''Me Ajude mamãe. Eles estão debaixo da minha cama!''
Math se abaixa e aproxima de seu filho que está todo encolhido e coberto com os lençois, deixando apenas aparecer seus olhos verdes e assustados.
''Meu filho, toda noite sempre tem uma historia dessas. Um monstro debaixo da cama, ou dentro do armário ou até mesmo na sua caixa de brinquedos. Não há por que ter medo deles!''
''Não tenho medo deles mamãe. Tenho medo do que eles estão se escondendo...''
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
O Verme da Mongólia
O verme da Mongólia (Ou Mongolian Death Worm: Minhoca Mortal Mongólica*) é uma criatura criptozoológica que supostamente habita o deserto de Gobi, deserto que ocupa parte da China e da Mongólia (Que, claro, é de onde vem seu nome.)
1. Descrição.
O verme da Mongólia é descrito como uma minhoca vermelha que mede entre 0,5 a 1,0m de comprimento e seria muito grossa. Ela não é lá muito grande em comprimento, mas aqueles que já avistaram a criatura dizem que ela solta uma discarga elétrica para matar suas vítimas, e cospe ácido através de uma abertura em uma de suas pontas, que corrói qualquer coisa em que encosta e que pode matar um homem. Há também outras variações; alguns dizem que o verme possui espinhos em suas extremidades, outros dizem que possui manchas pretas pelo corpo.
O explorador Roy Chapman Andrews, que foi o primeiro a mencionar a criatura abertamente (Ver abaixo), fez uma descrição da criatura com base em relatos que ouvira:
Tem o formato de uma salsicha e tem aproximadamente meio metro de comprimento, não possui cabeça ou pernas e é tão venenoso que apenas um toque pode levar à morte instantânea. Vive nas áreas mais isoladas do Deserto de Gobi...
Ivan Mackerle, explorador Tcheco, também fez uma descrição breve da criatura, quase igual a de Andrews, mas dizendo que o verme lembrava muito o intestino de uma vaca (Por ser muito vermelho e comprido) e era tão grosso quanto um braço humano. O explorador também descreve alguns hábitos do verme da Mongólia, dizendo que este se move "de modo estranho"; às vezes rolando na areia, outras vezes espremendo suas extremidades para se mover. O verme também preferiria sair em dias chuvosos ou logo após uma chuva, que é quando ele se torna mais perigoso por causa da descarga elétrica que solta, aumentando a distância do ataque.
Há também quem acredite que a criatura hiberna em quase todo o ano, saíndo apenas durante os meses de Junho e Julho.
2. Avistamentos
As histórias mais comuns vem de nômades mongóis que passam pelo deserto, e que afirmam terem avistado o verme durante estas passagens.
Não há uma data certa para os primeiros avistamentos do verme da Mongólia. Mas a primeira vez em que foi mencionada para o mundo aconteceu em 1926, no livro On the Trail of the Ancient Men (N/T: Na trilha do Homem Antigo, em tradução livre.), do explorador americano Roy Chapman Andrews.
No livro, Andrews relata as histórias que ouvira enquanto estava na Mongólia.
Apesar de a criatura viver em uma área um tanto quanto isolada no deserto (apesar de o Deserto de Gobi ter este nome, há áreas nele que não possuem areia, apenas pedras e rochas.) e que a maioria de seus avistamentos acontecem através de nômades, os relatos de que a criatura foi vista continuam a acontecer. Desde 2005, vários programas de TV foram atrás do verme, mas sem resultados conclusivos ainda.
*Tanto 'Mongol' quanto 'Mongólico' podem ser usados para explicar a nacionalidade.
Jack, o Estripador(Últimas fotos meio fortes)
Num período de cerca de 70 dias, entre agosto e novembro de 1888, cinco prostitutas foram mortas violentamente no bairro de Whitechapel, em Londres. O modus operandi do assassino era evidente no corpo das vítimas: as mulheres eram mutiladas no rosto, no abdômen e nos genitais, além de apresentar cortes profundos no pescoço e ter os os órgãos removidos.
As mutilações ficaram mais intensas a cada ataque: o estripador não removeu nenhum órgão da primeira vítima, arrancou o útero da segunda, mutilou a face e retirou útero e rins da quarta e, além de dilacerar o corpo e o rosto da quinta prostituta, arrancou-lhe todos os órgãos internos. A única exceção aconteceu na terceira investida. Elizabeth Stride foi encontrada com apenas um corte no pescoço, indicando que Jack provavelmente tenha sido interrompido durante a execução.
Outros seis ataques aconteceram na mesma área, mas a polícia classificou todos eles como parte dos "assassinatos de Whitechapel", outro famoso caso de homicídios em série na época. As investigações envolveram vários policiais, que colheram depoimentos de mais de 2 mil cidadãos. Além disso, mais de 300 pessoas foram investigadas como suspeitas e 80 delas foram detidas para interrogatório.
A insatisfação popular pela falta de resultados da investigação motivou a formação do Comitê de Vigilância de Whitechapel. Esse grupo de civis começou a se intrometer nas investigações, patrulhando ruas em busca de suspeitos e contratando detetives particulares para interrogar testemunhas.
O estripador escreveu três cartas, mas acreditava-se que duas delas tenham sido forjadas por jornalistas para aumentar a popularidade dos crimes. A mais famosa, intitulada Do Inferno, foi parar nas mãos do líder do Comitê. Nas outras duas mensagens, o serial killer assinou como Jack, mas a escrita e o conteúdo eram incompatíveis com a carta original. As hipóteses mais difundidas sobre o perfil do matador indicavam que ele seria um morador do bairro ou um senhor de alta classe, médico ou aristocrata, que visitava Whitechapel nos fins de semana.
A combinação da brutalidade nos assassinatos e da atenção dada aos ataques pelos jornais ajudou a tornar Jack, o Estripador, famoso mundialmente, mesmo com a precaridade dos meios de comunicação da época. O assassino virou um personagem lendário e aparece, até hoje, em obras de ficção, da literatura ao cinema, além de motivar passeios turísticos em Whitechapel. Em 2006, Jack foi eleito pelos leitores da revista BBC History como o pior britânico de todos os tempos.
Onde atuava: Londres, Inglaterra
Período de atividade: 1888
Vítimas: 5 mulheres
Método: Facadas e cortes com instrumentos cirúrgicos
Suspeitos: Montague John Druitt, Seweryn Ktosownski, Aaron Kosminski, Michael Ostrog,
John Pizer, James Thomas Sadler, Francis Tumblety.
Filme: From Hell ( Do Inferno ) é um filme norte-americano de 2001, um suspense ambientado na Londres do séc. XIX cujo mote é o famoso caso envolvendo o serial killer inglês Jack, o Estripador. O filme foi dirigido pelos irmãos Hughes (Albert Hughes e Allen Hughes) e é estrelado, por Johnny Depp, Heather Graham, Ian Holm e Jason Flemyng.
Carta Do Inferno:
Foto das vítimas:
1ª vítima:
Mary Ann Nichols
2ª vítima:
Annie Chapman
3ª vítima:
Elizabeth Stride
4ª vítima:
Catherine Eddowes
5ª e última vítima:
Mary Jane Kelly
Fonte:Creepypasta(cripta virtual)
As mutilações ficaram mais intensas a cada ataque: o estripador não removeu nenhum órgão da primeira vítima, arrancou o útero da segunda, mutilou a face e retirou útero e rins da quarta e, além de dilacerar o corpo e o rosto da quinta prostituta, arrancou-lhe todos os órgãos internos. A única exceção aconteceu na terceira investida. Elizabeth Stride foi encontrada com apenas um corte no pescoço, indicando que Jack provavelmente tenha sido interrompido durante a execução.
Outros seis ataques aconteceram na mesma área, mas a polícia classificou todos eles como parte dos "assassinatos de Whitechapel", outro famoso caso de homicídios em série na época. As investigações envolveram vários policiais, que colheram depoimentos de mais de 2 mil cidadãos. Além disso, mais de 300 pessoas foram investigadas como suspeitas e 80 delas foram detidas para interrogatório.
A insatisfação popular pela falta de resultados da investigação motivou a formação do Comitê de Vigilância de Whitechapel. Esse grupo de civis começou a se intrometer nas investigações, patrulhando ruas em busca de suspeitos e contratando detetives particulares para interrogar testemunhas.
O estripador escreveu três cartas, mas acreditava-se que duas delas tenham sido forjadas por jornalistas para aumentar a popularidade dos crimes. A mais famosa, intitulada Do Inferno, foi parar nas mãos do líder do Comitê. Nas outras duas mensagens, o serial killer assinou como Jack, mas a escrita e o conteúdo eram incompatíveis com a carta original. As hipóteses mais difundidas sobre o perfil do matador indicavam que ele seria um morador do bairro ou um senhor de alta classe, médico ou aristocrata, que visitava Whitechapel nos fins de semana.
A combinação da brutalidade nos assassinatos e da atenção dada aos ataques pelos jornais ajudou a tornar Jack, o Estripador, famoso mundialmente, mesmo com a precaridade dos meios de comunicação da época. O assassino virou um personagem lendário e aparece, até hoje, em obras de ficção, da literatura ao cinema, além de motivar passeios turísticos em Whitechapel. Em 2006, Jack foi eleito pelos leitores da revista BBC History como o pior britânico de todos os tempos.
Onde atuava: Londres, Inglaterra
Período de atividade: 1888
Vítimas: 5 mulheres
Método: Facadas e cortes com instrumentos cirúrgicos
Suspeitos: Montague John Druitt, Seweryn Ktosownski, Aaron Kosminski, Michael Ostrog,
John Pizer, James Thomas Sadler, Francis Tumblety.
Filme: From Hell ( Do Inferno ) é um filme norte-americano de 2001, um suspense ambientado na Londres do séc. XIX cujo mote é o famoso caso envolvendo o serial killer inglês Jack, o Estripador. O filme foi dirigido pelos irmãos Hughes (Albert Hughes e Allen Hughes) e é estrelado, por Johnny Depp, Heather Graham, Ian Holm e Jason Flemyng.
Carta Do Inferno:
Foto das vítimas:
1ª vítima:
Mary Ann Nichols
2ª vítima:
Annie Chapman
3ª vítima:
Elizabeth Stride
4ª vítima:
Catherine Eddowes
5ª e última vítima:
Mary Jane Kelly
Fonte:Creepypasta(cripta virtual)
Para Onde as Crianças Más vão
Eu deveria ter uns seis ou sete anos, quando eu morava no Líbano. O país foi devastado pela guerra na época, e os assassinatos eram comuns e frequentes. Lembro-me durante uma era particularmente cruel, quando os bombardeios raramente cessavam, gostaria de ficar em casa sentado em frente a minha televisão assistindo a um show muito, muito estranho.
Era um show infantil que durava cerca de 30 minutos e continha imagens estranhas e sinistras. Até hoje eu acredito que o show era uma tentativa secreta dos meios de comunicação usarem táticas de intimidação para manter as crianças no lugar, porque a moral de cada episódio gira em torno de ideologias muito tensas: coisas como, "crianças más ficam até tarde", "crianças más ficam com as mãos debaixo das cobertas quando eles dormem", e "crianças más roubam comida da geladeira à noite."
Era muito estranho, e em árabe ainda para variar. Eu não entendia direito, mas a maior parte das imagens eram muito gráficas e aterrorizantes. A única coisa que eu gravei e não irei me esquecer, foi a cena final. Ela permaneceu quase a mesma coisa em todos os episódios. A câmera aumentava o zoom em uma velha e enferrujada porta fechada. Quanto mais próximo da porta, mais alto os gritos agonizantes se tornariam. Era extremamente assustador, especialmente para a programação infantil. Em seguida, um texto aparecia na tela em leitura árabe: "É para onde as crianças más vão." Eventualmente, a imagem e o som iriam desaparecendo aos poucos, e então seria o fim do episódio.
Cerca de 15 ou 16 anos depois eu me tornei um fotógrafo jornalístico. Esse show ficou marcado em minha mente por toda a minha vida, surgindo em meus pensamentos esporadicamente. Eventualmente, eu cansei disso, e decidi pesquisar sobre o programa. Eu finalmente consegui descobrir a localização do estúdio onde grande parte da programação desse canal tinha sido gravado. Após mais investigação e, eventualmente, viajar para o local, eu descobri que era agora desolada e tinha sido abandonada após a terrível guerra terminar.
Eu entrei no prédio com minha câmera. Ele estava queimado por dentro. Ou um incêndio eclodiu ou alguém queria incinerar todos os móveis de madeira. Depois de algumas horas cautelosamente fazendo meu caminho para o estúdio e tirando fotos, eu encontrei um quarto isolado e fora do caminho. Depois de ter que romper algumas fechaduras velhas e conseguir romper a porta muito pesada, eu permaneci parado e congelado na porta por alguns minutos. Vestígios de sangue, fezes e fragmentos de ossos minúsculos estavam espalhados pelo chão. Era uma sala pequena, e uma cena extremamente mórbida.
Mas o que realmente me chocou e me fez correr desesperadamente de lá foi avistar um microfone pendurado no teto, no meio da sala...
Era um show infantil que durava cerca de 30 minutos e continha imagens estranhas e sinistras. Até hoje eu acredito que o show era uma tentativa secreta dos meios de comunicação usarem táticas de intimidação para manter as crianças no lugar, porque a moral de cada episódio gira em torno de ideologias muito tensas: coisas como, "crianças más ficam até tarde", "crianças más ficam com as mãos debaixo das cobertas quando eles dormem", e "crianças más roubam comida da geladeira à noite."
Era muito estranho, e em árabe ainda para variar. Eu não entendia direito, mas a maior parte das imagens eram muito gráficas e aterrorizantes. A única coisa que eu gravei e não irei me esquecer, foi a cena final. Ela permaneceu quase a mesma coisa em todos os episódios. A câmera aumentava o zoom em uma velha e enferrujada porta fechada. Quanto mais próximo da porta, mais alto os gritos agonizantes se tornariam. Era extremamente assustador, especialmente para a programação infantil. Em seguida, um texto aparecia na tela em leitura árabe: "É para onde as crianças más vão." Eventualmente, a imagem e o som iriam desaparecendo aos poucos, e então seria o fim do episódio.
Cerca de 15 ou 16 anos depois eu me tornei um fotógrafo jornalístico. Esse show ficou marcado em minha mente por toda a minha vida, surgindo em meus pensamentos esporadicamente. Eventualmente, eu cansei disso, e decidi pesquisar sobre o programa. Eu finalmente consegui descobrir a localização do estúdio onde grande parte da programação desse canal tinha sido gravado. Após mais investigação e, eventualmente, viajar para o local, eu descobri que era agora desolada e tinha sido abandonada após a terrível guerra terminar.
