sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Métodos de tortura

Olá seres obscuros?
Tem tido  pesadelos a noite?
Bom...
Eu não tenho dormido muito bom,por varias coisas.Por consequente,estou com enormes olheiras(jeff da vida rsrsr) e mal consigo ficar acordada de dia,e nem tenho energia.
Mas mesmo assim estou bem ^^

Bom abaixo estão vários métodos de tortura.Não sei a origem de casa um,pois os encontrei aleatoriamente num blog chamado Terrrormatica.
Espero que gostem ^^

1.Cadeira com pontas


Neste tipo de tortura, a vítima era amarrada de forma que as correias pressionavam o corpo contra as pontas enferrujadas. Para aumentar os danos e provocar mais dor, freqüentemente eram utilizados pesos, os quais ficavam sobre o corpo do condenado, possibilitando aumentar a pressão do corpo sobre as pontas da cadeira.
A cadeira não era o motivo da morte, dificilmente torturados morriam na cadeira, a causa predominante dos óbitos vinham posteriormente, pelo acometimento de infecções e até mesmo tétano, vindo a falecer dias ou semanas depois.


2.Garras de gato



Este instrumento servia para arranhar a carne das vítimas até que ficassem expostos os ossos. Devido a sua fácil utilização, quase todas as partes do corpo sofriam mutilações, sendo as principais a face, costas, membros e peitos. Além disso, em alguns casos associava-se uma manivela curta ou cabos e lanças. Veja abaixo, uma figura da época descrevendo a tortura.


3.Esmagador de cabeças


Esta tortura inventada e utilizada nos tempos medievais, consistia numa simples técnica (como o próprio nome sugere), através da qual o queixo era fixado na parte inferior e a parte superior (em forma de cuia) servia para o encaixe do crânio.
Em seguida, através de um parafuso, ia-se aumentando a pressão sobre a cabeça do indivíduo, comprimindo-a no sentido vertical. Rapidamente, os danos começavam a se processar, acompanhados sempre pela dor. Primeiramente, os dentes eram esmagados e quebrados, em seguida, o maxilar era destruído e caso a tortura continuasse, os olhos poderiam saltar de suas órbitas e por fim, o cérebro poderia sair pelas fraturas provocadas no crânio do torturado.
Acredita-se que até hoje este aparelho de tortura é adotado em alguns locais como forma de obter informações em interrogatórios, porém para não se deixar marcas, as bases, na qual a cabeça é fixada, são acolchoadas.



4.Gaiolas suspensas


Uma das piores torturas existentes até o final do século XVIII, as gaiolas suspensas se popularizaram nas cidades europeias, nas quais eram comum encontrar várias pelos becos e ruas.
Antes de serem colocadas, os condenados eram torturados e freqüentemente mutilados, para que ao lado da vergonha em serem expostos nus ou parcialmente nus, sofressem com as dores.
Contudo, muitos iam morrendo pela fome, sede, frio ou ensolação. Além disso, em volta viam-se pedaços dos corpos dos condenados pelo chão, pois a medida que iam apodrecendo, suas partes mutiladas iam se soltando, provocando um fedor muito forte.
Esta era uma das melhores medidas daquela época para reprimir as pessoas antes de pensarem cometer algum ato "impróprio", pois expostos serviam de exemplos visíveis do sofrimento que poderiam receber por infringir as ordens vigentes.



5.Guilhotina


Quando se fala em Guilhotina, todos logo recordam dos tempos da Revolução Francesa, isto não é estranho apesar de já ter sido utilizada em épocas anteriores como no caso da Escócia. Porém, tal associação constante com este marco francês se deve ao fato de ser o principal método de execução, idealizada pelo médico francês Joseph-Ignace Guillotin, daí a se chamar Guilhotina.
Fato interessante é salientar que a idéia do médico não era uma idéia cruel e sim o contrário, pois antes os condenados tinham mortes bárbaras e duradouras, perdendo a vida aos poucos, por causa disto, Joseph teve a idéia de criar tal instrumento como forma de promover uma morte rápida e sem dor.
Contudo, antes de ser aprovada, foram realizados vários testes no Hospital Municipal de Paris. Surge então neste momento, um contraponto na idéia de morte rápida defendida pelo inventor, uma vez que alguns cientistas começam a pregar que depois de decapitada a cabeça, a pessoa teria alguns segundos de lucidez.
Mesmo assim, a idéia passou a ser aceita e utilizada, se espalhando pelo mundo todo e vigorando no país fundador até 1981, quando Mitterrand aboliu a pena de morte no país.
Interessante citar, é que ao contrário do que muitos pensam, a guilhotina não era utilizada para todos os condenados, naquela época havia dois tipos de execuções: a forca e a guilhotina. Para os camponeses pobres era reservado o direito a morte pela forca, pois era associada a pessoas desprovidas de terras, por isso sua morte era sem tocar o chão, já os nobres, donos de terras, tinham sua mortes na guilhotina, uma vez que, ao cortar a cabeça, o sangue escorreria e cairia no chão, marcando seu laço eterno com a terra.

