terça-feira, 9 de abril de 2013

A Primeira Vez em que o Anticristo Incorporou em Hitler.



Essa história mostra claramente como a mediunidade, tal como todas as outras faculdades humanas, é uma faca de dois gumes, e pode ser usada tanto para o bem como para o mal.
August Kubizek era um amigo de infância de Adolf Hitler. Certa vez, os dois tinham acabado de assistir a óperta Parsifal. Andavam os dois adolescentes calmamente, quando de repente aconteceu uma coisa muito estranha com Hitler, então com 15 anos... ele parou diante do amigo, segurou-lhe as mãos e, claramente incorporado os olhos esbugalhados e fulminantes, começou a falar com uma voz que não era a sua. Kubisek, aturdido, descreveu a cena:
"Era como se um outro ser falasse através de seu corpo, e isso o comovia tanto quanto a mim... não era, de forma alguma, o caso de uma pessoa que fala entusiasmada pelo que diz. Ao contrário, eu sentia que ele mesmo estava atônito com o que acontecia, e não podia controlar... como uma enxurrada rompendo diques, as palavras fluíam de sua boca, numa voz agressiva e grossa...ele invocava, em grandiosos e inspirados quadros, o seu próprio futuro e o de seu povo. Falava sobre um mandato que, um dia, receberia para livrar a Alemanha da servidão, uma missão especial que no futuro seria confiada a ele.
Após essa manifestação, o jovem Adolf ficou silencioso, os olhos vidrados, coberto de suor... e daí por diante essa cena se repetiu muitas vezes. As entidades o usavam, falavam por sua boca, e ele falava com uma retórica que não era desse mundo, muito menos provinha dele mesmo, dominando as multidões fascinadas... mas depois ficava como que em estado de choque, como se as trevas houvessem sugado dele todas as energias.
August Kubizek estava convencido, conforme escreveu mais tarde, de que assistira a primeira manifestação do Anticristo...