Eu entrei no prédio com minha câmera. Ele estava queimado por dentro. Ou um incêndio eclodiu ou alguém queria incinerar todos os móveis de madeira. Depois de algumas horas cautelosamente fazendo meu caminho para o estúdio e tirando fotos, eu encontrei um quarto isolado e fora do caminho. Depois de ter que romper algumas fechaduras velhas e conseguir romper a porta muito pesada, eu permaneci parado e congelado na porta por alguns minutos. Vestígios de sangue, fezes e fragmentos de ossos minúsculos estavam espalhados pelo chão. Era uma sala pequena, e uma cena extremamente mórbida.
Mas o que realmente me chocou e me fez correr desesperadamente de lá foi avistar um microfone pendurado no teto, no meio da sala...
Fonte:Creepypasta Puro
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
O bosque das almas
Há dois dias perdidos naquela mata, tudo parecia o inferno. Eram em oito no início da aventura. Saíam de casa para o bosque das almas com a intenção de beber, fazer sexo e descansar, mas agora os três sobreviventes da chacina corriam por suas vidas, enquanto o assobio aterrorizante os seguia por entre as árvores. Ana Alice, uma linda loira, parecia cansada, seu namorado, Jonas, um rapaz moreno, forte e de olhos verdes, a levava nos braços, e o terceiro era Samuel, um ruivo alto de porte atlético, finalmente avistaram uma cabana antiga, na qual se esconderam.
Essa maldita está brincando com a gente – disse Samuel – nos deixou vivos pra se divertir.
– Nós vamos morrer amor? – perguntou Ana – estou com medo.
– Não tenha – respondeu Jonas a abraçando forte
Enquanto ficavam lá, ouviram o mesmo assobio infernal de algumas horas atrás, quando viram seus amigos serem esquartejados e devorados pelo que parecia ser uma menina branca de cabelos pretos, com dentes afiados e que cortavam como facas. Matava com suas garras afiadas, com a qual furava os olhos e a jugular, comendo as vítimas em seguida.
O assobio foi se intensificando até tornar-se um berro horrendo, e a criatura aparecer atrás do casal, espirrando sangue do rapaz no rosto de sua namorada e devorando-o em sua frente. Ana tentou fugir, mas teve o cabelo puxado e os olhos perfurados, caindo estrebuchando no chão e morrendo lentamente, até ser comida pela criatura. Samuel conseguiu fugir, mas foi posto num manicômio após contar a historia, e ainda foi acusado de ter matado todos os amigos, enquanto no bosque das almas os corpos nunca foram encontrados, e o derramamento de sangue nunca chegaria ao fim.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
O Ritual Proibido
Olá seres obscuros,como estão?
Agora vos trago,uma creepypasta,enviada no email do blog,de um leitor nosso o Matheus Coelho,chamada "O Ritual Proibido".
Espero que gostem,e lembrem-se:CUIDADO!!!
Yuki olhou através da pequena janela do quarto ao perceber que a lua voltara a aparecer. Não conseguia lembrar quando foi a última vez que vira uma lua cheia tão grande como aquela. A forte luz que brilhava nas águas escuras só deixava a vista dali mais incrível. Se realmente tinha que ficar isolada para a purificação aquele definitivamente era o melhor lugar. Tudo que se ouvia naquela região era o som das ondas do mar batendo nas rochas. Yuki gostava, mas não escutava mais nada há dias e já estava começando a se irritar.
Um dos sacerdotes acabara de deixar sua refeição, mas ela nem conseguiu tocar na comida. Não conseguia parar de pensar na sua irmã, que não via há dias. Se Miya estivesse ali provavelmente iria obriga-la a comer, mas não tirava da cabeça as palavras de seu pai. “O futuro da nossa comunidade agora depende inteiramente de vocês, esse será o destino das duas.” Seu pai era o Sacerdote Chefe da vila, e ele próprio um Remanescente. Ele havia realizado o Ritual do Sacrifício com seu irmão gêmeo há quase 25 anos e ele mesmo tivera a ideia de oferecer as filhas para o próximo, após o ritual dos irmãos Miura ter fracassado. Para ele e para quase todos da vila era uma honra. Uma glória eterna para a família. Mas Yuki e Miya Kimura pensavam diferente. Yuki achava extremamente cruel e desnecessário e nunca iria conseguir estrangular a própria irmã.
O novo ritual era dentro de apenas alguns minutos, mas Yuki e Miya tinham armado um plano com o irmão Miura Remanescente. Akira Miura havia orientado as irmãs que quando fossem ser levadas para o ritual elas deveriam correr o mais rápido que puder até o Grande Carvalho, que ficava ao sul da vila. Lá ele iria deixar as irmãs aos cuidados do seu amigo folclorista da cidade, que concordou em ajudar. Akira foi tomado por uma profunda angústia após ter estrangulado seu irmão gêmeo no Ritual do Sacrifício anterior e não queria aquele mesmo destino para suas amigas Yuki e Miya. Yuki sabia que aquele era o único jeito. Não queria mais fazer parte daquele lugar. Teria que se despedir de todos para sempre e iniciar uma nova vida com sua irmã.
Yuki vestiu o quimono branco que havia sido deixado para ela pela manhã e esperou. O Senhor Kimura, pai de Yuki, destrancou a porta minutos depois e entrou no quarto. Yuki pôde ver os Sacerdotes Velados do lado de fora, alguns seguravam tochas e outros carregavam varais budistas de metal.
-Está pronta, minha criança? – disse o pai de Yuki, quebrando o silêncio.
Ela apenas o encarou com seus olhos negros, deixando seu medo transparente. Seu pai forçou um sorriso cínico e estendeu a mão para ela. Como ele podia deixar a filha nessa situação? Como ele podia obrigar que sua própria filha estrangulasse a irmã em um ritual sem sentido? Yuki naquele momento desejou que seu pai estivesse morto.
- As Trevas não irão tolerar outro ritual fracassado. Nós precisamos de vocês – disse com calma.
Yuki nunca entendeu o que seu pai queria dizer com essas tais “Trevas”. Ele também costumava dizer às filhas que gêmeos tinham um poder espiritual muito grande e que elas um dia, assim como ele, iriam participar de uma cerimônia importante.
Yuki andou em direção aos sacerdotes, deixando seu pai com a mão estendida. Os sacerdotes usavam um manto todo preto com apenas um cinto de corda vermelho, o que era incomum para sacerdotes tradicionais. Porém o que era mais incomum era o véu que encobria seus rostos completamente. Yuki não entendia para o que servia aquilo e esperou o sinal de Akira, enquanto seu pai andava em sua direção.
De repente um forte estrondo rugiu. Os sacerdotes olharam surpresos para o clarão. Yuki soube imediatamente que Akira havia conseguido explodir alguma coisa e sabia que aquela era sua única chance. Então, ela começou a correr rapidamente para o sul da vila com seu coração quase escapando pela boca. Ela olhou para trás e viu seu pai gritar alguma coisa, enquanto apontava furioso para ela. Imediatamente vários sacerdotes arrancaram o véu do rosto e correram atrás dela. O local todo estava muito escuro e talvez fosse fácil despista-los. Yuki iria encontrar com Miya no Grande Carvalho se tudo tivesse dado certo pra ela.
Yuki começou a atravessar a ponte de madeira que separava os participantes do ritual do resto da vila. Ela rapidamente pulou o guarda-corpo e se pendurou para fora segurando nas tábuas de madeira. Os sacerdotes cruzaram a ponte sem perceber Yuki e entraram na vila. Ela fez força nas mãos, subiu de volta e foi na outra direção.
Yuki viu Miya de costas para ela aos pés do Grande Carvalho e a chamou. Miya virou-se e pareceu que Yuki estava diante de um grande espelho. Além de gêmeas, Miya parecia ter a mesma expressão doce e suave no rosto. Apesar de ser mais nova Miya sempre cuidou de sua irmã, as vezes quase sendo uma segunda mãe. As duas irmãs se abraçaram forte.
-Você está bem, irmã? – disse Yuki enquanto uma lágrima escorria do seu rosto até cair no ombro de Miya.
-Estou... – Miya olhou para a irmã e continuou – Akira foi capturado, eles o descobriram. Ele disse que o amigo folclorista da cidade estará a nossa espera à beira do lago. Temos que ir pra lá rápido!
-Vocês estão cientes do erro que estão cometendo?
Yuki e Miya gelaram ao verem o Senhor Kimura diante delas e vários sacerdotes atrás dele carregando tochas. As duas começaram a correr rapidamente, adentrando a floresta.
-Peguem-nas! – gritou o Senhor Kimura para os sacerdotes. Eles prontamente obedeceram as ordens e começaram a perseguir as garotas.
Miya era mais ágil e estava deixando Yuki para trás. A floresta era muito densa e nenhuma das duas conseguia enxergar mais que um palmo à frente. Yuki virou-se e viu a luz das chamas das tochas dos sacerdotes se aproximar.
-Miya! Espera! Não me deixa para trás!
-Vem rápido! – virou-se para Yuki enquanto corria.
Miya mesmo assim apressou o passo enquanto tentava lembrar qual era o caminho do lago, mas estava muito escuro... E silencioso de repente. Não conseguia mais ouvir Yuki ofegante. Miya parou e virou-se. Sua irmã não estava mais lá, não tinha mais ninguém.
-Yuki?! Yuki!
Miya começou a tremer, voltou um pouco pelo lado que veio, mas não havia sinal algum de Yuki.
Yuki estava a poucos metros dali e pôde ouvir sua irmã. Ela tentou gritar de volta, mas sua voz não saiu ao virar-se e dar de cara com os sacerdotes. Ela tentou recuar, mas os sacerdotes a agarraram. Ela se debateu com fúria e tentou chuta-los, mas eles começaram a leva-la de volta a vila. Yuki viu alguns sacerdotes irem atrás de Miya.
Yuki foi levada até a casa de um dos moradores. Ela sentou no chão quase soluçando enquanto ouvia os sacerdotes e residentes da vila ao seu redor tentando decidir como eles realizariam o ritual agora. Seu pai estava entre eles.
-Não temos mais tempo, Miya não voltará! O ritual deve ser realizado hoje ou as Trevas reinarão sob nossa comunidade! – disse o Sacerdote Chefe, o Senhor Kimura.
-Pai, por favor... Não faz isso! – Yuki soluçou.
O Senhor Kimura curvou-se para Yuki e limpou suas lágrimas do rosto.
-Não chore, minha criança. Há sacrifícios que devem ser feitos para um bem maior.
Yuki não percebeu nenhuma emoção na frase dele. Ela e sua irmã haviam sido criadas por seu pai com mãos de ferro. Ele sempre fora severo e duro, mas ela não imaginaria que um dia iria implorar por sua vida a ele. O Senhor Kimura ordenou que levassem Yuki até o Abismo Oco.
Yuki andou no meio dos Sacerdotes Velados até uma parte da vila onde nunca tinha ido antes. Ela viu uma corda improvisada amarrada em uma parte de madeira do telhado de uma casa próxima. A ponta da corda estava atada de modo a formar um
círculo, onde sua cabeça podia entrar facilmente. Yuki sentiu um frio maior percorrer sua espinha ao ver o Abismo Oco. Era um enorme buraco que estranhamente formava um quadrado perfeito de mais ou menos 8 metros em cada lado e com a lua cheia posicionada exatamente em cima. Yuki foi guiada até a corda, enquanto os sacerdotes começaram a rodear o abismo. Ela, a essa altura, já não acreditava mais que sua irmã voltaria para salva-la.
Miya finalmente havia achado o caminho de volta à vila. Tinha que salvar sua irmã. As duas eram unha e carne. Miya nos últimos dias tinha pensado como seria viver sem sua irmã e não conseguia suportar a ideia. A amava tanto que podia facilmente abandonar seu povo e não voltar nunca mais. Aquele ritual era sádico. Cruel. Desumano. Akira havia dito que para apaziguar as Trevas era preciso de jovens gêmeos idênticos. Ele mencionara que a energia liberada quando o irmão mais velho estrangulava o mais novo era tão forte que o povo da vila acreditava que era suficiente para acalmar as Trevas que viviam no Abismo Oco. Miya tentou afastar os pensamentos ruins e continuou correndo na esperança de encontrar o local do sacrifício.
O Senhor Kimura passou a corda sobre a cabeça de Yuki e em seguida apertou o nó no pescoço. Ela se equilibrava em pé em cima do corrimão da varanda no segundo andar da casa com as mãos atadas.
-Chegou a hora, filha – disse o Senhor Kimura antes de dar um beijo no rosto dela.
O Senhor Kimura a empurrou forte. Yuki gritou ao cair da varanda, seu corpo ficou suspenso pela corda em volta de seu pescoço. Ela começou a agitar as pernas histericamente e tentou soltar as mãos, mas nem sequer conseguia chorar mais. A corda balançava o tempo todo e seu corpo girava enquanto ela tentava desesperadamente respirar. Então Yuki começou a sentir sua visão escurecer, suas pernas vagarosamente acalmaram e a última coisa que pensou foi por que Miya não havia voltado por ela.
Após cortarem a corda, o corpo de Yuki foi levado pelos sacerdotes até a beira do abismo. O Senhor Kimura conduziu o processo de perto, enquanto alguns moradores murmuravam preces. Dois sacerdotes levantaram o corpo de Yuki e o mergulharam na escuridão infinita que habitava aquele lugar.
Miya atravessou a ponte de madeira em busca de Yuki quando de repente ouviu um estrondo enorme. Ela sentiu o chão tremer e ouviu um forte zumbido no ouvido. Miya seguiu o barulho até um grande portão no lado norte da vila. Ela viu alguns moradores e sacerdotes correrem desesperados para fora, gritando de pavor. Eles nem pareceram nota-la, só estavam preocupados em fugir dali.
Miya adentrou o local confusa e viu o Abismo Oco. O zumbido parara e o lugar parecia estar vazio. A lua encoberta pelas nuvens deixava tudo mais escuro. Miya andou em direção ao buraco quando de repente um relâmpago iluminou tudo. Vários corpos mutilados estavam espalhados em volta da área toda. Sacerdotes e moradores jaziam banhados em sangue. Miya gritou, recuando para trás e tropeçou. Ela virou e viu seu pai engasgando sangue na sua frente. Ele tentou dizer algo para ela, mas foi interrompido quando seu pescoço girou sozinho para o lado rapidamente. Miya gelou ao ouvir o estalo dos ossos. Ela rapidamente se levantou e ouviu uma risadinha.