Poemas Obscuros:A verdade dessa dor

Estou cheia de dor.......
Olha esses cortes em minha alma
tão profundo quanto esse abismo
em tua frente....... Tão intenso
quanto a vida e a morte.
A verdade dessa dor é que sofro por ti.
Principe da escuridão ,cavaleiro sombrio.
estes cortes revelam que você escolheu
o teu proprio caminho e resolveu
abandonar,a mulher que amava de verdade.
Será que não é possivel viver um amor e andar
pelo disfiladeiro dos que buscão a solidão?

FONTE:Terromatica

Blog Irmão: Leitura Creepy

Horror Society

É uma ideia de Sociedade entre certos blogs de terror, o CreepyPasta Dark fundou com o Leitura Creepy tornando-se "Blog Irmão" é como um "Upgrade" de Parceiro, tem uma área de destaque e é o blog de uma grande amiga a Micky Nekoi ^^



Teia de Conspirações - KKK (Ku Klux Klan)


N/T: Olá seres noturnos, hoje eu vim fazer uma matéria sobre a organização KKK, que também é conhecida como Ku Klux Klan. Eu sei sim que é um tema polêmico (por ser uma organização racista que fez e ainda faz milhões de vítimas) mas já estava na hora dessa matéria vir para o Leitura Creepy, já que faz um tempo que eu não faço uma matéria que preste,e com temas que ninguém quer mexer. Então estão preparados para conhecer um pouco mais na história sobre essa organização? Então reabrindo a sessão Teia de Conspirações no blog, vamos falar da Ku Klux Klan.




Cerca de dez mil pessoas. Dez mil pessoas é um número médio apontado para o número de vítimas do Ku Klux Klan. Decorria o ano de 1865 e Jesse James andava a assaltar bancos nos EUA. Saídos de uma guerra sangrenta, os Estados Unidos estavam neste momento tudo menos unidos. Havia uma forte separação entre Norte e Sul. Foi neste clima alucinante que seis indivíduos fundam esta máquina assassina.

A Guerra

A Guerra de Secessão (ou Guerra Civil Americana) consistiu no combate entre 11 Estados Confederados do Sul, latifundiário, fidalgo e defensor da escravatura, contra os Estados do Norte, já industrializados, onde a escravidão era mais escassa do que no Sul. Estas diferenças estão entre as principais causas da guerra e têm origem ainda no período colonial.

Em 1861, ano do início da guerra, o país consistia em 19 estados livres, onde a escravidão era proibida, e 15 estados onde a escravidão era permitida. No dia 4 de Março, antes de Lincoln assumir a presidência, 11 Estados esclavagistas declararam secessão da União, e criaram um novo país, os Estados Confederados da América.




A guerra estalou quando as forças confederadas atacaram o Fort Sumter, um posto militar americano na Carolina do Sul, no dia 12 de Abril de 1861. A Guerra termina no dia 28 de Junho de 1865, com a rendição das últimas tropas remanescentes da Confederação, no Sul.




É também muito importante perceber as facções políticas saídas deste brutal confronto. A Guerra leva a uma divisão em três diferentes partidos muito, muito diferentes daquilo que a maioria das pessoas pudesse pensar: osanti - esclavagistas radicais da União, que formariam o Partido Republicano; os pró-esclavagistas da União, que formariam o Partido Democrata e ainda os separatistas. De facto, ao contrário do que acontece atualmente a reviravolta absoluta do Partido Democrata acontece já em no século XX, até lá, era um partido muito vocacionado para os ricos e pró-escravatura.

É neste cenário que regressamos ao ano de 1865, num Sul destruído pela Guerra, absolutamente humilhado, desesperado pela fome e desemprego. Centenas, milhares de jovens vagueiam pelas cidades e campos sem qualquer ocupação, não há emprego.

Véspera de Natal

Foi na véspera de Natal que Calvin Jones, Frank McCord, Richard Reed, John Kennedy, John Lester e James Crowe se reunirem para fundar uma associação. Nada de política! Nada de religião! Apenas fraternidade de armas. Relembrar a união que os manteve durante os psicadélicos dias de Guerra. Foi, naturalmente, necessário batizar a união com um nome.

