu tossi e engasguei, algo quente e pegajoso tentou forçar-se a sair pela minha garganta. Eu instantaneamente vomitei, espirrando aquele líquido escuro como petróleo no chão. Engasguei, tentando recuperar o fôlego. Minha garganta queimava e minha visão estava turva.

Eu me senti tão distante e tonto. Meu corpo começou a doer. Eu senti  um grande tremor na minha cabeça, como se um martelo não parasse de bater  contra o meu crânio. Senti-me tonto e em breve, a escuridão do sono surgiu.

Quando acordei,senti o gosto amargo e salgado de couro na minha boca. Eu estava preso a uma mesa de aço frio, minha visão estava sendo ofuscada por uma luz intensamente brilhante. Eu estava cercado pela escuridão. Ignorando a dor que senti pelo meu corpo em ondas, eu tentei lembrar como havia parado aqui.

A realidade me deu um tapa na cara, e eu estava envolvido numa verdadeira fria

Eu gritei, gritei, apesar do pedaço de couro preso entre os dentes. Lágrimas escorriam dos meus olhos. Eu balancei a cabeça e tentei quebrar as algemas, tentando escapar, para tentar fugir,notei que era em vão.rapidamente fui levado para uma mesa de metal. desmaiei

Quando acordei,abri os olhos, ainda estava tonto e com dor, eu vi cinco medicos. Seus dedos pálidos estavam apontados para meu rosto. Eu soluçava, minha voz saltava pela sala quase vazia. Minha garganta queimava como brasa. O mais alto dos médicos acenou para os outros irem embora, depois voltou para o meu lado, levantando e empunhando um bisturi em sua mão enluvada.

Senti a morte ameaçando envolver suas mãos geladas em torno de minha garganta enquanto eu corria para tentar fugir. Este não era um sonho,  talvez fosse um pesadelo horrível,do qual eu jamais iria acordar, meu coração batia contra meu peito. Não,não era um sonho e tampouco um pesadelo, era tudo real.

Eu entendi agora.

Morbus, o nome do arquivo, uma palavra que eu havia aprendido numa aula de língua estrangeira, era o nome em latim para a doença.
Me lembrei do texto que sempre aparecia no vídeo enchendo a parte inferior da tela.

" O objeto foi confirmado com a infecção, uma cirurgia imediata será iniciada."

Eu percebi , eu entendi perfeitamente agora. Antes eu estava tão doente, tão doente que eu não conseguia pensar com clareza. Mas eu conseguia pensar com clareza nesse momento.

Nós fomos infectados. Nós fomos infectadas pela doença que apodrece o ser humano de dentro para fora. O vídeo me contagiou, e agora os médicos tiveram de me operar. É por isso que eu me senti tão mal e enjoado enquanto assistia ao vídeo, os sintomas horríveis que  tive,era tudo realidade.

O doutor que estava diante de mim estalou em suas luvas, ainda segurando o bisturi. Em seguida, ele puxou um dispositivo de gravação de seu bolso. Com uma voz morta e oca, nojenta e áspera,exclamou:

" O objeto foi confirmado com a infecção uma cirurgia imediata será iniciada."


SONHOS SOBRENATURAIS

A uma semana atras eu comecei a ter uma sequencia de sonhos estranhos, na primeira noite sonhei com uma menina, linda era branquinha como a neve, cabelos cumpridos e negros, o rosto de um anjo, ela me era familiar, parecia que eu a conhecia muito bem, mas por mais que eu me esforçasse por algum motivo eu não conseguia saber quem era. Ela estava aos pés da minha cama, me olhando, quando ela percebeu que eu a estava vendo ela se dirigiu para fora do quarto,eu não estava com medo, eu comecei a segui-la ela foi até a ponta da escada, não parecia os degraus da escada de casa, eles estavam muito escuro, e pelo que percebi a escada era muito mais alta. Ela olhou pra mim e sorriu, atras dela eu vi uma massa negra, senti um cheiro estranho, e aquela massa em forma de homem a empurrou, ela caiu todos os degraus da escada desajeitada, pude ouvir o barulho de seu pescoço se partindo. eu fiquei horrorizada com a cena, quando voltei meus olhos para a “massa” ela já havia sumido. eu acordei apavorada aquele dia, eu fiquei horas pensando sobre aquele “sonho” sobre a menina, eu não conseguia me lembrar do rosto dela.