Miya virou-se e deu de cara com Yuki de cabeça abaixada, em pé, à beira do abismo. Seu quimono branco estava encharcado de sangue. Yuki levantou seus longos cabelos negros expondo uma terrível marca vermelha em volta do pescoço e começou a gargalhar. Os risos agudos eram assustadores, não pareciam ser humanos. Miya percebeu que aquela não era mais sua irmã e sentiu uma forte onda de medo percorrer seu corpo. Ela virou-se rapidamente preparada para sair, mas de repente os risos cessaram. Então, Yuki apareceu de frente para Miya de repente. Ela caiu para trás e se pôs a recuar.
-Você vai me deixar de novo? – Yuki sussurrou numa voz medonha enquanto se aproximava rápido de Miya – Você vai me deixar pra trás de novo, irmã? Você deveria ter cuidado de mim – Yuki riu.
Miya gaguejou, mas não conseguiu dizer uma palavra. Ela virou-se para o abismo e viu uma onda negra de escuridão engolir toda a vila. Virou de volta para o que um dia foi sua irmã e, a última coisa que viu foram seus enormes olhos negros tomados pelas Trevas.
Agora vos trago,uma creepypasta,enviada no email do blog,de um leitor nosso o Matheus Coelho,chamada "O Ritual Proibido".
Espero que gostem,e lembrem-se:CUIDADO!!!
Yuki olhou através da pequena janela do quarto ao perceber que a lua voltara a aparecer. Não conseguia lembrar quando foi a última vez que vira uma lua cheia tão grande como aquela. A forte luz que brilhava nas águas escuras só deixava a vista dali mais incrível. Se realmente tinha que ficar isolada para a purificação aquele definitivamente era o melhor lugar. Tudo que se ouvia naquela região era o som das ondas do mar batendo nas rochas. Yuki gostava, mas não escutava mais nada há dias e já estava começando a se irritar.
Um dos sacerdotes acabara de deixar sua refeição, mas ela nem conseguiu tocar na comida. Não conseguia parar de pensar na sua irmã, que não via há dias. Se Miya estivesse ali provavelmente iria obriga-la a comer, mas não tirava da cabeça as palavras de seu pai. “O futuro da nossa comunidade agora depende inteiramente de vocês, esse será o destino das duas.” Seu pai era o Sacerdote Chefe da vila, e ele próprio um Remanescente. Ele havia realizado o Ritual do Sacrifício com seu irmão gêmeo há quase 25 anos e ele mesmo tivera a ideia de oferecer as filhas para o próximo, após o ritual dos irmãos Miura ter fracassado. Para ele e para quase todos da vila era uma honra. Uma glória eterna para a família. Mas Yuki e Miya Kimura pensavam diferente. Yuki achava extremamente cruel e desnecessário e nunca iria conseguir estrangular a própria irmã.
O novo ritual era dentro de apenas alguns minutos, mas Yuki e Miya tinham armado um plano com o irmão Miura Remanescente. Akira Miura havia orientado as irmãs que quando fossem ser levadas para o ritual elas deveriam correr o mais rápido que puder até o Grande Carvalho, que ficava ao sul da vila. Lá ele iria deixar as irmãs aos cuidados do seu amigo folclorista da cidade, que concordou em ajudar. Akira foi tomado por uma profunda angústia após ter estrangulado seu irmão gêmeo no Ritual do Sacrifício anterior e não queria aquele mesmo destino para suas amigas Yuki e Miya. Yuki sabia que aquele era o único jeito. Não queria mais fazer parte daquele lugar. Teria que se despedir de todos para sempre e iniciar uma nova vida com sua irmã.
Yuki vestiu o quimono branco que havia sido deixado para ela pela manhã e esperou. O Senhor Kimura, pai de Yuki, destrancou a porta minutos depois e entrou no quarto. Yuki pôde ver os Sacerdotes Velados do lado de fora, alguns seguravam tochas e outros carregavam varais budistas de metal.
-Está pronta, minha criança? – disse o pai de Yuki, quebrando o silêncio.
Ela apenas o encarou com seus olhos negros, deixando seu medo transparente. Seu pai forçou um sorriso cínico e estendeu a mão para ela. Como ele podia deixar a filha nessa situação? Como ele podia obrigar que sua própria filha estrangulasse a irmã em um ritual sem sentido? Yuki naquele momento desejou que seu pai estivesse morto.
- As Trevas não irão tolerar outro ritual fracassado. Nós precisamos de vocês – disse com calma.
Yuki nunca entendeu o que seu pai queria dizer com essas tais “Trevas”. Ele também costumava dizer às filhas que gêmeos tinham um poder espiritual muito grande e que elas um dia, assim como ele, iriam participar de uma cerimônia importante.
Yuki andou em direção aos sacerdotes, deixando seu pai com a mão estendida. Os sacerdotes usavam um manto todo preto com apenas um cinto de corda vermelho, o que era incomum para sacerdotes tradicionais. Porém o que era mais incomum era o véu que encobria seus rostos completamente. Yuki não entendia para o que servia aquilo e esperou o sinal de Akira, enquanto seu pai andava em sua direção.
De repente um forte estrondo rugiu. Os sacerdotes olharam surpresos para o clarão. Yuki soube imediatamente que Akira havia conseguido explodir alguma coisa e sabia que aquela era sua única chance. Então, ela começou a correr rapidamente para o sul da vila com seu coração quase escapando pela boca. Ela olhou para trás e viu seu pai gritar alguma coisa, enquanto apontava furioso para ela. Imediatamente vários sacerdotes arrancaram o véu do rosto e correram atrás dela. O local todo estava muito escuro e talvez fosse fácil despista-los. Yuki iria encontrar com Miya no Grande Carvalho se tudo tivesse dado certo pra ela.
Yuki começou a atravessar a ponte de madeira que separava os participantes do ritual do resto da vila. Ela rapidamente pulou o guarda-corpo e se pendurou para fora segurando nas tábuas de madeira. Os sacerdotes cruzaram a ponte sem perceber Yuki e entraram na vila. Ela fez força nas mãos, subiu de volta e foi na outra direção.
Yuki viu Miya de costas para ela aos pés do Grande Carvalho e a chamou. Miya virou-se e pareceu que Yuki estava diante de um grande espelho. Além de gêmeas, Miya parecia ter a mesma expressão doce e suave no rosto. Apesar de ser mais nova Miya sempre cuidou de sua irmã, as vezes quase sendo uma segunda mãe. As duas irmãs se abraçaram forte.
-Você está bem, irmã? – disse Yuki enquanto uma lágrima escorria do seu rosto até cair no ombro de Miya.
-Estou... – Miya olhou para a irmã e continuou – Akira foi capturado, eles o descobriram. Ele disse que o amigo folclorista da cidade estará a nossa espera à beira do lago. Temos que ir pra lá rápido!
-Vocês estão cientes do erro que estão cometendo?
Yuki e Miya gelaram ao verem o Senhor Kimura diante delas e vários sacerdotes atrás dele carregando tochas. As duas começaram a correr rapidamente, adentrando a floresta.
-Peguem-nas! – gritou o Senhor Kimura para os sacerdotes. Eles prontamente obedeceram as ordens e começaram a perseguir as garotas.
Miya era mais ágil e estava deixando Yuki para trás. A floresta era muito densa e nenhuma das duas conseguia enxergar mais que um palmo à frente. Yuki virou-se e viu a luz das chamas das tochas dos sacerdotes se aproximar.
-Miya! Espera! Não me deixa para trás!
-Vem rápido! – virou-se para Yuki enquanto corria.
Miya mesmo assim apressou o passo enquanto tentava lembrar qual era o caminho do lago, mas estava muito escuro... E silencioso de repente. Não conseguia mais ouvir Yuki ofegante. Miya parou e virou-se. Sua irmã não estava mais lá, não tinha mais ninguém.
-Yuki?! Yuki!
Miya começou a tremer, voltou um pouco pelo lado que veio, mas não havia sinal algum de Yuki.
Yuki estava a poucos metros dali e pôde ouvir sua irmã. Ela tentou gritar de volta, mas sua voz não saiu ao virar-se e dar de cara com os sacerdotes. Ela tentou recuar, mas os sacerdotes a agarraram. Ela se debateu com fúria e tentou chuta-los, mas eles começaram a leva-la de volta a vila. Yuki viu alguns sacerdotes irem atrás de Miya.
Yuki foi levada até a casa de um dos moradores. Ela sentou no chão quase soluçando enquanto ouvia os sacerdotes e residentes da vila ao seu redor tentando decidir como eles realizariam o ritual agora. Seu pai estava entre eles.
-Não temos mais tempo, Miya não voltará! O ritual deve ser realizado hoje ou as Trevas reinarão sob nossa comunidade! – disse o Sacerdote Chefe, o Senhor Kimura.
-Pai, por favor... Não faz isso! – Yuki soluçou.
O Senhor Kimura curvou-se para Yuki e limpou suas lágrimas do rosto.
-Não chore, minha criança. Há sacrifícios que devem ser feitos para um bem maior.
Yuki não percebeu nenhuma emoção na frase dele. Ela e sua irmã haviam sido criadas por seu pai com mãos de ferro. Ele sempre fora severo e duro, mas ela não imaginaria que um dia iria implorar por sua vida a ele. O Senhor Kimura ordenou que levassem Yuki até o Abismo Oco.
Yuki andou no meio dos Sacerdotes Velados até uma parte da vila onde nunca tinha ido antes. Ela viu uma corda improvisada amarrada em uma parte de madeira do telhado de uma casa próxima. A ponta da corda estava atada de modo a formar um
círculo, onde sua cabeça podia entrar facilmente. Yuki sentiu um frio maior percorrer sua espinha ao ver o Abismo Oco. Era um enorme buraco que estranhamente formava um quadrado perfeito de mais ou menos 8 metros em cada lado e com a lua cheia posicionada exatamente em cima. Yuki foi guiada até a corda, enquanto os sacerdotes começaram a rodear o abismo. Ela, a essa altura, já não acreditava mais que sua irmã voltaria para salva-la.
Miya finalmente havia achado o caminho de volta à vila. Tinha que salvar sua irmã. As duas eram unha e carne. Miya nos últimos dias tinha pensado como seria viver sem sua irmã e não conseguia suportar a ideia. A amava tanto que podia facilmente abandonar seu povo e não voltar nunca mais. Aquele ritual era sádico. Cruel. Desumano. Akira havia dito que para apaziguar as Trevas era preciso de jovens gêmeos idênticos. Ele mencionara que a energia liberada quando o irmão mais velho estrangulava o mais novo era tão forte que o povo da vila acreditava que era suficiente para acalmar as Trevas que viviam no Abismo Oco. Miya tentou afastar os pensamentos ruins e continuou correndo na esperança de encontrar o local do sacrifício.
O Senhor Kimura passou a corda sobre a cabeça de Yuki e em seguida apertou o nó no pescoço. Ela se equilibrava em pé em cima do corrimão da varanda no segundo andar da casa com as mãos atadas.
-Chegou a hora, filha – disse o Senhor Kimura antes de dar um beijo no rosto dela.
O Senhor Kimura a empurrou forte. Yuki gritou ao cair da varanda, seu corpo ficou suspenso pela corda em volta de seu pescoço. Ela começou a agitar as pernas histericamente e tentou soltar as mãos, mas nem sequer conseguia chorar mais. A corda balançava o tempo todo e seu corpo girava enquanto ela tentava desesperadamente respirar. Então Yuki começou a sentir sua visão escurecer, suas pernas vagarosamente acalmaram e a última coisa que pensou foi por que Miya não havia voltado por ela.
Após cortarem a corda, o corpo de Yuki foi levado pelos sacerdotes até a beira do abismo. O Senhor Kimura conduziu o processo de perto, enquanto alguns moradores murmuravam preces. Dois sacerdotes levantaram o corpo de Yuki e o mergulharam na escuridão infinita que habitava aquele lugar.
Miya atravessou a ponte de madeira em busca de Yuki quando de repente ouviu um estrondo enorme. Ela sentiu o chão tremer e ouviu um forte zumbido no ouvido. Miya seguiu o barulho até um grande portão no lado norte da vila. Ela viu alguns moradores e sacerdotes correrem desesperados para fora, gritando de pavor. Eles nem pareceram nota-la, só estavam preocupados em fugir dali.
Miya adentrou o local confusa e viu o Abismo Oco. O zumbido parara e o lugar parecia estar vazio. A lua encoberta pelas nuvens deixava tudo mais escuro. Miya andou em direção ao buraco quando de repente um relâmpago iluminou tudo. Vários corpos mutilados estavam espalhados em volta da área toda. Sacerdotes e moradores jaziam banhados em sangue. Miya gritou, recuando para trás e tropeçou. Ela virou e viu seu pai engasgando sangue na sua frente. Ele tentou dizer algo para ela, mas foi interrompido quando seu pescoço girou sozinho para o lado rapidamente. Miya gelou ao ouvir o estalo dos ossos. Ela rapidamente se levantou e ouviu uma risadinha.
Miya virou-se e deu de cara com Yuki de cabeça abaixada, em pé, à beira do abismo. Seu quimono branco estava encharcado de sangue. Yuki levantou seus longos cabelos negros expondo uma terrível marca vermelha em volta do pescoço e começou a gargalhar. Os risos agudos eram assustadores, não pareciam ser humanos. Miya percebeu que aquela não era mais sua irmã e sentiu uma forte onda de medo percorrer seu corpo. Ela virou-se rapidamente preparada para sair, mas de repente os risos cessaram. Então, Yuki apareceu de frente para Miya de repente. Ela caiu para trás e se pôs a recuar.
-Você vai me deixar de novo? – Yuki sussurrou numa voz medonha enquanto se aproximava rápido de Miya – Você vai me deixar pra trás de novo, irmã? Você deveria ter cuidado de mim – Yuki riu.
Miya gaguejou, mas não conseguiu dizer uma palavra. Ela virou-se para o abismo e viu uma onda negra de escuridão engolir toda a vila. Virou de volta para o que um dia foi sua irmã e, a última coisa que viu foram seus enormes olhos negros tomados pelas Trevas.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Voltando a postar(de novo) no blog e Gameplay
Olá seres obscuros,como estão?
Peço desculpas pela ausência.Voltarei a postar normalmente no blog,prometo.
Para compensar,gravei um Gameplay,que foi postado no meu canal
(deem uma conferida nele:https://www.youtube.com/channel/UCDPoB_OdygsVNCGfxoBBDLw).
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Bem Vindo Ao Escuro...
Eu Estou Num Pesadelo.
Tudo em minha volta está escuro. Apesar de haver uma lâmpada perto de mim, ainda estou sufocando na escuridão completa. Nunca me senti tão sozinho em toda a minha vida. Sei, porém, de uma coisa...
Sei que não estou sozinho.
Do lado de fora, o sol brilha. Está me provocando. Me incomodando. Eu o vejo brilhando no céu, mas de alguma forma aqui ainda está escuro. Eu posso ver tão pouco, provavelmente não mais que 1 metro e meio à minha frente. É tanto uma benção quanto é uma maldição. Luzes brilham, mas não iluminam nada. Mal posso ver um pequeno movimento de algo andando de quatro com minha visão periférica.