Kuklos, que significa "círculo" em grego foi adotada por Kennedy; já Crowe divide-a em dois : "ku klux". “Observando que os fundadores eram de origem escocesa, lester propôs acrescentar ao nome uma evocação ao "clã", em harmonia com a ortografia adotada” daí o "klan".

Estando numa época festiva, surge a Crowe a ideia de adoptar uma fantasia tanto para os membros do grupo, como para os cavalos (o seu meio de transporte…), roubando para tal panos, lençõis e capuzes brancos da casa dos seus hóspedes. Nasceu a organização ku klux klan.







Vamos brincar

Tudo começa como uma mera brincadeira. Era “divertido” desfilarem pelas ruas de Pulaski, de noite, perto das casas dos negros que, sendo iletrados e altamente supersticiosos, acreditavam verdadeiramente que os fantasmas dos confederados mortos na Guerra tinham voltado para os atormentar. O terror descrito por alguns indivíduos é aterrador.





A brincadeira tem repercussões impensáveis: fazendeiros do sul vêem aqui a verdadeira oportunidade de voltarem a ter de volta os seus escravos! Nem mesmo eles teriam pensado num plano tão perfeito, uma“oportunidade de trazer de volta para o trabalho nas plantações os 4 milhões de negros que Abraham Lincoln tinha liberado com a Proclamação da Emancipação de 1º de janeiro de 1863”. Os negros procuravam na casa dos “senhores” proteção.

Deixou de ser brincadeira. Os “cavaleiros brancos” perseguiam agora com um único intuito: aterrorizar,“utilizando diversos dispositivos para dar credibilidade aos seus poderes sobrenaturais: ossos de esqueletos escondidos sob os tecidos com que se cobriam, para apertar a mão dos antigos escravos alforriados, abóboras habilmente recortadas, que colocavam e retiravam rapidamente, para evocar a lenda do cavaleiro sem cabeça (…)”.





Convém nunca esquecer o ambiente que se vivia no Sul: um ódio profundo ao Norte, que continuava as suas políticas anti-esclavagistas; uma pobreza seguida de perto pela fome. É neste cenário que a KKK, nomeadamente os seus seis elementos, é vista como salvadora da Pátria e dos valores: adquire uma impensável notoriedade na região.

Elementos

Se no início temos os seis amigos, rapidamente a sociedade tende a aumentar. Para evitar denúncias, o segredo torna-se um componente essencial, largamente auxiliado pelo anonimato garantido pelo capuz e reforçado pelo uso de títulos esotéricos e ritual iniciático: numa seleção no mínimo estranha, o infeliz candidato a membro era punido pela sua curiosidade, sendo fechado num túnel, dentro de um barril e empurrado para rolar.

Aquilo que apenas os seis começaram por fazer, rapidamente grupos organizados começam também a executar: organizam-se, cobrem-se, surpreendem e matam negros.

No começo de 1867, em Nashville, no Texas, os seis de Pulaski, sentindo-se ultrapassados pelos acontecimentos, tentam retomar o controlo das operações. Adotaram uma proclamação dos princípios fundamentais da KKK: uma"instituição cavalheiresca, humanitária, misericordiosa e patriótica"(incompreensível, não?).





Elaboraram organograma à semelhança de uma hierarquia medieval fantasiada. “Cada estado tornou-se um reinado governado por um Grande Dragão; cada distrito era um domínio, dirigido por um Grande Titã; cada condado ou província ficava sob a autoridade de um Grande Gigante. Tudo constituía o "Império Invisível", dominado pelo Grande Feiticeiro. As funções mais modestas eram ligadas a títulos como Grande Monge, Grande Escriba ou Grande Turco.”

Acima de tudo, a KKK era a organização responsável pela liberdade dos brancos.

Ideais

O dever sagrado de qualquer membro da KKK seria "a manutenção da supremacia da raça branca na República". Um objectivo justificado pela “sacrossanta psicologia" : "os negros são verdadeiramente homens?” e por uma teologia estranha: "O Criador, elevando - nos dessa forma acima do nível ordinário dos humanos, quis nos fornecer, sobre as raças inferiores, um poder que nenhuma lei humana pode nos retirar de maneira permanente".

Quanto a política, não haviam dúvidas: juravam fidelidade à Constituição americana, da qual se viam herdeiros exclusivos, por serem brancos; porém, o klanista prestava também juramento de "se preservar das leis do governo federal, cujo poder era declarado "arbitrário e ilícito"”.

A verdade é que a KKK nunca teria ido tão longe se não estivesse largamente apoiada por altos dignitários, dos quais a maior parte eram antigos oficiais confederados. Previsto para ser o primeiro Grande Feiticeiro da KKK, o general Robert Edward Lee, o ex-comandante-chefe dos exércitos do Sul, declinou o convite, mas aceitou ser o presidente "invisível".



