Parece que esse final de semana não vai ter historinha dos leitores...
O Doutor
Lá no meio de uma massa de veículos de todos os tamanhos e tipos, de todo o país, estava especialmente quente hoje. Era uma cidade de calor em miniatura dentro de outra cidade. Esse não é o lugar mais maravilhoso do mundo, e a manhã também nunca foi a melhor hora do mundo. Eu tinha um compromisso com o meu médico naquela manhã que não poderia ser ignorado.
Eu tinha o meu médico desde a infância, e seus tratamentos sempre tinham feito milagres, ele fazia coisas que seus colegas de profissão nunca fizeram. Outros profissionais da medicina falaram que minha condição era como se fosse uma espécie de grande mistério do mundo, como se fosse um antigo templo maia no fundo do Golfo do México. Minha condição era crônica, mortal e sem cura. Ou, pelo menos, até quando o meu médico tivesse começado a me tratar.
O tráfego avançou alguns metros, e eu quase comecei a ter esperança de que tudo que tinha causado o impasse tinha ido embora. Eu já fui desapontado por situações semelhantes muitas no passado. Eu era um cientista, um homem racional do nosso tempo. Eu não poderia estar esperando. Eu trabalho com fatos e fatos tinham que avançar sozinho. No entanto, o tráfego começou a mudar, e eu continuei seguindo até o laboratório de química, onde eu trabalhava.
Eu estacionei meu carro e entrei, meus colegas de trabalho já estavam em seu trabalho duro para resolver os problemas do mundo. Homens da razão, todos e cada um de nós, empurrando as massas em direção ao progresso. Eu continuei em direção a área onde eu trabalhava, e sentei na minha mesa.O laboratório em si era bastante solitário, especialmente os quartos para a experimentação, mas eu tinha me acostumado. As decorações eram supérfluas e desnecessárias para os homens que trabalham em responder as mais complicadas perguntas do mundo.
Vasculhei o bolso para achar a prescrição que meu médico tinha me dado. Ela estava na minha letra, mas porque meu médico tinha um problema na mão. Ele ditou as suas receitas para mim, e eu sempre confiei no meu médico. Foi a confiança que ele tinha ganhado de mim ao longo de anos de sucesso.Seus tratamentos foram bem sucedidos. Mas meus pais não gostavam da sua maneira de trabalhar, e os médicos que meus pais escolheram tinham apenas franzido a testa e me dado pílulas. Meu médico não falava comigo quando eu tomava essas pílulas, então eu nunca mais as usei. Isto perturbou muito meus pais, mas eu sabia o que era melhor pra mim. Eu sabia que o meu médico me conhecia melhor do que os outros médicos. Apenas ele poderia me dar o tratamento adequado.
O último tratamento que eu estava passando era um recém-inventado pelo meu médico. Ele realmente era um visionário. Ele recomendou a aplicação firme e constante na pressão da artéria carótida por períodos de tempo entre 4 e 5 horas por dia, para atacar a minha condição na fonte. Ah, que gênio! Ele era um verdadeiro mestre em seu campo. Na verdade, ele foi o último grande gigante da área médica.Eu tinha tirado meu cinto e prendido firmemente em volta do meu pescoço, da maneira que o meu médico tinha me mostrado em seu escritório. Eu comecei a me sentir muito fraco, mas meu médico disse que era normal. Eu simplesmente focava nisso, e sentia o bater do meu coração ficando cada vez mais fraco. Meu médico disse que isso iria ajudar a remover parte do desconforto que eu sentiria durante o tratamento. Minha visão estava ficando embaçada como o meu médico disse que ficaria, quando notei que vários dos meus colegas de trabalho estavam correndo para minha mesa e tirando o cinto das minhas mãos. Por que essas pessoas estavam interferindo no meu tratamento?
Acordei no hospital novamente. Eu não gosto do hospital. As camas são muito pouco confortáveis. Pelo que eu pude ouvir, eu tinha de alguma forma conseguido um cinto no meu quarto, e estava tentando me matar com ele. Eu tinha sido salvo a tempo pelos assistentes do manicômio. Eu tentei explicar à enfermeira o que realmente estava acontecendo, mas ela não quis ouvir. Ela dizia que eu estava delirando e que deveria me acalmar. Como se os homens da ciência e da razão pudessem ser iludidos.
Ela me disse que eu pensava que eu estava no laboratório de química, onde eu costumava trabalhar.Isso era novo, eu não me lembro de ir para lá depois da minha consulta com meu médico. Deve ser um truque, apenas mais um método que eles inventaram para me fazer ingerir aquelas pílulas malditas. A enfermeira me deu um comprimido e um copo de água. Eu segurei o comprimido na boca e fingi que o engoli, como sempre, e depois fui de volta para a cama até que a enfermeira estivesse satisfeita. Eu cuspi a pílula assim que ela saiu. Sentei-me na cama e me deitei, de modo que ela nunca suspeitasse que eu tinha adivinhado seu truque de tentar me envenenar.