Não sei pra onde correr. Eu não tenho mais senso de direção. Estou perdido. Um sentimento de solidão e desamparo me engole por completo. Queria não ter acordado nessa manhã miserável.
Preso no esquecimento. Ouço garras arranhando o pavimento não muito longe de mim. Estou andando por aí Deus sabe quanto tempo, praticamente dando as boas vindas à morte. Minha única esperança é a de que essa coisa que me segue faça seu trabalho bem rapidamente, de forma indolor.
Parece que encontrei um caminho sem saída. Sons de passos ecoam atrás de mim. Ao me virar, tudo o que enxergo são dois olhos vermelhos brilhantes. Eu pensava que não poderia ficar com mais medo do que já estava. Meu coração bate tão rápido que me faz ficar com calor.
Mais perto. Aquilo está chegando mais perto, rosnando pra mim, exibindo o que tenho certeza que são dentes. Alguma coisa está pingando da boca da coisa. Finalmente isso chega perto o suficiente de mim para que eu perceba que esse inferno está prestes a acabar.
A besta pula em mim e me agarra fortemente. Sangue gelado corre pelo meu pescoço, esfriando meu corpo superaquecido. A dor é indescritível, mas creio que acabará logo. Fecho meus olhos com a maior força que posso e meus dentes arranham uns aos outros enquanto eu tento ignorar o som da minha carne sendo arrancada do meu corpo.
De repente eu levanto, com meus olhos ainda fechados. Só uma pequena parte da dor ainda resta, e sinto um tecido bem familiar em minhas mãos. É meu cobertor. Finalmente consigo abrir os olhos. Ainda é de noite, e eu me sinto bem comigo mesmo sabendo que aquilo foi tudo coisa da minha cabeça. Aperto o interruptor do meu abajur, ao lado da minha cama, com uma certa vontade de receber o banho de luz que ele me forneceria.
Meu coração começa a afundar nele mesmo. A lâmpada está acesa e meu quarto escuro.
Estou preso num pesadelo.
Tudo em minha volta está escuro. Apesar de haver uma lâmpada perto de mim, ainda estou sufocando na escuridão completa. Nunca me senti tão sozinho em toda a minha vida. Sei, porém, de uma coisa...
Sei que não estou sozinho.
Do lado de fora, o sol brilha. Está me provocando. Me incomodando. Eu o vejo brilhando no céu, mas de alguma forma aqui ainda está escuro. Eu posso ver tão pouco, provavelmente não mais que 1 metro e meio à minha frente. É tanto uma benção quanto é uma maldição. Luzes brilham, mas não iluminam nada. Mal posso ver um pequeno movimento de algo andando de quatro com minha visão periférica.
Não sei pra onde correr. Eu não tenho mais senso de direção. Estou perdido. Um sentimento de solidão e desamparo me engole por completo. Queria não ter acordado nessa manhã miserável.
Preso no esquecimento. Ouço garras arranhando o pavimento não muito longe de mim. Estou andando por aí Deus sabe quanto tempo, praticamente dando as boas vindas à morte. Minha única esperança é a de que essa coisa que me segue faça seu trabalho bem rapidamente, de forma indolor.
Parece que encontrei um caminho sem saída. Sons de passos ecoam atrás de mim. Ao me virar, tudo o que enxergo são dois olhos vermelhos brilhantes. Eu pensava que não poderia ficar com mais medo do que já estava. Meu coração bate tão rápido que me faz ficar com calor.
Mais perto. Aquilo está chegando mais perto, rosnando pra mim, exibindo o que tenho certeza que são dentes. Alguma coisa está pingando da boca da coisa. Finalmente isso chega perto o suficiente de mim para que eu perceba que esse inferno está prestes a acabar.
A besta pula em mim e me agarra fortemente. Sangue gelado corre pelo meu pescoço, esfriando meu corpo superaquecido. A dor é indescritível, mas creio que acabará logo. Fecho meus olhos com a maior força que posso e meus dentes arranham uns aos outros enquanto eu tento ignorar o som da minha carne sendo arrancada do meu corpo.
De repente eu levanto, com meus olhos ainda fechados. Só uma pequena parte da dor ainda resta, e sinto um tecido bem familiar em minhas mãos. É meu cobertor. Finalmente consigo abrir os olhos. Ainda é de noite, e eu me sinto bem comigo mesmo sabendo que aquilo foi tudo coisa da minha cabeça. Aperto o interruptor do meu abajur, ao lado da minha cama, com uma certa vontade de receber o banho de luz que ele me forneceria.
Meu coração começa a afundar nele mesmo. A lâmpada está acesa e meu quarto escuro.
Estou preso num pesadelo.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
M A R I O
Olá Galera, Sou Novo Aquii No Blog . Me Chamo Rafael . é Irei Começar a Postar Aqui No Blog . Trago, Essa Creepypasta Retirada Do Blog ''Creepypasta Brasil'' .----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Esta é uma história verdadeira, e resume o que se passava em minha mente enquanto jogava isso, e eu não fazia idéia de que estava prestes a ser enganado da maneira que eu fui. Posso dizer que esse é, de longe, o hack mais assustador que eu joguei em toda minha vida. Se você estivesse em meu Skype, teria me ouvido falar sobre esse jogo ao vivo, mas mesmo assim, já é tarde da noite, e eu não tenho muito tempo pois preciso dormir , então isso é tudo que posso fazer nesse tempo...
Então, tudo aconteceu na noite de todas as noites. Eu estava entediado, obviamente pensando no que poderia fazer para passar o tempo, e conversando com algumas pessoas no SMW Central (um enorme fórum que reúne vários hacks do game Super Mario World). Tivemos bons momentos, e compartilhamos algumas risadas. Graças ao tédio, decidi dar uma olhada na seção "Hacks Esperando Moderação". Parece que tínhamos uma boa quantidade de jogos; 33, se eu não me engano. Os primeiros hacks que eu vi estavam ordenados por data, e era uma porcaria atrás da outra, com imagens de qualidade horrível para completar.
Naturalmente mostrei esses hacks para os donos do fórum. Estávamos rindo muito do quão ruim alguns deles eram, mas então eu cheguei a um hack chamado "MARIO". Apenas isso, nada mais, nada menos. A descrição era muito estranha, como se algum hacker japonês tivesse tentado traduzir o enredo original de Super Mario World em Inglês, mas falharas horrivelmente. Mostrei isso para Kieran, e então ele começou a rir com a descrição. Dizia o seguinte:
"Enquanto você faz o papel do Super Mario Encanador, verifique se sua linda Purinsesutozutouru novamente Bowser sequestrou o rei do mal. É o seu trabalho salvá-la! Este hack inclui seis níveis muito extensos."
Eu simplesmente considerei isso como uma tentativa de alguém tentando agir como japonês, e liberando um hack de merda com algumas modificações, ou algo assim. Bem, isso era que eu pensava...
A curiosidade foi mais forte. Decidi fazer o download do hack, não sabendo no que eu estava prestes a me meter, uma vez que a única imagem prévia do hack, era a tela de título original com nada mais, exceto pelas letras "Mario", da tela de titulo do Super Mario World. Achei um pouco estranho não haver datas nem nada disso, já que os hackers costumam colocar seus nomes e datas sobre os títulos para marcar quando o projeto fora iniciado.
Então, quando abri o arquivo do hack, me deparei com 2 arquivos: Um deles se chamava 3007014, um simples arquivo no formato .txt
27 KB de tamanho, junto com o arquivo IPS, simplesmente chamado "MARIO". Por alguma estranha razão, eu queria ver o que o autor do hack tinha a dizer, mas quando abri o hack no Bloco de Notas, não havia nada, além de indistinguíveis símbolos, letras e sinais de pontuação, tipo aqueles que aparecem quando você abre um arquivo .rom usando um programa editor de textos, como o Notepad. Parecia que o autor havia simplesmente convertido seu arquivo .rom para o formato .txt, se bem que eu posso estar errado. Olhando mais atentamente, descobri que no topo do arquivo .txt, misturado com o embaralhado de letras e símbolos, havia uma única coisa lá que parecia estar em Inglês. Aqui está um trecho do que encontrei:
"ÿØÿà JFIF H H ÿþ 1find me find me find me find me find me find meÿÛ C"
Para ser sincero, eu não sabia o que fazer sabendo disso, e eu achava que era perda de tempo ficar procurando mensagens subliminares no meio de um arquivo todo embaralhado... Estou disposto a apostar que ninguém nunca será capaz de fazer isso fazer sentido.
Porem decidi que, já que meu interesse fora crescendo constantemente, eu iria começar a procurar em minha pasta horrivelmente desorganizado de downloads por uma cópia de um jogo comum, que eu havia baixado à um bom tempo antes dos acontecimentos desta noite, e por um patcher IPS; claro que a minha escolha para o trabalho foi o programa Lunar LPS (LIPS).
Em seguida, prossegui a mover o ROM e o Patcher IPS para a pasta do hack. Eu usei o patch na ROM, não sabendo o que esperar em seguida, e então rapidamente arrastei-o para o emulador ZSNES, esperando jogar o que eu achava ser uma porcaria de hack, com base na imagem prévia do jogo. Na inicialização, notei que o autor havia tido tempo de alterar o cabeçalho de seu hack. Ao invés do habitual titulo "super marioworld" que você normalmente vê no canto esquerdo quando inicia um rom no ZSNES, ele só tinha a palavra “mario”, mais uma vez. Neste ponto, ganhei um pouco de esperança, porque normalmente as pessoas que fazem hacks meia-boca geralmente nem sequer mudam o título do cabeçalho. Por um momento pensei não estar perdendo meu tempo com isso, e meu humor se iluminou um pouco com a idéia de ver o que o autor tinha a oferecer em seu pequeno hack interessante. Assim, a tela de título carregou, exatamente como seria em Super Mario World, exceto que só havia "Mario" escrito no título, como eu havia mencionado anteriormente. Outra coisa que aumentou ainda mais meu interesse, era que a coloração do “modelo” brilhante e animado do Mario parecia mais, como posso dizer... "cinzento". O que antes era violeta-vermelho agora se tornara um cinza com um pequeno tom vermelho, e eu tenho quase certeza de que suas calças também pareciam mais cinzentas do que o normal... Achei isso estranho, e me perguntei por que ele decidiu deixar o Mario com uma palheta de cores tão “chata”. Independentemente de suas intenções, eu senti que havia algo... errado. Não no sentido de que a palheta estava pior, mas de que o hack parecia vazio, como se algo tivesse acontecido. Ao pressionar start e selecionar um novo arquivo, assim como um monte de hacks do Mario que eu havia jogado no passado, apareceu uma espécie de tela de introdução que, basicamente, descrevia toda a história do jogo em um pequeno parágrafo, pequeno o suficientemente para caber em uma caixa preta. Comecei a ler, e para a maior parte, a mensagem permanecia a mesma, mas houve um detalhe essencial que deixou tudo mais interessante. Aparentemente, o principal antagonista deste hack não era Bowser, assim como em todos os outros. Ao invés disso, era o... Mario?
A mensagem dizia exatamente isto (traduzido):
"Bem-vindo! Essa é a Terra dos Dinossauros. Nesta estranha terra descobrimos que a princesa Toadstool fora raptada novamente! Parece que Mario está por trás disso mais uma vez!"
“Mas que...? Essa não era a mensagem original de Super Mario World", disse a mim mesmo. Normalmente eu nem pensaria nisso, vendo como, em meus quase 2 anos na SMWCentral, já joguei incontáveis hacks e me deparei com muitas mensagens de introdução diferentes, mas por alguma razão esta realmente mexeu comigo. Neste ponto, eu definitivamente sabia que havia algo estranho com este hack. Ao deixar a música de introdução tocar, apertei o botão Start em meu joypad para finalmente chegar ao mapa e começar minha jornada por este jogo desconhecido. Ao entrar no mapa principal, tudo parecia normal. Mesmos caminhos e fases antigas, mesma musica original, só os nomes das fases eram diferentes. Ao invés de "Yoshi’s House", como era de costume, agora se chamava simplesmente "Yoshi"; a parte da “House" havia sumido. Comecei a perder a esperança do hack, pois parecia que o autor não havia mudado quase nada da versão original. Eu esperava ver algo novo, algo chocante. Bem, infelizmente para mim, meu desejo fora realizado, como você verá quando continuar lendo. Decidi entrar na fase somente por curiosidade. Quando entrei, a casa inteira do fundo havia sumido. Não havia mais fumaça, não havia mais fogo, não haviam mais passarinhos, nada. Tudo o que restava era a caixa de mensagem. Ao abri-la, a mensagem que eu esperava estar lá fora substituído com o que parecia ser um código binário.
Aparentemente, o código traduzia para: "bloco de notas".
Neste ponto, eu estava no Skype dizendo a todos que aquele hack estava começando a me assustar, o que resultou em algumas respostas sarcásticas, mas hey, eu já esperava isso. De qualquer forma, após isto, meu nível de interesse pelo hack disparou, e junto com ela minha paranóia... Rapaz, que surpresa divertida eu estava para ter. Em seguida, decidi ir para a esquerda. Ao chegar na fase antes conhecida como “Yoshi Island 1", ela fora nomeada agora como "never come back (nunca mais volte aqui)". Agora eu achava que as coisas iriam resultar em uma armadilha mortal, assim como no famoso hack “Kaizo Mario”, porque geralmente as fases são nomeadas assim, para garantir que o jogador não vá pra lá. Para minha surpresa, não foi exatamente dessa forma, porém, depois do que passei, eu gostaria que fosse. Ao entrar na fase, fui cumprimentado pelo som absurdamente alto do veículo voador de Bowser, que pode ser ouvido logo antes da ultima batalha do jogo. Claro que, como meus fones de ouvido estavam moderadamente alto, aquele barulho me fez pular da cadeira, o que provavelmente não teria acontecido se eu já não estivesse sido tão nervoso antes disso. Decidi neste momento que seria melhor abaixar o volume de meus fones de ouvido, para não ter mais surpresas desagradáveis como essa.