                                                                     Robert Edward Lee


Nathan Bedford Forrest

Era necessário um presidente. Era necessário tornar a KKK oficial. Em 1867, uma estrela lendária foi aclamada: o general Nathan Bedford Forrest. Sabia-se que havia acumulado uma grande fortuna como traficante de escravos, assim como os seus feitos eram também eles famosos: “as suas tropas massacraram os soldados negros que se renderam em Fort Pillow, gritando "Matem os negros!"”. Era o homem de que a KKK necessitava. Deva-se dizer que foi brilhante na sua actuação. Em 1869 procede solenemente à dissolução da “irmandade”. Na realidade foi um bluff colossal, sabido por todas as pessoas: colocando o “império” numa clandestinidade cada vez maior, a irmandade desaparecia aos olhos da lei, crescendo cada vez mais e mais.



                                                                            Forrest

Vamos a votos!

Além das mutilações, chicotadas e assassinatos, a KKK era particularmente influente nos momentos eleitorais. O método parecia eficaz: obrigavam negros, através de visitas surpresas a meio da noite, acompanhadas por chicotadas e ameaças de morte, ou a abster-se ou a votar no partido Democrata, tendo em conta que no século XIX o Partido Republicano estava largamente associado aos inimigos do Norte.





Além da sua actuação eleitoral, os negros tinham agora também a liberdade de se associarem, de se juntarem em grupos. Ora tal prática era absolutamente indigesta para a KKK. Muitos dos negros tinham-se juntado à Loyal League, que cultivava o pensamento igualitário de Lincoln e autorizava seus membros, a partir de 1867, a portar armas. Se a associação era impensável, o porte de armas por parte da população negra era a verdadeira heresia! Assim, durante os primeiros meses de 1868, “o Grande Feiticeiro percorreu seus estados convocando para a mobilização”.





Respondendo a um jornalista, Forrest explicou: "Os negros faziam reuniões noturnas, iam e vinham, tornando-se extremamente insolentes, e todo o povo do Sul, em todos os estados, estavam muito preocupados". O que Forrest não explicou foi o motivo pelo qual “os seus próprios militantes, em nome da "preocupação" dos cidadãos americanos, tiravam ilegalmente prisioneiros negros de suas celas e pendurando-os em árvores.”

A KKK atacava morbidamente os negros que tinham conseguido juntar alguns bens no pós-guerra, sempre em nome do raciocínio segundo o qual eles eram “preguiçosos, inconstantes e economicamente incapazes e, por natureza, destinados à escravidão. A Klan "mantinha a ordem". Natural e social.” . Note-se que a actuação da KKK não se limitou aos negros. Todos aqueles considerados anti-americanos tinham visitas surpresa: judeus, católicos, prostitutas e sobretudo indivíduos vindos do Norte, tais como professores e mais tarde todos os emigrantes europeus e comunistas.

A situação descontrolou-se. Registaram-se tiroteios, chicoteamentos, linchamentos que acabaram por degenerar em anarquia total, com alguns grupos do KKK a lutarem entre si. Forrest sai discretamente da organização…

A KKK não recuava. Nada a conseguia travar. Um caso caricato aconteceu em pleno tribunal, onde o senador republicano Stephens foi brutalmente apunhalado. Terá sido perante tal que no dia 20 de Abril de 1871, o presidente Ulysses S. Grant assinou um acto draconiano (o mesmo que excessivamente severo), que colocou, definitivamente, o grupo na ilegalidade. Passou a ser autorizada o uso da força para dissolver núcleos de associados da KKK, tendo, seis meses mais tarde, sido decretada a lei marcial em nove condados da Carolina do Sul.

Apesar de ter sofrido uma dura derrota, a KKK desmembra-se por forma a não ser apanhada: White League, Shot Gun Plan, Rifle Club, entre outros.

Horror no século XX

Em 1915 acontece aquilo por que muita gente se recorda desta organização. Nas Montanhas Rochosas dos EUA, o reverendo William Simmons queimou uma grande cruz à frente de 15 dos seus companheiros da KKK.









A KKK desenvolve-se a partir de 1920, com a entrada em cena de dois novos associados de Simmons: Edward Clarke, ex-jornalista e Elizabeth Tyler, um viúva milionária. Clarke tornou-se chefe do estado-maior da KKK, não fosse ele um expert em publicidade. Fixa o quartel-general em Atlanta, “reinstaurou, grosso modo, as antigas subdivisões e o ritual clássico de iniciação, multiplicou os desfiles em que queimava cruzes, deu um salário aos que exerciam uma função no seio da KKK”.