Na segunda noite eu sonhei com uma borboleta linda, pensei que deveria ser uma coisa boa né… eu segui a borboleta até um comodo da casa em que eu estava no sonho, e vi um corpo no chão, quando olhei melhor, percebi que era um cadáver, mas não consegui reconhecer nenhum traço dele, não sabia se era homem ou mulher, seu rosto estava deformado, impossível de ser descrito. a borboleta pousou sobre o corpo e lá ficou, eu acordei com uma sensação estranha, o telefone tocou de manhã, era a mãe de uma de minhas amigas, ela me disse que minha amiga tinha caído da escada, ela foi internada, eu fui visita-lá e quando a vi percebi seu pescoço quebrado, me lembrei do sonho, e finalmente lembrei o rosto da garota do sonho, Era Ana, minha amiga que estava na minha frente internada.

Na terceira noite eu fui me deitar rezando pra não ter mais esses sonhos, então adormeci, eu estava na mesma casa do ultimo sonho, eu estava parada na frente de uma porta branca eu estava morrendo de curiosidade, porém lutando contra ela por medo, eu ouvi um barulho estranho vindo do comodo de baixo e ele estava se aproximando, o medo de aquilo ser um monstro foi tão grande que eu só tive um impulso, abrir a porta e entrar no comodo, eu fechei a porta rapidamente, eu senti uma sensação estranha correndo meu corpo, eu olhei pra trás e vi como se fosse uma sala gigante branca, no centro tinha uma cama linda branca e em cima dessa cama estava a garota do primeiro sonho, Ana, minha amiga, ela estava deitada na cama morta com uma expressão de paz, mas aos poucos a face dela foi ficando meio estranha, não era como se ela estivesse mudando a expressão era como se o rosto dela mudasse de angelical para demoníaco, eu vi algo se formando ao lado da cama, não era preto, mas sim vermelho amarronzado, era estranho, quando aquilo terminou de se formar eu fiquei apavorada, era um demônio! eu me virei de volta pra porta e comecei a bater nela desesperadamente, eu tentava abrir ela mas

não conseguia, foi quando senti um ventinho frio na minha nuca, eu olhei pra trás e estava ele ali aparado a milímetros de mim, eu

acordei desesperada com aqueles olhos na minha mente, aqueles olhos me olhando bem fundo, como se ele tivesse lido minha alma, eu estava desesperada. Levantei e por um acaso olhei de baixo da cama, procurando meu calçado, não achei e quando me viro, levantando. Me deparei com Ana, ela estava toda desconfigurada, ela me empurrou para a parede me enforcando. Senti uma apontada forte, vindo do lado esquerdo do meu corpo. Quando deparei por mim, estava completamente possuída por um demônio. Alem dele se aproveitar de mim, me matou em seguida, então cuidado. Quando você sonhar com algo parecido, é por que irei está ao seu lado.

VOCÊ LEMBRA-SE DE MIM? VOCÊ COSTUMAVA ME VER AOS CANTOS DA CASA QUANDO...

Você lembra-se de mim? Você costumava me ver aos cantos da casa quando era criança, na esperança que eu me afastasse. Eu sou aquele que fez sua fé aumentar, de tanto você rezar para escapar, eu sempre vi você dormir, e você sempre achando que um dia eu ia partir.
Em meio aos brinquedos espalhados ao chão, crianças levadas não são privilegiadas, seus choros, seus medos, seus pesadelos, todos com uma fonte em comum, não é por que você ficou mais velho que eu te abandonei. As luzes de lanternas fracas mostram minhas sombras pela casa, aos espelhos meu reflexo estampado, a parte escura da casa sempre meu lar, por que você não vem brincar? Eu prometo que você
irá adorar! Segure seu pequeno urso, talvez ele te proteja, acho difícil. Grite aos seus pais, eles não irão te ouvir. Chame seus irmãos, se algum deles estiver entre nós ainda. Você consegue ouvir meus passos? Você consegue ouvir minha respiração? Você pode sentir meu cheiro? Toda noite aqui para te aterrorizar, o arrepio em seu pequeno corpo, com diversos nomes e faces, mas os mesmos olhos vazios. Você pode correr nos cobertores se esconder, eu ainda estou a lhe ver. Sede? Vontade de ir ao banheiro? Oportunidades! 
Talvez eu consiga te alcançar, ou talvez em sua cama seus pés eu vá puxar, é melhor se cuidar… Pois eu vou estar lá…