Quando entrei no nível, com exceção da música, tudo parecia ser a mesma coisa, exceto pelo fato de
que o pequeno Koopa que desliza na primeira borda não estava mais lá, nem mesmo o Bill Banzai. A moeda do dragão ainda estava lá, no entanto, por alguma razão, eu não conseguia coletá-la, ou melhor, nenhuma das moedas de dragão do jogo. O autor teve a certeza de fazer isso. Também notei que havia um bloco marrom já usado, perto do local onde o Banzai Bill normalmente aparece. Eu só pude supor que esta era uma revisita a fase depois que eu havia a terminado, assim como ouvi falar em algumas histórias assustadoras meia-boca relacionadas a outros jogos do Mario. Agora eu queria saber por que as coisas estavam daquele jeito, o que me fez pensar na mensagem de introdução do hack: Mario havia feito alguma coisa à Terra dos Dinossauros? Tudo isso era do ponto de vista de Bowser? Rapidamente rejeitei a última opção, porque parecia meio estúpida demais. Aquilo me deixou pensando que Mario, em algum ponto no tempo na história do autor, causou alguma coisa... Mas o quê?
O que Mario havia feito? Minha mente não fazia mais nada além de deixar os pensamentos correrem neste momento. No entanto, rapidamente tirei isso tudo da cabeça e continuei a me aventurara no nível, só para descobrir que todos os blocos já haviam sido basicamente atingidos basicamente; todas as moedas foram coletadas (exceto pelas Moedas de Dragão, aquelas ainda estavam lá e ainda eram impossível de serem obtidas), não havia inimigos, e eu já não podia mais descer em canos. "Que tipo de besteira que eu estou jogando aqui?", fiquei pensando comigo mesmo. Neste ponto, me senti desconfortável. Decidi continuar me aventurando. Eventualmente me deparei com outra caixa de mensagem, que eu não estava surpreso que ainda estava na fase. No idiota que sou, pulei e bati na caixa. Ao atingi-la, fui recebido com a familiar caixa preta mais uma vez. A mensagem fora obviamente editada, como já esperava. Ela dizia o seguinte (traduzida):
"-PONTO DE DICAS –
Eu te odeio”
Agora tive a impressão de que as coisas estavam começando a ficar na “vibe” de que o autor era um indivíduo doentio e esquisito, e eu tinha certeza absoluta de que Mario definitivamente havia feito alguma coisa. Neste ponto eu estava basicamente correndo para chegar ao fim da fase, até me deparar com outra caixa de mensagem, no entanto, esta era apenas uma caixa em branco com o titulo "-PONTO DE DICAS-" escrito no topo, e nada mais. Rapidamente ignorei-a e dirigi ao final da fase, na esperança de sair de uma vez daquele inferno.
Ao chegar próximo ao fim, encontrei uma Flor de Fogo no bloco superior, na parte onde haviam quatro
blocos um do lado do outro, só que desta vez só havia o bloco mais alto. Era impossível para mim chegar lá pelos meios normais, então eu só continuei seguindo em frente, como um cego curioso faria. Então, eu finalmente cheguei ao fim, e como sempre, o caminho para chegar ao Palácio do Interruptor Amarelo foi liberado. Decidi seguir por este caminho, e descobri quando entrei no mapa principal de fora, todas as montanhas e decorações, exceto pelos fantasmas que sobrevoam as Casas dos Fantasmas haviam sumido. Nada mudou dentro do Palácio do interruptor Amarelo, exceto pela mensagem do final: Tudo o que aconteceu foi que “SWITCH-PALACE” foi alterado para “MARIO-WORLD”. De qualquer forma, justo quando pensei ter terminado essa abominação chamada de hack, descobri que a fase “Yoshi’s Island 2” também fora editada. Maravilha...
Ao chegar na Yoshi’s Island 2, vi que ela havia sido renomeada para “YOSHI’S HOUSE”, o nome original da fase onde você começa o jogo.
resolvi entrar e descobri que a palheta de cores da fase também havia sido mudada, junto com o fundo. Eles pareciam ter sido alterados para a mesma palheta da Yoshi’s Island 3, você sabe, com tudo esverdeado e tal, exceto que a cor do fundo fora escurecida para uma cor marrom meio podre, e que a vegetação no solo não estava mais presente . Dando alguns passos, me deparei com uma trilha de Koopas, aquela que inúmeros jogadores jogam um casco para ganhar uma vida extra. Ignorei-os e segui para ver se a fase havia sido mais alterada. Finalmente me deparei com o "?" que prende o Yoshi, e com isso, pulei no bloco para liberá-lo. Após fazê-lo, recebi esta mensagem:
"Hooray! Obrigado por me salvar. Meu nome é Yoshi. Em meu caminho para resgatar os meus amigos, Mario me prendeu neste ovo."
Neste momento, pensei em todos os cenários possíveis: Mario atacando a Terra dos Dinosauros, destruindo as plantações, causando danos horríveis e irreversíveis, enfim, tudo. O autor havia me fisgado com seu pequeno jogo doentio, e como qualquer outro idiota, eu mordi a isca e ainda voltava para conseguir mais...
Em algum lugar não muito longe do bloco do Yoshi, eu encontrei outra caixa de mensagem, no mesmo lugar em que me lembro de estar no jogo original, porém, se eu aprendi alguma coisa jogando isso, foi que as caixas de mensagens não guardavam coisas boas para mim. Isso me fez hesitar em bater nele, mas eu acabei fazendo-o de qualquer maneira. Eu queria saber mais. A mensagem que eu recebi foi a seguinte:
"mas
há algo que eu possa fazer para você mudar de idéia?"
Que porra era essa? O que diabos isso queria dizer? Mudar de idéia? Sobre o que eu mudaria de idéia? Isto se tratava sobre todas as coisas que Mario havia feito, e sobre como as pessoas estavam tentando convencê-lo a parar? Yoshi estava falando comigo através das caixas de mensagens? Ou era sobre mim? Parecia que o hack estava tentando se comunicar comigo através das caixas de mensagens. Bem, de qualquer forma, se aquilo se tratava sobre o que Mario havia feito, ou sobre minha decisão de continuar, decidi continuar a jogar, apesar dos sinais evidentes de que eu deveria ter parado a um bom tempo. Enquanto progredia, descobri que eu estava certo: toda a vegetação havia sumido, e nada fora deixado na fase, excepto por alguns inimigos, como os Jogadores de Futebol e as Marmotas; até mesmo os canos haviam sumido. Me deparei com outra caixa de mensagem. Como todas as outras vezes, decidi atingi-lo. Fui recebido com outra mensagem enigmática...
"-PONTO DE DICAS-
Esta é a maneira egoísta de sair."
A maneira egoísta de sair? Que diabos... O hack estava me chamando de egoísta por continuar a jogá-lo apesar das advertências? Neste ponto, eu estava assustado a ponto de estar tremendo um pouco, um misto de expectativa, o medo, e o fato de que meu quarto estava terrivelmente frio naquela noite. Fechei a caixa de mensagem e mais uma vez segui em frente. A área com os marmotas parecia não ter mudado, mas o fundo com as nuvens felizes também haviam desaparecido, como pude ver quando escalei o cipó. Isso fez com que eu me sentisse triste, para dizer o mínimo, não tão assustado quanto deprimido... é um sentimento que eu não consigo explicar muito bem. A partir deste ponto, era basicamente apenas um enorme caminho de terra até o final da fase. Eu continuei rapidamente, queria dar o fora de lá o mais rápido possível, já que havia passado tempo demais olhando ao redor. Então, eu e Yoshi (eu ainda estava montado nele) finalmente abrimos o caminho para a próxima fase. Ela também fora alterada. O que antes era Yoshi’s Island 3 agora se tornara "Yoshi’s Island 7". O hack Memories of Super Bobido World imediatamente veio em minha mente, já que ele tinha esse mesmo sistema de pular vários números de fases, o que o fazia parecer ainda mais ridículo, mas neste momento eu não havia achado nada bem-humorado, devido ao senso comum e razões óbvias explicadas anteriormente. Entrei no nível sem hesitar. Quando entrei, fui recebido por um fundo preto sólido, e um piso azul e cinza. O lugar parecia congelado... Sem vida e estéril. Não havia nada na fase, exceto pelo poste de checkpoint.
Apenas um trecho de terra clara com mais nada em volta. Rapidamente perdi meu interesse e terminei
a fase, apesar desta parecer ser a fase mais solitária e assustadora do jogo, pelo menos até agora, já que as coisas se tornariam piores em breve. Com a fase terminada, um novo caminho se abriu: “Yoshi’s Island 4” se tornara apenas "leave now (saia agora)". Agora eu hesitei sobre querer parar de jogar, mas meu interesse ainda era mais forte. Neste ponto, SMWCentral não era mais nada alem de minhas postagens constantes sobre as descobertas e mensagens do hack, para que outros pudessem experimentar o que eu estava experimentando. O canal, infelizmente, estava estranhamente inativo; parecia que ninguém realmente se importava, ou não estavam por perto. Eu me sentia sozinho... Mas prossegui para a próxima fase. Na maior parte, tudo parecia o mesmo, tirando o fato de que agora não havia mais água para me impedir de cair em buracos sem usar Yoshi como um sacrifício. O nível também estava vazio de inimigos.
Sempre que eu chegava num buraco que parecia muito longe para eu pular por cima, descobri que eu poderia andar no ar, assim me livrando da necessidade de utilizar Yoshi como um sacrifício. Era evidente que o hack queria que eu o deixasse comigo, pelo menos até agora. Fui capaz de chegar ao cano que geralmente me leva para a saída da fase. Entrei e vi que a sala estava exatamente normal, tudo no mesmo lugar e nada editado... ou foi o que pensei. A caixa de mensagem, mais uma vez, quebrou o clima daquele breve momento de alívio que eu tive ao entrar pelo cano. Nesse ponto, eu estava questionando se eu deveria continuar para ver como tudo aquilo terminava, ou sair naquele momento enquanto eu ainda tinha um pouco de senso comum sobrando. A caixa de mensagem era meio indistinguível, e eu sinceramente não consegui entender o que queria dizer:
"Você conseguirá se cortar a no final. Se você coletar você pode."
Por um momento tentei descobrir o significado daquela mensagem, mas, eventualmente, desisti e terminei o nível. Imaginei que a caixa não valia muito a pena. Com o nível terminado, o caminho para o castelo do primeiro mundo foi liberado, agora renomeado de "#1 Iggy’s Castle" para "#1 GO BACK (#1 VOLTE)". Com certeza, me senti muito bem-vindo ali...
Ignorando completamente o nome da fase, já que estava decidido a terminar de vez com tudo aquilo
para sempre, segui em frente. O que parecia ser a introdução normal da entrada de de um castelo foi deixada especialmente assustadora, dado o fato de que eu tive que me separar do Yoshi. Eu senti pela primeira vez que eu estava realmente abandonando-o, e aquilo definitivamente não era bom. A sala interior do castelo parecia estranha; havia um tom de lava esverdeada escura no teto, e havia postes que pareciam pilares. Além de que, ao lado de cada pilar, havia uma quantidade bem alta de caixas de mensagem, quanto mais eu avançava, mais a quantidade aumentava. A sala era basicamente um grande corredor sem inimigos ou qualquer coisa do tipo. Toda caixa de mensagem que eu acertava me davam ou uma mensagem em branco com a assinatura do Yoshi, no fundo, ou a mensagem que dizia o seguinte:
"Você não acha que já causou problemas o suficiente?"
Outra mensagem enigmática, embora neste ponto já não me surpreendera tanto quanto das primeiras vezes. Novamente, os pensamentos em minha cabeça começaram a circular. Queria saber exatamente o que Mario havia feito, por que ele estava ali, e porque tudo e todos queriam que ele desaparecesse para sempre. Eu estava me sentindo mais deprimido do que com medo neste momento, para ser sincero, e eu não tinha idéia do que esperar em seguida. Eu continuei andando no longo corredor, verificando caixas de mensagens que não continham nada, exceto pelas mesmas 2 mensagens repetidas. É como se eles estivessem me dizendo para parar de jogar, ou algo assim. Obviamente, eu os ignorei e continuei andando. Finalmente cheguei ao fim do corredor.
Havia uma porta, pela qual entrei. Fui recebido por nada, mas um pequeno pedaço de terra, e naquele
ponto, a tela estava me empurrando automaticamente, e assim eu pensei que aquele deveria ser o fim, que o autor queria que eu saltasse no buraco e cometesse suicídio ou algo assim, terminando assim minha jornada. Eu estava errado; a rolagem automática me empurrou pra fora da beirada, mas eu continuava andando, infelizmente. A fase não era nada alem de um longo trecho de terra invisível e um outro pequeno pedaço de terra, grande o suficiente apenas para caber uma porta de chefe. A rolagem automática de repente parou, e eu me preparei para o pior. Juntei minha compostura, engoli a saliva da minha boca, e respirei fundo. Entrei.
Nada além de um chefe normal, Iggy; me senti enganado de uma certa forma, no entanto. Fiquei feliz de pensar que tudo aquilo finalmente iria acabar. Derrotei Iggy somente com 2 saltos, sem esforço, que na verdade fora a vez que eu o derrotei mais rapidamente. Depois que ele caiu na lava, a mensagem de congratulação da derrota do chefe apareceu como de costume. Depois disso, fui levado para a cena do resgate do ovo e destruição do castelo, mas ao invés da mensagem de costume, me foi mostrado algo perturbador e muito diferente, como um perfil de uma cena de um crime. A mensagem foi a seguinte:
"Vitima #1: Os olhos foram incapazes de serem encontrados. A vítima foi encontrada deitada em seu tapete. Causas de morte ainda são desconhecidas, impressões digitais não identificáveis foram encontradas em todo o cadáver".
"Mas que merda tem de errado com esse cara?!" gritei ao ler a mensagem perturbadora. Quero dizer, era um hack, mas ainda assim! Quem era a vítima? Por que seus olhos foram arrancados, e o que poderia ter tornado essas impressões digitais encontradas em seu corpo como não identificáveis? Fora isso que Mario havia feito? É isso que o autor estava tentando me dizer? E, além disso, a garota era a Princessa Toadstool? Levei um tempo para ver se eu havia lido a mensagem corretamente, então continuei seguindo em frente, embora eu quisesse saber o que acontecera em seguida, uma vez que o mapa principal estava completamente desaparecido e não havia nenhum vestígio dele em lugar algum. Para minha surpresa, ele ainda mostrava o caminho marcado para Donut Plains, as telhas do evento ainda estavam lá, marcando o caminho para o nível solitário abaixo do mapa gigante que uma vez já fora o mundo principal. A fase ainda se chamava “Donut Plains 1”. Pensei mais uma vez que iríamos finalmente acabar com aquilo, mas quando entrei no nível, pude ver que, assim como nas vezes anteriores, eu estava mais uma vez errado. Ao entrar, vi duas caixas de mensagem. Elas diziam o que se segue:
"Não tem como sair daqui"
"Voe para longe"
Eu achei muito estranho que ambas as caixas de mensagens se contradiziam. Uma estava me dizendo que não havia maneira de sair daquele inferno maldito, e o outro estava me dizendo que, se eu pudesse voar, eu poderia ser livre, embora eu não tenha visto nenhuma pena ou inimigos com penas
para que eu pudesse pega-la. A mensagem estava me dizendo que eu poderia me levantar e ir para o céu, ou ficar para sempre naquele inferno, correndo em desespero? Será que eu precisava de uma capa para continuar? E o que acontece depois disso? O jogo se resume a isto? Comecei a criar mais teorias em minha cabeça tentando entender as caixas de mensagens, mas sem sucesso. Eu continuei andando para a direita. Dei um salto, mas notei que estava preso naquela área; havia uma parede invisível me impedindo de sair. Quando encostei no chão, tentei passar novamente correndo para à direita, pra ver se havia alguma maneira de seguir em frente.