Num ano “o Sul foi "reconquistado" e, novidade, o Norte ficou seriamente tentado, em particular os estados de Indiana, Oklahoma e Oregon”. De facto, Republicanos e burgueses das cidades ficaram aliciados.

O número de membros oscilou entre os 3 e os 5 milhões… MILHÕES! Com tal colossal apoio, a KKK diversifica as suas actividades: publicou jornais e folhetos, comprou imóveis, assumiu o controle da Lanier University. Mais tarde, a KKK tem um novo presidente: um dentista franco-maçom (32.° grau) Hiram W. Evans, de Dallas, que se torna Feiticeiro Imperial e aproveita igualmente para expulsar Clarke e Tyler.





Em 1924, a KKK organiza um desfile descomunal em Washington. As massas ficam impressionadas.









“Fortalecido pela relativa neutralidade da polícia e pelo apoio de diversos magistrados locais, a Klan, copiosamente armada, multiplicou os seus atos de crueldade.”





Os negros, ou aqueles que se confraternizavam com eles, homens da lei, políticos e pastores viam os seus cabelos serem rapados, eram marcados na testa com as três iniciais KKK, açoitados ou ainda cobertos por asfalto, no qual colocavam penas. Apresentando-se, novamente, como justiceira da moralidade pública, a Klan punia as mulheres adúlteras, os médicos aldrabões, as prostitutas, marginais, sem-abrigos. O cenário era repleto de crimes hediondos, como o de “criminosos moídos por um trator”.





O descontrolo tinha regressado aos EUA.

É votada nalguns estados, como Louisiana, uma lei anti-máscara (proibição de usar máscaras fora do Dia de Todos os Santos e do carnaval).

Nos anos 1930, a ideologia Nazi exerceu um grande fascínio sobre a KKK. Porém, toda esta paixão acaba quando Pearl Harbor é atacado pelos Japoneses (aliados dos Alemães), verificando-se uma enorme afluência aos alistamentos no exército por forma a combater o “perigo amarelo”.

O último prego no caixão?

Sabe-se que muitas acções dos patrões contra os empregados e sindicalistas na grande crise de 1929-30 tiveram por trás a mão da KKK. Nos anos que se seguiram, a KKK observou um progressivo declínio. Pensa-se que o que terá feito a organização recuar, terá sido a acção do Internal Revenue Service (Receita Federal Americana), em 1944, tendo cobrado 605 000 dólares em impostos atrasados. Apesar da esmagadora fortuna, a KKK começou-se a desmoronar, falando-se até em falências.

Renascimento?

Nos anos 1950, a promulgação da lei contra a segregação nas escolas públicas despertou novamente algumas paixões antigas, voltando-se a observar cruzes acesas. Seguiram-se confrontos violentos, casas dinamitadas e novos crimes (29 mortos de 1956 a 1963, entre eles 11 brancos, durante protestos raciais).





As ações anti-comunismo, combate aos índios ou mesmo anti-catolicismo marcaram esta época dos KKK, contudo, a sua força de outrora… já não era a mesma.

De facto, o soldado negro, durante a II Guerra Mundial, provou ser tão capaz de combater o inimigo e tão capaz de defender a Pátria como o soldado branco. A sociedade americana viu isso.

Contudo, entre 1980 e 1986 registaram-se oficialmente 3 000 ameaças, agressões ou mortes.

Atualmente, já no século XXI existem mais do uma facção da KKK. Efetivamente, ao pesquisar para este post consultei pelo menos dois sites ditos oficiais de duas dessas facções. Num deles, é apontado como principal “vocação” a fraternidade e o amor entre todos os irmãos brancos; já num outro site, de uma outra facção, os membros mostram-se mais "activos", dizendo-se vítimas de anos de “incompreensão”, dando grande relevo ao seu passado (não referem massacres…), dando bastante ênfase a relatos de racismo contra indivíduos brancos (que também existe, como todos sabem), apelando à união dos brancos.







Na "terra dos sonhos", na "terra das oportunidades", como é ainda possivel existir algo assim? Ainda mais curioso é o facto do presidente americano actual ser negro. Como é possivel continuar a co-existir num mesmo país tantas "américas" diferentes e escondidas?

Dois testemunhos:

“Os brancos de classe baixa (…) têm sólidos preconceitos contra o negro, porque lhe faz concorrência como mão de obra não qualificada e, quando colidem, essa gente organiza-se em Klan, ataca os negros que encontra e maltrata-os (…). Por exemplo, um branco arrenda uma terra a um negro. Outro branco quer a mesma terra, mas o dono prefere dá-la ao negro. Para punir o negro, o branco que pretende a terra junta um grupo de vizinhos e, mascarados, chicoteiam o negro e deixam-no meio morto.”

