Laura

Antes de começar, gostaria de me apresentar. Meu nick é HazardOfRead e eu gostaria de falar um pouco sobre ele. Traduzido ele significa Perigo De Ler. Isso simboliza o riscos que nós corremos toda vez que lemos algo. Corremos riscos de gostar, não gostar, nos aterrorizar, amaldiçoar e até causar danos à nós mesmos. Todo rosto inocente esconde uma história, você gostaria de lê-la? Agora vamos ao que interessa. A tradução não é lá essas coisas mas vocês podem entender (eu consegui)
 Tradução: HazardOfRead

Laura olha no relógio na sua mesa de trabalho que diz “5:43”. Ela amaldiçoa a si mesma por ficar até tão tarde no trabalho, mas havia muito a se fazer para sair de lá cedo. Sendo dia dos namorados, ela sabe que deveria fazer um esforço para ir para casa a tempo para ficar com seu marido. Eles sempre arranjam um jeito para as crianças saírem por um fim de semana e a ideia de perder esse tempo a sós com seu marido era assustadora.

Entrando em sua garagem, ela percebe que há um papel na porta. Ela sai de sua minivan, vai até a porta e pega o papel. É um bilhete. Ela lê e seu coração acende.

“Encontre-me aqui dentro para alguma diversão”

Parte dela se sente duplamente culpada, sabendo que ele fez um grande esforço para esse dia especial, mas a outra parte não podia esperar para ver o que seu marido tinha cozinhado. Ela olha envolta e checa se ninguém está olhando, um pouco embaraçada, pois talvez alguém tenha visto esse exemplo de preliminares. Ninguém. Ela guarda o bilhete e entra em casa tonta de emoção.

As luzes da casa estão todas apagadas enquanto velas queimam no ambiente suave com luzes de cor âmbar caindo sobre a parede bege. Ela joga sua bolsa no chão e encontra o segundo bilhete colado numa lata de creme chantilly:

“Você está quase lá. Venha até o quarto e traga isso com você.”

Seu coração bate forte com a antecipação enquanto ela pega a lata e vai até a escada. Ela pega o corrimão com a mão livre, e com os braços tremendo. Cada passo que ela dava tinha uma pétala de rosa colocada delicadamente nele e uma cascata de baunilha de uma vela situada no abismo de escuridão do corredor. Chegando no topo da escada, há um outro bilhete na porta do quarto:

“Bem-Vinda.”

Ela ajeita o cabelo rapidamente antes de abrir a porta, fazendo sua pose mais sensual. A cama foi feita com travesseiros em forma de coração. Uma garrafa de champanhe está num balde com gelo. Mais velas enchem o quarto de luz, mas algo está errado. Ela não achou seu marido. Confusa, ela olha envolta procurando e achando um bilhete final no quarto, preso na sua cômoda:

“Seu marido está morto. Que tal juntar-se à mim no armário?”

Créditos: http://www.creepypasta.com