De repente ouvi o som que toca quando você entra por um cano, e eu estava fazendo essa mesma animação, só que no chão; não havia nenhum cano na área, por isso parecia muito estranho. Fui então levado para um nível com um fundo preto, blocos de pedra de chão, e uma pequena porta. Imediatamente o jogo me deu um cogumelo para me impedir de entrar nela, então eu prossegui pra ver se há mais alguma coisa no nível. Achei que a sala não era nada, exceto por um longo trecho de blocos de concreto e portas que eram pequenas para que eu pudesse entrar por causa do cogumelo. É óbvio que o autor não queria que eu passasse por qualquer um deles, senão eu não teria recebido o cogumelo em primeiro lugar. Enquanto prosseguia, encontrei-me num beco sem saída. Como não havia nada para me olhar, eu tentei ir para a direita novamente. Funcionou: fui através da parede de tijolos. Ela agiu como um tubo, e eu a atravessei e fui em direção a escuridão.
Fui então levado para uma pequena sala, com o que parecia um buraco, e uma parede. Eu pulei no buraco vendo como não havia outra opção, embora eu achasse que o fundo do poço era sólido. Tentei me abaixar em um monte de áreas até me deparar com um tubo secreto; Mario lentamente fez a
animação de descer pelo cano, indo para fora da tela. Pensando que iria para a próxima fase, eu esperei, esperei, mas não havia mais nada. Apenas uma tela preta. Eu era incapaz de continuar. Não era possível se mover, pausar ou sair do nível. Não havia absolutamente nada para ser feito. Esta era a representação da morte em um videogame: uma travada. Mario havia morrido...
Depois de jogar, eu acho que finalmente entendi o que estava acontecendo. Suponho que Mario estava arrependido pelas suas ações, e nisso, acabou sendo jogado em um inferno que parecia exatamente com a Terra dos Dinossauros, onde ele estava perdido em uma terra de ódio e morte, para sempre.
Eu havia terminado minha jornada, e estava muito aliviado por isso. O pesadelo terminara, e as atividades no fórum e no Skype pareciam ter voltado ao normal. Rapidamente compartilhei meu relato com o resto dos usuários do SMWCentral, e escrevi esta pequena documentação digitada aqui.
Se você se sentir ousado o suficiente, você também pode testemunhar meu relato em “primeira mão”.
Lembrem-se, rapazes, é apenas um hack, ele não pode machucar... Certo?
PRÓLOGO
Este hack, sendo o primeiro desse tipo à chegar ao site SMW Central, obviamente, ganhou muita atenção, até mesmo do fundador e administrador do site, Kieran (atualmente Kieran Menor), que imediatamente reconheceu o arquivo .txt, que Adam confundiu com o. smc (imagem ROM), e converteu em .txt como uma imagem .jpg.
Ele tentou converter manualmente de volta pra .jpg, mas o resultado foi pouco visível. A única parte reconhecível era o topo. Ele, então, continuou pesquisando no Google por imagens com a mesma resolução de sua tentativa de imagem (327x277), e o segundo resultado lhe pareceu ser o que procurava.
Você pode encontrar o post de Kieran aqui (sua tentativa original exibe apenas uma imagem corrompida agora): http://www.smwcentral.net/?p=viewthread&t=42510&page=2&pid=659602#p659602
No entanto, esse tipo de hack acabou se desgastando no SMW Central, e ele acabou sendo removido do site após ser aceito como o primeiro hack desse tipo; um hack de creepypasta. Segue o link onde Kieran explica porque o removeu: http://www.smwcentral.net/?p=viewthread&t=47190
Outro post foi feito pelo usuário “Wizard the Wizzisential”, que postou no mesmo dia, apenas 2 horas mais tarde. Ele mexeu com a imagem corrompida por cerca de uma hora, e nisso, acabou se deparando com a imagem mais perturbadora que havia visto até então. Ele explicou que era um rosto de uma pessoa, exceto que não tinha nariz. Tinha somente dois buracos pra supostamente respiração. Suas pupilas eram somente linhas verticais, como de uma cobra. O olho, porém, fora transformado em um olhar de raiva, e as sobrancelhas estavam inclinadas para baixo. Ele tinha o sorriso mais macabro que já havia visto. Sua cara curvava-se quase até os olhos, e ele tinha uma boca com dentes muito afiados, além de não ter cabelo. Sua imagem salvou automaticamente em seu desktop. Quando parou pra se tocar, viu que estava roendo as unhas sem parar, que chegou a roar até a carne dos dedos. O final do post tinha um texto muito confuso, o que algumas pessoas especulam que foi porque ele desmaiou logo após escrever-lo. Você pode ver nesse link aqui:http:?//www.smwcentral.net/P=viewthread&t=42510&page=3
Download do jogo:
https://www.reddit.com/r/Creepyhacks/comments/1sysjq/mario_download_in_text/
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Baseado em fatos reais-Casper
Olá seres obscuros,como estão?
Vos trago,uma creepypasta,retirada do blog Creepypasta Brasil,onde eles fazem um video baseado numa ligação feita para a policia,uma ligação real,e por esse motivo,irei adicionar uma nova "tag"...Não..na verdade,duas:"Baseado em fatos reais" e "assassinos",para haver maior identificação entre as postagens.
Tenham uma boa leitura,e lembrem-se..
Cuidado....
Por: LeMohamedAki
Transcrição da ligação
-911 emergência. Você precisa de ajuda ?
-Sim, por favor , há alguém em minha casa
-Sim, senhor, eu estou comunicando à polícia , Você está em ( editado) apartamento dois ?
-Só por favor , por favor. Peça a alguém para vir pra cá ,
-Eu vou , senhor, mas eu preciso que você confirme o seu endereço primeiro.
-É ( editado) apartamento dois .
-Okey , a polícia está a caminho, mas vou precisar que voce se acalme , Você sabe se é um homem ou uma mulher ?
-Eu não sei, Eu só vi a parte de trás de sua cabeça, o couro cabeludo foi arrancado,
-Desculpe senhor?!
-A pele estava pendurada do lado fora de sua cabeça, ele começou a se virar para mim, mas ,,,
(vidro quebrando)
-Tudo, tudo....tudo apenas começou (?)
- Você é capaz de chegar a uma saída?
- Não eu estou no armário... OH meu Deus.
-Tudo bem, eu preciso que você fique calmo, Voce tem algo que possa usar para se proteger?
- Han... tem alguns cabides!
-Ok pegue um cabide e endireite-o.
- São todos de plástico!
- Ok senhor, tem mais alguma coisa?
(estrondo indeterminado)
-Vá embora!
-O que esta havendo?
-Vá embora
-Senhor?
(som metálico indeterminado)
-Eles estão do lado de fora da porta
-A policia está há alguns minutos daí. eu só preciso que você aguente um pouco mais de tempo
-Por favor, por favor.... eu estou tao assustado. Eu estou tão...
(porta abrindo)
- OI! EU SOU O CASPER!
-OH meu Deus
(estrondo indeterminado/rugido)
-Senhor, senhor, você está aí?
-OH meu Deus
(estrondo indeterminado/luta)
-Senhor?
A voz dele foi ficando mais distante, como se tivesse sendo levado pra longe, apesar de ainda estar gritando, a voz dele foi sumindo. Risadas de crianças ecoaram do outro lado da linha. A operadora deu um pulo de susto com o coração na mão. Os gritos pararam. Silencio.
- Alô? quem está ai? - perguntou ela.
Ouviu mais uma vez uma risadinha abafada ao longe.
- Quem está ai!? - quase gritando.
- Olá! - uma voz fina e feliz respondeu do outro lado. Uma voz que lhe causou frio na coluna e que vai tirar o sono dela por muitos dias.
- A policia está chegando, não tem pra onde correr.
- Eu sou Casper!
A linha fica muda antes que ela pudesse dizer qualquer coisa.
***
Alguns minutos depois, a policia chegou ao local. A porta do apartamento estava aberta, mas nenhum vizinho acordado. A casa estava revirada, mas ao que parecia o intruso não buscava por algo, mas sim, destruir coisas.
No quarto, encontraram a porta derrubada e mais uma vez, tudo revirado. Houve luta ali. A porta do armário estava aberta e um rastro se sangue seguia direto para o espelho de parede, terminando nele. O lençol da cama tinha sido arrancado como se alguém tivesse se agarrado a ele. O lençol estava esticado no chão, a alguns centímetros do espelho.
Ele aponta sua lanterna para o espelho. Uma marca de mão pôde ser vista nele. Uma marca de mão do tamanho da mão de um adulto. Analisou a marca com cuidado... quase não reparou no sorriso largo e cheio de dentes que apareceu no reflexo do espelho.
"Oi!"
Vos trago,uma creepypasta,retirada do blog Creepypasta Brasil,onde eles fazem um video baseado numa ligação feita para a policia,uma ligação real,e por esse motivo,irei adicionar uma nova "tag"...Não..na verdade,duas:"Baseado em fatos reais" e "assassinos",para haver maior identificação entre as postagens.
Tenham uma boa leitura,e lembrem-se..
Cuidado....
Por: LeMohamedAki
Transcrição da ligação
-911 emergência. Você precisa de ajuda ?
-Sim, por favor , há alguém em minha casa
-Sim, senhor, eu estou comunicando à polícia , Você está em ( editado) apartamento dois ?
-Só por favor , por favor. Peça a alguém para vir pra cá ,
-Eu vou , senhor, mas eu preciso que você confirme o seu endereço primeiro.
-É ( editado) apartamento dois .
-Okey , a polícia está a caminho, mas vou precisar que voce se acalme , Você sabe se é um homem ou uma mulher ?
-Eu não sei, Eu só vi a parte de trás de sua cabeça, o couro cabeludo foi arrancado,
-Desculpe senhor?!
-A pele estava pendurada do lado fora de sua cabeça, ele começou a se virar para mim, mas ,,,
(vidro quebrando)
-Tudo, tudo....tudo apenas começou (?)
- Você é capaz de chegar a uma saída?
- Não eu estou no armário... OH meu Deus.
-Tudo bem, eu preciso que você fique calmo, Voce tem algo que possa usar para se proteger?
- Han... tem alguns cabides!
-Ok pegue um cabide e endireite-o.
- São todos de plástico!
- Ok senhor, tem mais alguma coisa?
(estrondo indeterminado)
-Vá embora!
-O que esta havendo?
-Vá embora
-Senhor?
(som metálico indeterminado)
-Eles estão do lado de fora da porta
-A policia está há alguns minutos daí. eu só preciso que você aguente um pouco mais de tempo
-Por favor, por favor.... eu estou tao assustado. Eu estou tão...
(porta abrindo)
- OI! EU SOU O CASPER!
-OH meu Deus
(estrondo indeterminado/rugido)
-Senhor, senhor, você está aí?
-OH meu Deus
(estrondo indeterminado/luta)
-Senhor?
A voz dele foi ficando mais distante, como se tivesse sendo levado pra longe, apesar de ainda estar gritando, a voz dele foi sumindo. Risadas de crianças ecoaram do outro lado da linha. A operadora deu um pulo de susto com o coração na mão. Os gritos pararam. Silencio.
- Alô? quem está ai? - perguntou ela.
Ouviu mais uma vez uma risadinha abafada ao longe.
- Quem está ai!? - quase gritando.
- Olá! - uma voz fina e feliz respondeu do outro lado. Uma voz que lhe causou frio na coluna e que vai tirar o sono dela por muitos dias.
- A policia está chegando, não tem pra onde correr.
- Eu sou Casper!
A linha fica muda antes que ela pudesse dizer qualquer coisa.
***
Alguns minutos depois, a policia chegou ao local. A porta do apartamento estava aberta, mas nenhum vizinho acordado. A casa estava revirada, mas ao que parecia o intruso não buscava por algo, mas sim, destruir coisas.
No quarto, encontraram a porta derrubada e mais uma vez, tudo revirado. Houve luta ali. A porta do armário estava aberta e um rastro se sangue seguia direto para o espelho de parede, terminando nele. O lençol da cama tinha sido arrancado como se alguém tivesse se agarrado a ele. O lençol estava esticado no chão, a alguns centímetros do espelho.
Ele aponta sua lanterna para o espelho. Uma marca de mão pôde ser vista nele. Uma marca de mão do tamanho da mão de um adulto. Analisou a marca com cuidado... quase não reparou no sorriso largo e cheio de dentes que apareceu no reflexo do espelho.
"Oi!"
Fonte:Creepypasta Brasil
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Nunca Estive Sozinho-(Video de Terror Real)
Vídeo de um leitor e muito parceiro nosso,de uma creepypasta já postada aqui no blog.
Assistam esse ótimo vídeo XD.
Canal:Terror Real
Assistam esse ótimo vídeo XD.
