domingo, 24 de março de 2013

Faceless

Oi gente, primeiramente desculpem pelo tempo que fiquei sem postar. Estava procurando uma boa creepypasta. Achei e aí está ela:

Trecho de um Jornal de 1983:

As autoridades locais encontraram uma gravação de vídeo na casa de um homem desaparecido. A policia foi chamada no final da noite, quando os vizinhos reclamaram de gritos e o barulho de objetos sendo jogados na casa. Quando a polícia chegou eles escutaram o que parecia ser um som de um tiro, mas quando chegaram ao apartamento do homem, não havia ninguém lá. O homem tinha 20 anos e tinha uma tatuagem de anjo em seu pescoço.

"Ei Jim, você ainda está com a fita?"

"Não, senhor."

"A fita dava sons estranhos e imagens sem sentido. Eu quase pensei que não daria certo, mas ai a tela de azul ficou preta de uma hora para outra."

"O nome dele? Ah, o nome dele era Stills Henry. Eu encontrei uma fita chamada "O canal de neve".

"Eu gravei como prova de que espíritos tentam fazer contato com as pessoas de várias formas. Tenho ajudado muitas pessoas a superar sua dor da perda de um ente querido, permitindo que eles se comuniquem com eles."

"Mas também tenho notado, que alguns espíritos tentam entrar em nosso mundo por meio deste 'portal'. Me disseram para destruir a fita, porque um 'deles' pode acabar vindo para o nosso mundo."

A fita mostrava os homens fugindo da casa, quando de repente ouviram um grito vindo da tv.

"Essa foi a última coisa que eu ouvi, quando surgiu uma criatura sem rosto através da tv. Ela tinha uma boca grande coberta de sangue. Nos seus dentes, um pedaço de pele, com uma tatuagem de anjo sobre ela."

Os policiais que assistiram a fita naquela noite desapareceram misteriosamente.




Fonte: Lua Pálida

O Manual Completo do Suicídio

Olá galerinha!!!
Meio sonolenta, mas já voltando a ter disposição! Ouvindo a linda Anne Nurmi, ainda na época do Two Witches, cantarolando "your blood is mine, mine, mine...", que começo está postagem...
E se hoje eu contasse para vocês que existe um manual do suicídio? O Manual completo, detalhado, para que o leitor, possa confortavelmente dar fim a sua existência?


O Manual Completo do Suicídio ( 完全自殺マニュアル), foi escrito em 1993 por Wataru Tsurumi, tem 198 páginas, onde ele explica detalhadamente os métodos , quais são mais dolorosos, mais eficazes, mais rápido...Até mesmo é discutido no livro a preparação para o ato.

Apesar do tema polêmico , o livro vendeu milhões de cópias. Ele não fica de mimimi no livro não, ele detalha pragmaticamente os métodos, sem alusões a filosofia, religião ou sentimentalismo. Ele só faz uma única pergunta: "Por que alguém precisa viver?".
O livro é dividido em 11 categorias, 11 formas de cometer o suicídio:
Overdose.
Enforcamento.
Auto-defenestração (ato de jogar algo pela janela, ou seja, se jogar pela janela).
Corte de pulso e carótida.
Colisão de carro.
Envenenamento por gás.
Choque elétrico.
Afogamento.
Auto Imolação.
Congelamento.
Outros.

Cada capítulo inicia com um gráfico, que descreve o método, a dor que ele causa, a preparação que se precisa para o ato, como o o corpo ficará após a morte; como ele irá aparentar a outras pessoas e o quanto ele é letal. As caveirinhas, indicam o quão eficaz o método é.
No Japão o livro não foi proibido, apesar de em alguns casos de suicídio, ter sido encontrado o livro próximo ao local do ato. Lá eles só censuram órgãos genitais, e somente em alguns lugares o livro foi rotulado como "yugaitosho" ou seja "perigoso à saúde", (acho que se escreve corretamente yuugai tosho, que significa "livros nocivos").


No Japão o suicídio não é visto como é aqui, como quase um tabu, condenado pela religião. Lá o suicídio já foi visto como algo honroso, um ato de coragem, até mesmo de lealdade. Até existem histórias de samurais, que quando estavam apaixonados, preferiam se matar, do que quebrarem suas regras.

Dizem que a taxa de suicídio aumentou depois do lançamento do livro, mas isso não é comprovado.