A genialidade do meu médico nunca seria apreciada. Eu odiava o incomodar tanto, mas seus planos eram sempre chateados. Eu não tinha sido autorizado a pular da varanda e me curar com a pressão da coluna vertebral, ou comer os fungos que me curariam do estômago, e agora a mais recente tentativa também foi frustrada. Eu teria que voltar a falar com ele. Felizmente, ele era um homem da ciência e da razão, assim como eu. E nenhum de nós iria parar até nós termos a nossa cura.
fonte: http://www.creepypasta.com/the-doctor/
Eu tinha o meu médico desde a infância, e seus tratamentos sempre tinham feito milagres, ele fazia coisas que seus colegas de profissão nunca fizeram. Outros profissionais da medicina falaram que minha condição era como se fosse uma espécie de grande mistério do mundo, como se fosse um antigo templo maia no fundo do Golfo do México. Minha condição era crônica, mortal e sem cura. Ou, pelo menos, até quando o meu médico tivesse começado a me tratar.
O tráfego avançou alguns metros, e eu quase comecei a ter esperança de que tudo que tinha causado o impasse tinha ido embora. Eu já fui desapontado por situações semelhantes muitas no passado. Eu era um cientista, um homem racional do nosso tempo. Eu não poderia estar esperando. Eu trabalho com fatos e fatos tinham que avançar sozinho. No entanto, o tráfego começou a mudar, e eu continuei seguindo até o laboratório de química, onde eu trabalhava.
Eu estacionei meu carro e entrei, meus colegas de trabalho já estavam em seu trabalho duro para resolver os problemas do mundo. Homens da razão, todos e cada um de nós, empurrando as massas em direção ao progresso. Eu continuei em direção a área onde eu trabalhava, e sentei na minha mesa.O laboratório em si era bastante solitário, especialmente os quartos para a experimentação, mas eu tinha me acostumado. As decorações eram supérfluas e desnecessárias para os homens que trabalham em responder as mais complicadas perguntas do mundo.
Vasculhei o bolso para achar a prescrição que meu médico tinha me dado. Ela estava na minha letra, mas porque meu médico tinha um problema na mão. Ele ditou as suas receitas para mim, e eu sempre confiei no meu médico. Foi a confiança que ele tinha ganhado de mim ao longo de anos de sucesso.Seus tratamentos foram bem sucedidos. Mas meus pais não gostavam da sua maneira de trabalhar, e os médicos que meus pais escolheram tinham apenas franzido a testa e me dado pílulas. Meu médico não falava comigo quando eu tomava essas pílulas, então eu nunca mais as usei. Isto perturbou muito meus pais, mas eu sabia o que era melhor pra mim. Eu sabia que o meu médico me conhecia melhor do que os outros médicos. Apenas ele poderia me dar o tratamento adequado.
O último tratamento que eu estava passando era um recém-inventado pelo meu médico. Ele realmente era um visionário. Ele recomendou a aplicação firme e constante na pressão da artéria carótida por períodos de tempo entre 4 e 5 horas por dia, para atacar a minha condição na fonte. Ah, que gênio! Ele era um verdadeiro mestre em seu campo. Na verdade, ele foi o último grande gigante da área médica.Eu tinha tirado meu cinto e prendido firmemente em volta do meu pescoço, da maneira que o meu médico tinha me mostrado em seu escritório. Eu comecei a me sentir muito fraco, mas meu médico disse que era normal. Eu simplesmente focava nisso, e sentia o bater do meu coração ficando cada vez mais fraco. Meu médico disse que isso iria ajudar a remover parte do desconforto que eu sentiria durante o tratamento. Minha visão estava ficando embaçada como o meu médico disse que ficaria, quando notei que vários dos meus colegas de trabalho estavam correndo para minha mesa e tirando o cinto das minhas mãos. Por que essas pessoas estavam interferindo no meu tratamento?
Acordei no hospital novamente. Eu não gosto do hospital. As camas são muito pouco confortáveis. Pelo que eu pude ouvir, eu tinha de alguma forma conseguido um cinto no meu quarto, e estava tentando me matar com ele. Eu tinha sido salvo a tempo pelos assistentes do manicômio. Eu tentei explicar à enfermeira o que realmente estava acontecendo, mas ela não quis ouvir. Ela dizia que eu estava delirando e que deveria me acalmar. Como se os homens da ciência e da razão pudessem ser iludidos.
Ela me disse que eu pensava que eu estava no laboratório de química, onde eu costumava trabalhar.Isso era novo, eu não me lembro de ir para lá depois da minha consulta com meu médico. Deve ser um truque, apenas mais um método que eles inventaram para me fazer ingerir aquelas pílulas malditas. A enfermeira me deu um comprimido e um copo de água. Eu segurei o comprimido na boca e fingi que o engoli, como sempre, e depois fui de volta para a cama até que a enfermeira estivesse satisfeita. Eu cuspi a pílula assim que ela saiu. Sentei-me na cama e me deitei, de modo que ela nunca suspeitasse que eu tinha adivinhado seu truque de tentar me envenenar.
A genialidade do meu médico nunca seria apreciada. Eu odiava o incomodar tanto, mas seus planos eram sempre chateados. Eu não tinha sido autorizado a pular da varanda e me curar com a pressão da coluna vertebral, ou comer os fungos que me curariam do estômago, e agora a mais recente tentativa também foi frustrada. Eu teria que voltar a falar com ele. Felizmente, ele era um homem da ciência e da razão, assim como eu. E nenhum de nós iria parar até nós termos a nossa cura.