segunda-feira, 5 de maio de 2014

Olá pessoas, tudo bem com vocês ?
Devido à alguns problemas, não poderei postar frequentemente aqui no blog, por uma semana ou duas.
Não se esqueçam de mandar suas historinhas no meu e-mail.
Boa Leitura!

Hyaku-Monogatari

Este é um ritual japonês clássico para a convocação de um fantasma, chamado Hyaku-Monogatari. Deve ser feito na Lua Nova. Prepare três quartos, perto uns dos outros. A sala em que grupo se reúne deve ser completamente escura, e a sala ao lado deve estar da mesma forma. O terceiro quarto deve conter uma andon (uma lanterna feita de papel) e um espelho sobre a mesa.
O papel em que a andon será feita deve ser de cor azul. Todos os participantes também devem estar vestidos de azul, e todos devem entrar na primeira sala. Não leve qualquer armas ou objeto perigoso, mas salvo em casos de servir como decoração religiosa.
Quando uma história é contada, o narrador tem que tatear seu caminho no escuro para a terceira sala onde ele deve para pegar um andon, olhar-se no espelho, e voltar para a primeira sala mais uma vez. O grupo é autorizado a continuar a narração de histórias, enquanto o narrador anterior está fora. As histórias aqui não tem que ser só sobre fantasmas ou monstros, podem ser também histórias de enigma ou uma maldição. Quando todas as histórias são contadas, algo sobrenatural vai acontecer.
O verdadeiro propósito desse ritual era testar a coragem, e não enfrentar o risco de convocar um ser sobrenatural.


fonte: http://creepypasta.wikia.com/wiki/100_Ghost_Stories_(Hyaku-Monogatari)

Casa dos Rostos

Ao entrar em sua modesta cozinha em uma abafada tarde de agosto de 1971, Maria Gomez Pereira, uma dona de casa espanhola, espantou-se com o que lhe pareceu um rosto pintado no chão de cimento. 
Estaria ela sonhando, ou com alucinações? Não, a estranha imagem que manchava o chão parecia de fato o esboço de uma pintura, um retrato.
Com o correr dos dias a imagem foi ganhando detalhes e a noticia do rosto misterioso espalhou-se com rapidez pela pequena aldeia de Belmez, perto de Cordoba, no sul da Espanha. Alarmados pela imagem inexplicável e incomodados com o crescente número de curiosos, os Pereira decidiram destruir o rosto; seis dias depois que este apareceu, o filho de Maria, Miguel, quebrou o chão a marretadas. Fizeram novo cimento e a vida dos Pereira voltou ao normal.
Mas não por muito tempo. Em uma semana, um novo rosto começou a se formar, no mesmo lugar do primeiro. Esse rosto, aparentemente de um homem de meia idade, era ainda mais detalhado. Primeiro apareceram os olhos, depois o nariz, os lábios e o queixo.
Já não havia como manter os curiosos a distância. Centenas de pessoas faziam fila fora da casa todos os dias, clamando para ver a "Casa dos Rostos". Chamaram a policia para controlar as multidões. Quando a noticia se espalhou, resolveu-se preservar a imagem. Os Pereira recortaram cuidadosamente o retrato e puseram em uma moldura, protegida com vidro, pendurando-o então ao lado da lareira.
Antes de consertar o chão os pesquisadores cavaram o local e acharam inúmeros ossos humanos, a quase três metros de profundidade. Acreditou-se que os rastos retratados no chão seriam dos mortos ali enterrados. Mas muitas pessoas não aceitaram essa explicação, pois a maior das casas da rua fora construída sobre um antigo cemitério, mas só a casa dos Pereira estava sendo afetada pelos rostos misteriosos.
Duas semanas depois que o chão da cozinha foi cimentado pela segunda vez, outra imagem apareceu. Um quarto rosto - de mulher - veio duas semanas depois.
Em volta deste ultimo apareceram vários rostos menores; os observadores contaram de nove a dezoito imagens.
Ao longo dos anos os rostos mudaram de formato, alguns foram se apagando. E então, no inicio dos anos oitenta, começaram a aparecer outros.
O que - ou quem - criou os rostos fantasmagóricos no chão daquela humilde casa? Pelo menos um dos pesquisadores sugeriu que as imagens seriam obra de algum membro da família Pereira. Mas alguns quimicos que examinaram o cimento declararam-se perplexos com o fenômeno. Cientistas, professores universitários, parapsicólogos, a policia, sacerdotes e outros analisaram minuciosamente a imagem no chão da cozinha de Maria Gomes Pereira, mas nada concluiram que explicasse a origem dos retratos.