“Fusilaram um homem de cor chamado Joe Kennedy e espancaram a sua mulher, de cor clara. Acusavam Joe Kennedy de ter casado com essa mulata; não queriam que ele desposasse uma mulher tão branca; e espancaram-na por se ter casado com um negro tão preto”.


G. Hodgson, “Carpetbaggers” et Ku Klux Klan, Julliard – Gallimard, Paris 1966

Parceiro Novo: Fear of Slender

Parceiro Novo ele é o Fear of Slender



Slender Man em Campinas

Relato

Eu deveria ter uns 11 ou 12 anos, quando meu avô me contava histórias que não tinham explicação. Várias histórias, de arrepiar os cabelos mesmo. E o que eu achava mais interessante, era que ele nunca contava as histórias de seus amigos, apenas fatos ocorridos com ele mesmo, e grande parte delas, minha avó (que odiava mentiras) confirmava todas que esteve presente.

Meu avô me dizia que "duas coisas acabaram com esses 'causos': uma é a eletricidade, outra é a falta de crença". A eletricidade que ele se referia é a televisão, a falta de tempo para coisas que sempre estiveram à nossa volta, mas por comodismo e falta de atenção, deixamos de perceber. A falta de crença, ele dizia, que certas coisas são apenas vistas por quem acredita ou por quem realmente quer ver.

A quase 20 anos meu avô partiu, e o mais engraçado é que, algum tempo atrás, após ver alguns relatos na Internet, que me lembrei, com um certo choque na verdade, de uma história que ele me contou. É complicado você imaginar que já ouviu algo assim a tanto tempo e com alguém tão próximo.

Na década de 50, meu avô trabalhava de vigia noturno em uma fábrica de tecidos, aqui na cidade de Campinas. Saia à noite de sua casa, e voltava apenas pela manhã, às vezes o Sol não havia nascido. E em uma dessas madrugadas, retornando pra casa, que ele viu, em suas palavras, "uma coisa que me deixou chocado".

Vou tentar escrever da maneira que meu avô me contou. Voltando pra casa, próximo a um dos pontos do bonde (que ainda não tinha dado o horário pra funcionar), meu avô avistou um homem vestido de preto. Até aí, normal, mas o homem era alto demais, e na inocência de meu avô, achou que fosse um jogador de basquete.

Meu avô disse que passou pelos trilhos do bonde, e o homem alto estava uns 50 metros à sua frente. Bem em frente ao que se tornaria a futura Câmara dos Vereadores de Campinas, que na época era um outro estabelecimento, meu avô viu o homem alto "pular" o muro sem pôr as mãos. Até aqui, tranquilo, mas o detalhe é que o muro tinha cerca de 9 metros de altura (até hoje tem).

Meu avô me dizia, sempre com uma cara de medo, que o maior choque nem foi ver o homem de preto pular o muro... mas foi quando o homem olhou pra ele: meu avô disse, com um certo medo nos olhos, que o homem era bem branco... e não tinha face. Como comparação, meu avô o comparou a um homem de cera. Meu avô me disse que correu para um portão próximo, na virada da esquina, e viu o homem se misturar em meio às árvores no fundo do estabelecimento, e sumiu. Nesse momento da história, minha avó interviu: disse que meu avô chegou pálido e quase desmaiando de medo. E meus avós disseram que alguns dias depois de ver o tal homem, uma criança da vizinhança sumiu.

O pessoal do bairro não tinha ideia de onde a criança foi parar, mas meu avô me disse, com certeza, que o tal homem que levou a criança. Eu acredito que meu avô viu, em primeira mão, o Slender Man. Não sei de onde ele tirou a ideia de que a aparição do Slender Man e o sumiço da criança tinham ligação, porque vamos convir, na época que a história ocorreu com ele, ou quando ele me contou, ninguém conhecia o Slender Man.

E meu avô sempre terminava suas histórias, inclusive essa, me dizendo: "Não há necessidade de provocar o que está quieto. E evite buscar e entender o que não tem explicação, e tente não querer ver certas coisas".
Porque eu acredito que, quanto mais você quer saber sobre essas lendas, mais elas te ouvem.





Parceiro Novo: Predominio do Terror

Novo Parceiro é o Predomínio do Terror õ/



Bom, hoje farei um post sobre alguns vilões de filmes de terror que vi em um especial da Mundo Estranho com o tema "Guia Curioso dos Vilões" que meu amigo do mal, Lucas, emprestou (disse que ia mencionar ele). Falarei de 6 vilões...