Canal:Terror Real
Amigos para sempre
Tudo começou numa briga,fui encurralado por vários caras e então ele apareceu,eu me lembro
até hoje,parecia que ele havia botado medo naqueles 4 caras,eu não sabia muito bem
de onde aquele cara era mas ele me salvou de levar uma bela surra então pra mim aquilo já
bastava pra virarmos amigos,e quem diria que a partir daquele dia iriamos ser amigos durante
mais de 3 anos? Só depois que fui descobrir que ele estudava na mesma escola que eu, o que
era estranho porque eu nunca havia visto ele na minha escola,seu nome era Andrew,porém eu
sempre o chamava de Aj,que era só uma abreviatura para Andrew Johnson,Anos foram se passando
e nossa amizade só aumentava,desde o dia em que ele me salvou em uma briga haviam se passado
15 anos,naquele dia ia completar 3 anos que nos conhecemos,apenas eu tinha me lembrado
então resolvi ligar pra ele naquela noite para irmos em algum lugar encher a cara e quem sabe
arranjarmos alguma garota? Aquela noite tinha sido incrível,deixei ele na frente da casa dele
com meu carro e então voltei pra minha. Naquele dia nem tinha me acordado para ir a escola
estava mal pela noite passada,como eu estava morando sozinho não iria acontecer nada mesmo,
porque eu não teria minha mãe enchendo o meu saco para eu ir para a escola,por mais que ela
morasse na mesma rua que eu junto com meu pai e minha tia,Andrew morava com seu pai,como
aquele cara amava seu pai,não sei se era pelo fato dele nunca ter conhecido a mãe dele que
morreu em seu parto,porém aquilo nunca o abalou,claro que deve ter machucado ele muito,mas
certeza que ele havia superado a perda,claro que seu pai havia contado para ele quando viu
que não tinha mais como esconder,Ele adorava contar histórias de sua vida pra mim,por isso eu
o admirava muito,ele era aquele típico cara pacato porém se alguem pisasse no calo dele ele
iria revidar,eu tinha certeza que a gente iria ser amigos para sempre porém no dia da nossa
formatura escolar um cara o ameaçou e então ele quebrou o seu braço,eu não fiquei muito
surpreso,ele sabia várias lutas marciais,e então Andrew manda ele ir embora e então ele sai
com um olhar de raiva,nem demos muita atenção para isso porém no dia seguinte recebo uma ligação
' Venha aqui ver seu amiguinho implorar pela vida' Eu sabia que tinha a ver com aquele cara
então sem pensar duas vezes,com medo que fizessem algo com o meu amigo pego um taco de beisebol
que eu tinha,e sigo em direção a casa dele,chegando lá vejo a porta arrombada,porém com uma cadeira
fechando-a talvez para as pessoas não virem o que estava acontecendo lá dentro,entro na casa e vejo
algo que mudaria minha vida para sempre Andrew no meio de sua sala,morto,e sem os seus dois braços...
Eu nunca vou entender até que ponto alguém poderia chegar a tal ato,tamanha crueldade,lágrimas
escorriam de meus olhos e então eu me lembro dos gritos que eu dei ao ver aquilo 'Porque Deus,Porque?'
E então eu vejo na mesa um celular,sim era o celular de andrew e nele havia uma gravação,começei a ver
temendo ser o que eu pensava,sim,era a gravação do ato,eram exatamente 4 caras,talvez amigos do que
Andrew teria quebrado o braço,não quis ver o resto,eu estava em choque,minhas pernas tremendo,
então resolvi entregar aquilo para a polícia mas antes,eu liguei para os nossos colegas e pedi para
que nos encontrassemos na minha casa daqui a uma hora,eu não podia deixar nossa amizade ser em vão
nossa amizade tinha que ficar dentro de mim pra sempre,em meia hora eu havia limpado toda a casa dele
jogando fora toda a droga que estava nela,sim,Andrew era um viciado,porém havia abandonado as drogas
a certo tempo,então após arrumar a casa dele,volto pra minha e termino de fazer um jantar,eu havia
combinado com meus colegas pelo celular,deles aparecerem aqui,eu não contei o verdadeiro motivo
que era contar que Andrew havia morrido,eu não havia ligado para a polícia,só eu tinha visto,só eu
sabia o que estava acontecendo,até que tocam minha campainha,são praticamente todos nossos colegas,
peço para que sentem na mesa e digo que é um jantar apenas,após todos terem jantado,eu resolvo contar
o que havia acontecido,digo que queria eternizar nossa amizade com Andrew,principalmente a minha
eu sabia que a partir daquele dia ele sempre estaria dentro de mim.
Até hoje eu não entendo o motivo pelo qual acharem que eu matei o meu próprio amigo,a polícia também
me tinha como principal suspeito até o dia que acharam aquela maldita filmagem,eu tive que mudar de
país,fazer novos amigos porque aqueles não eram amigos de verdade,esse pequeno pedaço de papel e esse
toco de lápis é o que me sobrou nesse lugar,não consigo aceitar que me trancaram aqui,eles acham
que sou louco,não sei se foi pelo fato de terem achado que eu tramei a morte de meu amigo,ou pelo
fato fato de o ingrediente daquela janta ser os pedaços do meu velho amigo... Não importa sei que
tenho a certeza que Andrew sempre estará dentro de mim...
até hoje,parecia que ele havia botado medo naqueles 4 caras,eu não sabia muito bem
de onde aquele cara era mas ele me salvou de levar uma bela surra então pra mim aquilo já
bastava pra virarmos amigos,e quem diria que a partir daquele dia iriamos ser amigos durante
mais de 3 anos? Só depois que fui descobrir que ele estudava na mesma escola que eu, o que
era estranho porque eu nunca havia visto ele na minha escola,seu nome era Andrew,porém eu
sempre o chamava de Aj,que era só uma abreviatura para Andrew Johnson,Anos foram se passando
e nossa amizade só aumentava,desde o dia em que ele me salvou em uma briga haviam se passado
15 anos,naquele dia ia completar 3 anos que nos conhecemos,apenas eu tinha me lembrado
então resolvi ligar pra ele naquela noite para irmos em algum lugar encher a cara e quem sabe
arranjarmos alguma garota? Aquela noite tinha sido incrível,deixei ele na frente da casa dele
com meu carro e então voltei pra minha. Naquele dia nem tinha me acordado para ir a escola
estava mal pela noite passada,como eu estava morando sozinho não iria acontecer nada mesmo,
porque eu não teria minha mãe enchendo o meu saco para eu ir para a escola,por mais que ela
morasse na mesma rua que eu junto com meu pai e minha tia,Andrew morava com seu pai,como
aquele cara amava seu pai,não sei se era pelo fato dele nunca ter conhecido a mãe dele que
morreu em seu parto,porém aquilo nunca o abalou,claro que deve ter machucado ele muito,mas
certeza que ele havia superado a perda,claro que seu pai havia contado para ele quando viu
que não tinha mais como esconder,Ele adorava contar histórias de sua vida pra mim,por isso eu
o admirava muito,ele era aquele típico cara pacato porém se alguem pisasse no calo dele ele
iria revidar,eu tinha certeza que a gente iria ser amigos para sempre porém no dia da nossa
formatura escolar um cara o ameaçou e então ele quebrou o seu braço,eu não fiquei muito
surpreso,ele sabia várias lutas marciais,e então Andrew manda ele ir embora e então ele sai
com um olhar de raiva,nem demos muita atenção para isso porém no dia seguinte recebo uma ligação
' Venha aqui ver seu amiguinho implorar pela vida' Eu sabia que tinha a ver com aquele cara
então sem pensar duas vezes,com medo que fizessem algo com o meu amigo pego um taco de beisebol
que eu tinha,e sigo em direção a casa dele,chegando lá vejo a porta arrombada,porém com uma cadeira
fechando-a talvez para as pessoas não virem o que estava acontecendo lá dentro,entro na casa e vejo
algo que mudaria minha vida para sempre Andrew no meio de sua sala,morto,e sem os seus dois braços...
Eu nunca vou entender até que ponto alguém poderia chegar a tal ato,tamanha crueldade,lágrimas
escorriam de meus olhos e então eu me lembro dos gritos que eu dei ao ver aquilo 'Porque Deus,Porque?'
E então eu vejo na mesa um celular,sim era o celular de andrew e nele havia uma gravação,começei a ver
temendo ser o que eu pensava,sim,era a gravação do ato,eram exatamente 4 caras,talvez amigos do que
Andrew teria quebrado o braço,não quis ver o resto,eu estava em choque,minhas pernas tremendo,
então resolvi entregar aquilo para a polícia mas antes,eu liguei para os nossos colegas e pedi para
que nos encontrassemos na minha casa daqui a uma hora,eu não podia deixar nossa amizade ser em vão
nossa amizade tinha que ficar dentro de mim pra sempre,em meia hora eu havia limpado toda a casa dele
jogando fora toda a droga que estava nela,sim,Andrew era um viciado,porém havia abandonado as drogas
a certo tempo,então após arrumar a casa dele,volto pra minha e termino de fazer um jantar,eu havia
combinado com meus colegas pelo celular,deles aparecerem aqui,eu não contei o verdadeiro motivo
que era contar que Andrew havia morrido,eu não havia ligado para a polícia,só eu tinha visto,só eu
sabia o que estava acontecendo,até que tocam minha campainha,são praticamente todos nossos colegas,
peço para que sentem na mesa e digo que é um jantar apenas,após todos terem jantado,eu resolvo contar
o que havia acontecido,digo que queria eternizar nossa amizade com Andrew,principalmente a minha
eu sabia que a partir daquele dia ele sempre estaria dentro de mim.
Até hoje eu não entendo o motivo pelo qual acharem que eu matei o meu próprio amigo,a polícia também
me tinha como principal suspeito até o dia que acharam aquela maldita filmagem,eu tive que mudar de
país,fazer novos amigos porque aqueles não eram amigos de verdade,esse pequeno pedaço de papel e esse
toco de lápis é o que me sobrou nesse lugar,não consigo aceitar que me trancaram aqui,eles acham
que sou louco,não sei se foi pelo fato de terem achado que eu tramei a morte de meu amigo,ou pelo
fato fato de o ingrediente daquela janta ser os pedaços do meu velho amigo... Não importa sei que
tenho a certeza que Andrew sempre estará dentro de mim...
Creepypasta enviada por The Spn
Warface-O Lado Macabro
Olá, meu nome é Marcos e tenho 16 anos tenho que contar meu relato, era umas 1:00 da manhã em um sábado, como eu já estava cansado de trabalhar e domingo eu folgaria, resolvi jogar um pouco de warface, nesse dia o jogo estava dando bonificação de XP, por causa do aniversário do jogo, então decidir jogar a madrugada toda pra upar bastante.
Quando entrei no jogo meus amigos, Rubens e Felipe estavam online já jogando, então entrei em uma sala qualquer só para passar um tempo pra gente jogar juntos, enquanto eu estava jogando sozinho notei que um cara não parava de me seguir no jogo, onde eu estava ele também estava. O nick dele era um tanto quanto diferente era Boy Hell 666, aí quando a partida acabou ele me enviou convite no jogo, sem hesitar aceitei.
Foi quando as coisas começaram a ficar estranhas, Felipe e Rubens já tinham acabado a partida, então eu chamei pra call no Skype. Então a gente fico conversando e tal, nós entramos em uma sala, e aquele cara entrou também, ele não parava de me seguir. Então Rubens disse:
Rubens: O que esse cara tá arrumando da vida? Só fica atrás de você.
Felipe: Tá querendo come ele kkkk.
Marcos: Aff sai fora mano, se é louco.
De repente Boy Hell 666 começo a dizer umas coisas nada haver tipo. Go to hell (vai para o inferno) eu fiquei boiando, não entendi por quê dele dizer aquilo do nada então eu disse.
Marcos: O que você tem mano ? Tem problema maluco. Então Felipe com aquele jeito folgado dele disse.
Felipe: Vai se fude seu noob de bosta.
Boy Hell 666 respondeu por audio do jogo: Tem gente que fala de Deus, mas com o Diabo no corpo.
Rubens disse: Que merda é essa?
Marcos: Esse cara tá na Nóia só pode.
Foi aí então que a tela inicial do jogo de carregando apareceu do nada, eu e meus amigos pensamos que tomamos DC do jogo porque nossa internet não é tão boa. A gente foi redirecionado a outra sala do jogo do nada. Ficamos confuso e nome da sala era Welcome to the hell, estranhamos muito isso e o cara que a gente estava contra era aquele meu “amigo” Boy hell 666 ele começo a fala coisas muito bizarras, começo a dizer nome de nossas mães. Felipe disse:
Felipe: Quem é você seu merda ? que porra é essa ? como sabe nome das mães da gente ?
Marcos: Seu bosta ! Vou te quebra seu filho da puta.
Rubens disse: Aff deixa, deve ser uma brincadeira de mal gosto de algum amigo nosso. Deve ser o cuzão do Japoneis.
Boy Hell 666: Eu te observo, tome cuidado. HAHAHA
Ai a luz de minha casa caiu e ouvi somente um ultimo grito de minha mãe...
Fonte:Ash Portal do Medo
terça-feira, 7 de julho de 2015
Eu nunca estive sozinho...
Olá meus seres obscuros,como estão?
Esta creepypasta foi escrita por Gabriel Ageu,espero que gostem ^-^ Eu era um garoto alegre e tinha vários amigos, gostava muito de sair e digamos , zuar como todo adolescente de 15 anos faz.Tudo corria bem,quando meus pais decidiram se mudar de Detroit para Seattle ,e com isso tudo mudou.
Ao chegar lá,a prioridade da minha mãe,era me por na escola(mães sendo mães).Pensei que meu primeiro dia iria ser conturbado, mas o pessoal me acolheu bem e, assim novas amizades nasceram, porém alguma coisa estava errada...
Mesmo com vários amigos,eu me sentia sozinho,com um "ar" de depressão,sem um motivo para viver,a ideia de suicídio passou em minha cabeça mas,logo joguei essa ideia fora.
Em uma quarta a tarde estava saindo da escola,quando percebi que meus pais não vieram me buscar,ignorei, pensando que eles só se atrasaram,então esperei.
Passou-se meia hora ,aí decidi ir a pé para casa. Chegando lá avistei meu vizinho Srº Simons na porta de minha casa,então perguntei:
SrºSimons algum problema?Ele respondeu em um tom de dor: Sinto muito rapaz,mas seus pais...(ele fez uma pausa) Seus pais morreram em um acidente ... No começo achei que fosse brincadeira,mas quando Srº Simons começou a chorar e vi,que aquilo era pra valer,e assim cai em desespero e em meio lágrimas. No enterro,pensei comigo mesmo:Pai,Mãe,porque me deixaram sozinho,porque? Eu não sei explicar,mas quando eu disse essas palavras, em meu pensamento uma voz suave me disse:Você jamais esteve sozinho,e agora não resta ninguém que me afaste de você.Um frio percorreu minha espinha e,o medo tomou conta de mim,nunca tinha sentido isso antes,foi tão pertubador.Mas com a dor de perder meus pais,ignorei isso achando que era algo da minha cabeça. Fui morar com meus avos em um rancho em Montana e mais uma vez a solidão me abraça,perdi meus pais,amigos e agora oque me resta? Confuso,peguei uma faca e apontei para meu pescoço, mas aí pensei,que eu ainda tenho meus avós,e assim desisti novamente de me matar.
Nessa mesma noite tive um sonho com uma silhueta,inicialmente uma mulher,mas foi se transformando em algo horrendo,com garras,uma pele pálida e olhos brancos,sem nenhum brilho.
Conforme se aproximou de mim,ela foi me dizendo:Você não está sozinho,porém eles iram atrapalhar... Com isso acordei assustado e,ouvi um grito vindo do quarto dos meus avós,corri imediatamente até eles porém, ao abrir as portas,o que eu vi foi demais para mim.
