terça-feira, 23 de outubro de 2012

A frase maldita



"Tome um assento, essa história vai lhe tomar um tempo." Disse o guarda a Dovakiin.

Dovakiin puxou um assento e começou a ouvir,a luz da fogueira dava um to grave ao rosto do guarda.
"A história começa anos atrás. Eu era o corredor mais rápido de Rorikstead, mas a vida era entediante como pastor de ovelhas. Decidi seguir uma vida de aventura como muitos jovens faziam. Tomei minha espada, meu escudo e minha coragem e busquei por glória. Não podia me enganar, um urso ou um troll já seria demais para mim, quem dirá males maiores que povoavam essa terra, mas eu tinha coragem, como já disse. Pretendia poder derrotar os grandes demônios dos contos antigos, mas sem conhecimento não chegaria a lugar nenhum. Entretanto, nenhum mentor me aceitava. 'Muito apressado e arrogante', eles sempre diziam. Sem necessidade que eu diga, me senti destruído e tolo. Na estrada de volta para casa uma chuva começou a cair, que só aumentava o buraco em meu coração, então raios e trovões começaram a cair."

Dovakinn parecia estar ouvindo a história pela metade. Sua atenção estava sendo atraída por outra coisa.

"Quando virei meus olhos, percebi que não era uma mera tempestade de raios. A eletricidade provinha de um terrível mago usando os trajes mais negros que eu já vi em minha vida, e estava indo para Rorikstead! O mago estava invocando algo, e, apesar de minha falta de treino, corri contra ele com minha espada. Ele claramente não me conhecia, pois começou a correr de mim. Eu fui rápido demais para ele, e velozmente empalei-o nas costas. Entretanto, atrás de mim, havia uma terrível abominação do reino de Oblivion. Ao que me virei para lhe golpear, levei uma pancada na cabeça e desmaiei. Quando acordei, fui recebido por um vigia de Stendarr. Ele me disse que eu fiz muito bem em matar o mago, mas havia muito o que ser feito ainda. Viajamos pela terra derrotando as criaturas de Oblivion que toda sorte de magos haviam invocado."

O bardo começou a tocar uma música lenta e caída, que só trouxe mais agonia para a história do guarda.

"De qualquer modo, todas as coisas boas chegam a um fim, e logo meus dias como aventureiro terminariam. Um dia, eu estava fora buscando lenha, e quando voltei, o vigia que me acompanhara nas minhas jornadas estava morto. Acima do corpo do meu amigo, havia um demônio como eu nunca havia visto antes. Magro, seco, como se estivesse morrendo de fome, seus dedos eram garras pontiagudas, sua boca era como de uma sangue-suga e tinha uma cauda longa e fina, que terminava em espinhos. Suas pernas eram finas e terminavam em cascos pontiagudos, não pareciam fortes o suficiente para sustentar o corpo da criatura. Ele pegou o arco de meu amigo que estava no chão, e atirou em meu joelho."

O guarda olhou para baixo e choramingou dizendo: "A criatura disse; Eu costumava ser um aventureiro como você, mas então levei uma flecha no-" (N.T: Frase original: I used to be an adventurer like you, but then I took and arrow to the knee.)

"Quieto, homem velho"; o guarda foi rudemente interrompido por Dovakiin. Ele ouviu o silêncio por minutos até que o grito de dragão foi bradado e sacudiu a taverna.

"Dragão!" o povo gritou. O guarda correu para fora para lutar, mas foi rapidamente comido.

O mesmo guarda agora assombra Skyrim, possuindo outros guardas e fazendo eles pronunciarem essa mesma mensagem para Dovakiin. Você pode fazer piada com ele, você pode se recusar a atender seu chamado, você pode até matá-lo, mas há uma coisa que você nunca deve fazer. Nem que se encontre no abismo da loucura, eu lhe imploro.

Nunca repita a frase amaldiçoada.



FONTE:Creepypasta Brasil

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