Freddy Kruger





Série: A Hora do Pesadelo
Origem: Freddy originalmente era um assassino de crianças que foi descoberto e capturado pela polícia. Libertado devido a uma brecha na lei, foi perseguido e encurralado pelos pais das vítimas, que o mataram queimando seu corpo ainda vivo na rua Elm. De alguma forma, Kruger sobreviveu como uma espécie de espírito que mata suas vítimas dentro de seus sonhos, brincando com elas em um mundo controlado por ele.
Motivação: Inicialmente, Freddy queria apenas se vingar das pessoas que o mandaram pro além. Por isso, assassinava especialmente os filhos deles. No entanto, com o passar dos filmes, sua sede de sangue aumentou e ele começou a matar todo tipo de pessoa com alguma ligação com a rua Elm.
Inimigo: Os seus assassinos e os filhos deles, adolescentes da rua Elm e da cidade de Springwood e, no sexto filme, sua própria filha, a quem tenta matar.
Maior Maldade: Embora os jogos de gato e rato e as torturas físicas e psicológicas impostas por Freddy Krugger nos longas-metragens tenham sido bem cruéis, talvez sua maior maldade seja a que deu origem a tudo: os assassinatos de dezenas de crianças quando o vilão ainda era um humano comum.
Maior Erro: Como costuma brincar com suas vítimas a matá-las de cara, ele dá a elas uma chance de enfrentá-lo. A partir do terceiro filme, quando Freddy fica mais sobrenatural e depende de suas vítimas para continuar existindo, isso se evidencia. Em Freddy vs. Jason, o vilão aparece bastante enfraquecido por que as novas gerações não sabem sobre ele e, portanto, não o temem.




Jason Voorhees






Série: Sexta-Feira 13
Origem: Deformado de nascença, Jason era um menino solitário que vivia com a mãe, no acampamento Crystal Lake, à beira de um lago, no qual o garoto, supostamente, morreu afogado - os monitores das crianças não viram porque estavam transando. Buscando vingança, a sra. Voorhees virou uma assassina de adolescentes. Mas ela é morta no primeiro filme e Jason emerge das sombras, tomando seu lugar a partir do segundo.
Motivação: A raiva pelo acidente que sofreu na infância, devido à irresponsabilidade dos supervisores do acampamento. e também vingar sua mãe. Apesar de seus instintos homicidas, raramente deixa os arredores do Lago Crystal (a não ser pra caçar fugitivos) e se mantém quieto se sua área não for perturbada.
Inimigo: Adolescentes. especialmente os que usam drogas e fazem sexo no acampamento. Mas não é muito criterioso e mata quem cruzar o seu caminho.
Maior Maldade: Jason é especialista em usar métodos absurdos para dar cabo de suas vítimas. Facões, arame farpado, lanças, arpões machados e até uma guitarra já estiveram entre suas armas. Isso sem falar na vez que ele arrancou o coração de um homem com as próprias mãos.
Maior Erro: Confia demais em sua ivulnerabilidade, avançando cegamente contra suas vítimas, mesmo que estejam armadas. Por isso, volta e meia é surpreendido e derrotado. Em Jason Vai para o Inferno, uma vítima em fuga o atrai para uma armadilha na qual o vilão é explodido em pedaços por uma granada.




Jigsaw







Série: Jogos Mortais
Origem: Ao ser diagnosticado com câncer de cólon (no intestino), o ex-engenheiro civil John Kramer perde completamente o rumo na vida. Depois de uma tentativa mal-sucedida de suicídio, o cara começa a ter mais respeito pela própria existência e passa a ensinar, na marra, as outras pessoas a respeitarem a sua própria vida. E ai de quem não entende a lição...
Motivação: A intenção do lunático jogador é dar uma chance para suas vítimas valorizarem sua existência. Ele as tortura para que depois, se sairem vivas, as pessoas agradeçam o fato de ainda poderem respirar. Como o próprio Jigsaw diz: "A maioria das pessoas é ingrata por estar viva".
Inimigo: Não tem inimigos declarados. qualquer pessoa que ele julgue não dar o devido valor à vida é uma vítima potencial.
Maior Maldade: Apesar de ser um psicopata, Jigsaw pode ser definido como um... apreciador de jogo. Afinal, ele não assassina as pessoas, apenas oferece mecanismos para que elas próprias se matem. E sempre coloca sobre o cadáver uma peça de quebra-cabeça para indicar que faltava algo à vítima.
Maior Erro: Ser atrasado. Se o vilão moribundo pusesse em prática sua macabra teoria do "carpe diem", antes de descobrir que estava prestes a morrer em virtude do câncer que o consome, ele poderia ter feito muito mais vítimas do que fez ao longo de sua carreira.