Meus avós se encontraram com o estomago aberto,e suas vísceras espalhadas pelo quarto todo,e seus braços se encontravam nas pernas e assim vice versa,gritei e gritei,com todas a minhas forças,e foi ai que vi,aquela mesma silhueta de antes,rindo pra mim,coberta de sangue,susurrando:Venha comigo e jamais se sentira sozinho... Nota:Um casal foi encontrado morto,completamente esquartejado,porém o neto esta desaparecido.Encontramos um bilhete,aparentemente,escrito com sangue ,contendo a seguinte mensagem:Estou bem agora,ela me trouxe aqui,todos estão aqui minha mãe,meu pai,meus avós e, até meus amigos estão aqui,nunca mais me sentirei sozinho de novo...
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Oferenda
Sou Amy. Estou no meu carro indo até a casa de minha amiga Nancy. Ela me ligou chorando, esta muito depressiva esses dias pro causa por causa do desaparecimento de seu marido e de seus dois filhos. Vou até lá para consolá-la ela esta muito sozinha.
Chegando lá ela esta preparando um chá para tomarmos, apesar de eu achar que ela precisa se acalmar mais do que eu, eu aceito o chá. Ela enquanto conversávamos estava sempre chorando e lembrando-se de momentos bons que passava com sua família antes deles desaparecerem. Aquilo me deixava triste, pois não gostava de vê-la sofrendo daquele jeito.
Enquanto tomo meu chá, percebo que ela está com um olhar diferente, ela olhava para mim como se quisesse me matar, será que ela desconfia que eu fiz algo com eles? Impossível nós somos amigas, e além de tudo eu realmente não faria nada a eles. Eu digo para ela se acalmar, que eles apenas desapareceram, eles irão voltar vivos quando ela menos esperar. Quando terminei a frase comecei a me sentir meio tonta e ela rindo, disse:
- você acha que eles irão voltar? Pois eu sei que eles não vão voltar, eles estão mortos, sendo digeridos, dentro do estomago daquele monstro
-como assim Nancy? Que monstro, oque você está dizen—
E eu desmaio.
Eu acordo sem minhas roupas, e amarrada pelos pés e pelas mãos, dentro do que parece ser uma jaula. Tento olhar ao redor, mas é tudo muito escuro, o Maximo que eu consigo ver é oque parece serem três crânios, mas oque era aquilo? Onde eu estava? Nancy então aparece com uma vela na mão, do lado de fora da jaula, e me fala que ela teve que fazer uma oferenda, teve que dar seus filhos e seu marido para o monstro comer, mas o monstro ainda estava com fome, três pessoas não foi o suficiente para saciar sua fome. Ela também disse que gostava muito de mim, mas que estava na hora de dizer “adeus”. Eu ainda me sinto fraca, ouço oque parece ser um rosnado, e uma respiração muito pesada na minha nuca......
Chegando lá ela esta preparando um chá para tomarmos, apesar de eu achar que ela precisa se acalmar mais do que eu, eu aceito o chá. Ela enquanto conversávamos estava sempre chorando e lembrando-se de momentos bons que passava com sua família antes deles desaparecerem. Aquilo me deixava triste, pois não gostava de vê-la sofrendo daquele jeito.
Enquanto tomo meu chá, percebo que ela está com um olhar diferente, ela olhava para mim como se quisesse me matar, será que ela desconfia que eu fiz algo com eles? Impossível nós somos amigas, e além de tudo eu realmente não faria nada a eles. Eu digo para ela se acalmar, que eles apenas desapareceram, eles irão voltar vivos quando ela menos esperar. Quando terminei a frase comecei a me sentir meio tonta e ela rindo, disse:
- você acha que eles irão voltar? Pois eu sei que eles não vão voltar, eles estão mortos, sendo digeridos, dentro do estomago daquele monstro
-como assim Nancy? Que monstro, oque você está dizen—
E eu desmaio.
Eu acordo sem minhas roupas, e amarrada pelos pés e pelas mãos, dentro do que parece ser uma jaula. Tento olhar ao redor, mas é tudo muito escuro, o Maximo que eu consigo ver é oque parece serem três crânios, mas oque era aquilo? Onde eu estava? Nancy então aparece com uma vela na mão, do lado de fora da jaula, e me fala que ela teve que fazer uma oferenda, teve que dar seus filhos e seu marido para o monstro comer, mas o monstro ainda estava com fome, três pessoas não foi o suficiente para saciar sua fome. Ela também disse que gostava muito de mim, mas que estava na hora de dizer “adeus”. Eu ainda me sinto fraca, ouço oque parece ser um rosnado, e uma respiração muito pesada na minha nuca......
Fonte:Gruta do Terror
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Gameplay feito por mim-Five Nights at Freddy 2
Olá seres obscuros,como estão?
Bom...Estarei postando aqui,o vídeo que postei também do meu canal do youtube,jogando Five Night's at Freddy's 2,espero que gostem ^w^
Link do canal:https://www.youtube.com/channel/UCDPoB_OdygsVNCGfxoBBDLw
-Vídeo-
Bom...Estarei postando aqui,o vídeo que postei também do meu canal do youtube,jogando Five Night's at Freddy's 2,espero que gostem ^w^
Link do canal:https://www.youtube.com/channel/UCDPoB_OdygsVNCGfxoBBDLw
-Vídeo-
Coelhos e Cavalos
Olá seres obscuros,como estão?
Com ajuda,consegui entrar na Deep Web,e peguei uma creepypasta tirada de um fórum por nos lá.
Aqui estão os dados do usuário,datas e tudo mais,de que na qual,a pessoa postou para houver os devidos créditos.Editei umas partes para corrigir erros ortográficos,fora isto,está igual a postagem original do fórum.
Passarei a postar esse tipo de conteúdo no blog para incrementar mais.
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Creepypasta
Sex, 06 março 2015 11:26
DarkWord
Mensagens: 12
Registado: fevereiro 2015
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Olá todos,eu sou Dark, e sou aficionado por creepypastas, mas notei muito que neste fórum não tem muito dessas histórias, e resolvi criar esse tópico,afim de compartilhar deste interesse,para pessoas que gostam de contar e ler esse tipo de coisa.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Re: creepypasta , 06 março 2015 11:37
DarkWord
Mensagens: 12
Registado: fevereiro 2015
Coelhos e Cavalos
"Eu vou contar essa história uma única e exclusiva vez. Não importa quem acredita ou não, o jogo não vai parar por culpa disso.
Na verdade, ao mesmo tempo que é mais simples do que muitos pensam, também é mais complicado. Confesso que tem me incomodado ver aqui todas
essas postagens sobre o assunto; sei que devemos ter pelo menos dez jogadores reais aqui e o jogo se espalhar pode tornar as coisas mais divertidas.
Contarei o que aconteceu comigo. Há cerca de três anos, nos fóruns, eu costuma usar fakes. Conheci certo perfil interpretativo de uma garota, trocamos algumas mensagens e o msn.
Tirando eu, eu lembro que ela só tinha adicionado o namorado. O namorado usava a foto de uma pessoa com cabeça de coelho no perfil; ela não. Me recordo apenas com certeza que ela usava essa foto no MSN.
A garota era realmente estranha, não falávamos muito de interpretação fake e ela parecia obcecada pelo namorado. Nosso contato não pendurou um mês até que ela simplesmente sumiu. Mas não esqueci. Não tinha me apaixonado, nem nada, mas aquela foto e aquele jeito único foram o bastante para cravarem uma imagem nítida na minha memória.
Dois anos se passaram e o movimento do fórum já não era como antes. O aparecimento de novas redes sociais fizeram com que boa parte dos usuários migrassem e deixassem de usar o bom e velho orkut. Eu nunca tive muito amigos, então, preferi optar a continuar no orkut aonde podia ter uma interpretação casualmente. Até que um dia um perfil me adicionou.
Era outra garota. Dessa vez, era uma com uma foto de cavalo. Achei engraçado e na hora me veio à mente a imagem da outra garota, aquela Coelha, mais antiga. Adicionei e comecei a trocar umas mensagens.
Essa nova garota era realmente muito agradável de conversar. Confesso, na época, aos 18 anos, acabei me interessando pelo jeito da garota. Ela conhecia diversos assuntos e partilhava de vários interesses iguais o meu, e como não tinha muitos amigos e minha vida social se resumia ao computador, aos poucos fomos criando fortes laços, quando ela começou a perguntar certas coisas estranhas.
Ela me perguntou se eu já havia conhecido um Coelho ou um Cavalo. Eu brinquei, falando que já havia estado perto desses animais certa vez. Ela respondeu fria, fora do usual, e disse que não estava brincando. Que pelo que ela viu, eu já tinha conversado com uma Coelho. Como ela sabia? Será que ela estava fazendo referência a antiga garota que eu conheci? Isso não importava muito, mas respondi com sinceridade.
Ela me questionou a relação e eu expliquei com sinceridade tudo que aconteceu; era realmente estranho, e um misto de curiosidade me fez entrar naquilo. Passou-se uma semana e ela propôs um encontro. "Caralho, interessante do jeito que ela é podemos ter uma boa experiência."
Ela morava a cerca de três cidades vizinhas e combinamos de nos encontrar em SP. Prefiro não citar aonde é minha cidade para não complicar as coisas do meu lado. Ela era linda e por sorte não era um gordo tetudo. Já havíamos trocado algumas fotos antes e era a mesma pessoa. Conversamos, fomos a um barzinho relaxar um pouco (era quase 8 da noite, eu sabia que ia rolar algo) e nos pegamos um pouco - nada fora do normal. Foi então que ela disse que tinha um lugar para me levar.
Pensei, no fogo do momento, que deveria ser algum lugar especial pra gente foder. Acompanhei-a, sendo que eram quase 10h, por algumas ruas que eu não conhecia bem até chegar em uma casa no meio de uma rua pouco movimentada. Não vou passar o endereço por motivos óbvios. Entrando lá havia cerca de 15 pessoas. Todas elas portando máscaras de cavalo. Na verdade, foi o que eu consegui contar pelos cantos da casa - todas me cumprimentaram, passei pela sala, cozinha, um corredor e fomos a uma área externa ao fundo da casa.
Ela pegou uma máscara e colocou em si própria. Começou a contar de um jogo. Um jogo que começou muito antes da internet se tornar popular mas que tornou-se bem mais acessível depois do aparecimento desta. Ela disse que era algo que iniciou-se da França, em torno do século XVI. Algo antigo mesmo. Disse que aos poucos formou-se sociedades pelo mundo todo e duas grandes famílias: Os cavalos e os coelhos.
Ela me contou certas particularidades entre as famílias. Os coelhos afirmam-se e tem atitudes mais lunáticas, gostam de um jogo agressivo e psicótico. Disse que a maioria deles jogam em duplas ou sozinhos e sua fonte de informação é imensa.
Me disse que os cavalos tem uma postura mais passiva, são os coordenadores e mexem mais com a manipulação social. Isso estava na mídia, em tudo. Ela citou um exemplo - A Playboy. O sexo é uma ferramenta agressiva que sem muitas dificuldades podem alienar parte da população. Os cavalos, bom, nos dias de hoje não poderia fazer alusão a um desenho que está muito famoso, de uma forma bem mais calma, não?
Ela disse que quem trabalha com a mídia são Os Grandes - a grande maioria concentrada em países externos. Ao redor do mundo temos os demais jogadores, que não possuem muitas diferenças entre si. Ela disse que o real objetivo de jogo é algo muito maior, e a principal busca é o controle. Certas coisas não devem ser comentadas em prol de meu grupo - Pois ela me propôs: Quer entrar pros cavalos? - e fascinado, não rejeitei.
Apesar dessa parte técnica, acontecem muitas coisas. Encontros, festas e relacionamentos. No geral tem alguns que só querem saber de zoar; mas pra mim a real diversão é jogando. Vocês não tem ideia de como é um jogo. Como é a troca de pontos, como é poder confiar em um membro da família.
Por fim posso contar a atual relação entre cavalos e coelhos: A princípio, bem no começo do jogo, não nos dávamos bem. Mas com a globalização e o fluxo de informações uma parceira é feita, venda, troca e fluxo de informações são constantes. Alguns membros tem uma ideia errônea do jogo e acabam fazendo merdas sem tamanhos (no geral, os coelhos).
Há pequenas famílias que tentam se criar, mas creio que nenhuma realmente forte no Brasil. As realmente importante e que vão liderar tudo daqui um tempo serão Os Coelhos ou Os Cavalos.
Isso é tudo o que eu posso contar. Na verdade, nem poderia ter contado isso, mas as coisas andam paradas. Eu diria para terem cuidado.
Não tem uma informação que não conseguimos. Não tem um jogo que não possa ser resolvido.
E eu, como membro dos cavalos, digo uma última coisa:
Quando os coelhinhos vão parar de se esconder na toca?"
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Re(2): creepypasta,06 março 2015 11:38
DarkWord
Mensagens: 12
Registado: fevereiro 2015
Aparentemente existe um "jogo" secreto que acontece no submundo. Esse jogo nunca vêm à tona, e nunca é divulgado. Você não verá pessoas afirmando participar do jogo, nem nunca verá o jogo ser abordado em meio de comunicações. Porque não é assim que o jogo funciona.
O jogo antigo dos Coelhos contra os Cavalos começou na França e é um jogo criado por famílias ricas e influentes. Que, em teoria, já se espalhou e é jogado por famílias de ambas as facções espalhadas pelo mundo inteiro, sendo ainda muito fortes na Europa.
Como o jogo funciona? Bem, uma vez que certa família alcança um alto grau de poder e influência na sociedade, ela é convidada para se juntar a uma facção. Uma vez aceita, essa família receberá suporte da facção em seus negócios e em quaisquer problemas que tenha. Semelhante a algumas sociedades secretas.
Mas há condições. Uma delas é que uma vez dentro do jogo você é obrigado a obedecer ordens superiores, inclusive eventualmente fornecendo casas ou valores para certas "missões" ou "eventos". Outra condição é que você também será obrigado a caçar os membros da outra facção.
Caçar é, provavelmente, a parte mais sedutora de jogar o jogo. O jogo é secreto, assim como seus participantes, logo, você nunca sabe quem são seus inimigos e muitas vezes nem quem são os aliados. Por exemplo, uma vez que um Cavalo descobre a toca de Coelhos ele contata seus conhecidos e arma uma forma de pegá-los. Seja em uma festa fechada... seja em uma mesma viagem... Uma situação que não levante muitas suspeitas. Uma situação em que todos possam ser mortos de forma discreta.
"Caçar" um alvo, significa o desmascarar e o eliminar. Provavelmente junto com sua família, caso lhe seja dada a oportunidade. As provas necessárias para enquadrar alguém na facção inimiga podem se evidenciar através de contatos daquele indivíduo, de atividade anteriores de membros da sua família ou mesmo de máscaras da facção encontradas em sua casa. O jogo não é uma brincadeira. E seus jogadores levam as caçadas a sério, com perdas fatais em muitos casos.
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