Eu ainda acho que as pessoas tem o direito de escolha, mas se você anda meio mal, de um tempo e uma segunda chance, converse com alguém de confiança. E não adianta criar esperança, o livro ainda não tem tradução, a não ser que você saiba ler em JAPONÊS.

FONTE:O Limbo

O ritual da estática



Quando eu ajudei meu amigo a se mudar da sua casa antiga, encontrei um pedaço amassado de papel. Quando abri, ele era todo cheio de desenhos estranhos e letras amassadas ilegíveis. Pareciam ser instruções. A primeira imagem que consegui ver nitidamente foi de uma velha televisão. Uma daquelas bem velhas com antenas grandes. Ao lado da TV havia uma pessoa, e de cada lado do corpo havia uma marca atrás. Também notei que havia essas mesmas marcas ao lado da TV, o que implicava que as marcas estavam designando o comprimento, para que esse processo, a pessoa deveria “caber” dentro da televisão. Antes de eu continuar olhando o papel, mostrei para meu amigo. Ele fez a mesma expressão que dúvida e confusão que eu fiz quando olhou o papel, e disse que havia retirado uma TV similar a do desenho de um dos quartos de cima da casa antiga e estava trazendo para a nova. “Deve ser algo que as crianças desenharam a um longo tempo atrás” e “longo tempo atrás”, quer dizer algo por volta de 1935. Era uma casa cara, e a família bem rica, uma das primeiras a ter uma televisão. Perguntei a ele se poderia ficar com o papel, e ele realmente não se importou com isso. Pensei em tentar fazer uma versão mais compreensível e reproduzir o procedimento.



Normalmente eu não consideraria uma atividade tão suspeita, mas o ritual parecia levar ao autoconhecimento e eu poderia me utilizar de algumas técnicas de relaxamento mental. Decidi digitar as instruções para que ficassem mais fáceis de entender. Após mais ou menos de uma hora de interpretação, concluí as seguintes instruções:


Requerimentos:

1.     Você deve ter uma televisão que seja de seu tamanho ou maior que a largura de seu corpo.
2.     Você deve ter uma banheira e vela.
3.     Sua televisão deve ser audível mesmo do banheiro.
4.     Você vai precisar de algum modo de saber as horas, deixe um celular ou um relógio no banheiro.

Passos:

1.     A meia-noite coloque velas no banheiro e as acenda. Encha a banheira com água. Todas as luzes da casa devem estar apagadas antes que você prossiga para o próximo passo.
2.     Ligue a televisão. Mude o canal até encontrar um que seja só estática. O som deve provir da própria televisão, e não de caixas de som/estéreos conectadas a ela. Sente-se de frente para a televisão e diga seu nome. Nada mais.
3.     Entre na banheira e simplesmente relaxe. Ouça o som da estática vindo da TV. Fique confortável e aguarde até uma hora da manhã. Então ligue a torneira da banheira. Você precisará sair e desligar a TV. Precisará então voltar ao banheiro e desligar a água. Se a banheira transbordar, bem, você terá uma bagunça para limpar e o ritual acaba para você. Seja rápido, mas não corra. A torneira ligada é para gerar ruído mesmo quando a TV for desligada. Volte para a banheira e deixe a água ser drenada (entrar no ralo). Quando estiver vazia, saia da banheira (e então pode colocar suas roupas de volta, eu suponho).
4.     Apague todas as velas, e lentamente direcione-se até a televisão que você desligou. Tenha certeza que deixou seu celular ou relógio no banheiro. Enquanto se aproxima, chame seu próprio nome, como se estivesse tentando encontrar alguém. Ao chegar à televisão, ponha as mãos sobre a tela e posteriormente a testa.
5.       Fale sobre si mesmo (no papel havia desenhado um balão de palavras ao lado da pessoa com uma pessoa dentro do balão, então essa foi a minha interpretação).
6.     Agora, você deve confiar no seu próprio senso de tempo. Se você acredita que são três da manhã ou mais tarde, retorne ao banheiro. Ligue a luz.

No último quadrinho do papel aparece a figura de duas pessoas após a luz ser ligada, uma delas sendo normal e a outra com o corpo feito de estática.


Este ritual é de caráter meditativo e não estou ciente de possíveis riscos. Faça-o por livre e espontânea vontade.

Fonte(s): www.creepypastabrazil.blogspot.com.br