Ghost Face






Série: Pânico
Origem: A roupa preta e a máscara foram usadas por muitas pessoas nos quatro filmes da franquia e todas tinham alguma ligação com Sidney. No primeiro longa-metragem, o namorado e o amigo da moça. No segundo, sua ex-sogra e outro amigo de seu ex-namorado. Seu meio-irmão, no terceiro, e, no último, uma prima invejosa e um viciado em filmes de terror também tentam matar a belbade.
Motivação: As pessoas que usaram a "marca" do Ghost Face, em todos os longas-metragens da série, já demonstraram diversos motivos para seus atos. E eles vão desde psicopatas apaixonados por filmes de terror até parentes invejosos e vingativos, que, por alguma razão, queriam, pôr fim à vida de Sidney.
Inimigo: A adolescente Sidney Prescott. Ela até tenta levar a vida numa boa, mas sempre desperta a ira de algum doido.
Maior Maldade: Na abertura do primeiro filme, uma jovem (Drew Barrymore) recebe uma ligação estranha e uma voz ameaça matar seu namorado se ela não responder corretamente a uma pergunta. A moça erra e o assassino a persegue pela casa, esfaqueando-a e pendurando seu corpo numa árvore à vista de seus pais.
Maior Erro: O pior engano que os assassinos da cidade fictícia de Woodsboro puderam cometer foi subestimar Sidney. afinal, nenhum dos sete assassinos que vestiram o bizarro traje conseguiu acertar seu alvo. Para piorar, todos bateram as botas, adivinhe, com a ajuda dessa "inofensiva" garota.




Leatherface






Série: O Massacre da Serra Elétrica
Origem: Sua família sempre trabalhou no ramo da matança. Seus avós, pais e irmãos foram empregados de um abatedouro de gado no Texas. Mas, devido à fragilidade mental do clã, eles também aplicam suas técnicas em humanos. Por ser o mais forte (e bobo - não sabe nem falar), quem captura as "presas" é Leatherface, que veste uma máscara feita com o couro de suas vítimas.
Motivação: O avô de Leatherface foi um grande matador, chegando a organizar um massacre no qual aniquilou 60 pessoas, com uma martelada em cada uma. Logo, motivado pela insanidade mental que é a marca registrada de seu clã, o rapaz se vê na obrigação de seguir os passos da família.
Inimigo: Qualquer ser vivo, seja ele quadrúpide ou bípide.
Maior Maldade: O cara não respeita nem deficientes físicos. Numa trilha escura, usando uma serrá elétrica, Leatherface abre a barriga de um rapaz numa cadeira de rodas sem piedade.
Maior Erro: A lerdeza, sem dúvida. Leatherface e sua família vivem em um local afastado dos grandes centros, com clima intimista e ideal para carnificinas. O problema é que o grandão, além de meio tapado, é muito ruim no atletismo e sempre acaba deixando uma vítima escapar correndo.




Michael Myers






Série: Halloween
Origem: Aos 6 anos, numa noite de Halloween, Michael pegou uma faca na cozinha e assassinou sua irmã mais velha. O crime chocou seus pais, que o trancaram num hospital psiquiátrico. Quinze anos depois, ás vésperas da audiência que poderia garantir sua liberdade, Michael escapou. No dia seguinte, era Halloween e ele voltaria à sua cidade, Haddonfield, para terminar o que começou e matar sua outra irmã, Laurie.
Motivação: Não se sabe por que Michael virou um assassino em série mascarado. Talvez seu plano inicial fosse exterminar a família toda, mas a hipótese mais trabalhada nos filmes é a de que ele era uma pessoa sem sentimentos, o próprio mal encarnado. Matar Laurie (e quem surgisse no caminho) sempre foi seu foco principal.
Inimigo: Laurie Strode, principalmente, e o psiquiatra doutor Samuel Loomis.
Maior Maldade: Sem dúvida, o assassinato de sua irmã mais velha, que descansava em seu quarto quando foi morta a facadas. Convenhamos que um assassino começar sua carreira aos 6 anos de idade não é nada comum. Nem na mais tétrica fantasia de Dia das Bruxas.
Maior Erro: A obsessão de Michael Myers com a data de Halloween (31 de outubro) fez com que ele tentasse dar cabo de suas vítimas sempre no mesmo dia, não importa quantas elas fossem. Isso, invariavelmente, destruía o elemento-surpresa e o colocava em desvantagem numérica contra os seus inimigos.