Diga que me ama
Na minha cidade, há uma velha história de que um menino se apaixonou por uma garota. Ele nunca teve coragem para falar com ela, mas ele sempre a seguia, na espera de uma oportunidade para se aproximar dela e pedir para sair com ela. Um dia, ele descobriu que ela estava se mudando da cidade por causa de alguns problemas com seus pais e provavelmente nunca mais iria voltar. Ele então decidiu que iria esperar ela nos arredores da cidade e assim surpreendê-la.
Enquanto esperava, com a cabeça cheia de todas as possibilidades de consequências que esse evento pudesse causar, ele começou a ficar animado, mantendo os pulsos juntos, tamborilando os dedos. Ele viu o carro dela saindo da cidade e foi para baixo da estrada, escondendo-se no mato. Como se tratava de uma estrada rural, havia grandes arbustos de ambos os lados da estrada e havia somente uma pista para os carros nela dirigirem.
À medida que o carro se aproximava, a emoção tomava conta dele, e acabou saltando para o centro da estrada, chocando a menina e não deixando distância o suficiente para que ela pudesse parar. O carro desviou e bateu no menino, lançando-o no ar e pousando no terreno áspero da estrada rural. A menina saiu rapidamente do carro e se aproximou de seu corpo. Enquanto a menina se abaixava para examinar seus ferimentos, ouve um leve suspiro vindo de seu corpo, e então ele pronuncia uma única frase.
"Você me ama?" Ele pergunta com um sorriso, enquanto o sangue escorre de sua boca.
"O quê?" Ela responde confusa, após presumir que ele havia morrido.
"Você me ama?" Ele questiona, com uma voz monótona.
"Ehh... Sim, com certeza." Ela responde, depois de um momento de silêncio.
"Você está mentindo." Ele grita mais alto do que poderia ser capaz, considerando o seu estado atual.
A menina pede desculpas, e começa a se afastar com medo de seus gritos, e então um olhar aterrorizado se espalha em seu rosto. Com muita dificuldade, ele tenta se levantar, gemendo e acompanhado pelo som quebradiço de seus ossos. Ele cai no chão e solta um grito de dor.
A menina se aproxima dele novamente em piedade, levantando o braço por cima do ombro e ajudando-o a ficar de pé. Ela o leva até o carro e o coloca no banco de trás, e então perde a consciência. Ela sobe no banco do condutor e seguia do jeito que estava, como não havia nenhum hospital em sua cidade e ela não estava ansiosa para passar a noite com seus pais. A unidade mais próxima ficava na outra cidade, passando por estradas escuras e solitárias, com nada além de campos vazios ao lado delas. Ela ouve-o deslocando no banco de trás. Ela acelera, ansiosa para chegar ao hospital, onde ela pode deixá-lo e assim continuar com o resto de sua longa jornada.
"Você está bem?" Ela pergunta, não tendo certeza se ele está acordado, mas ansiosa para preencher o silêncio com alguma coisa. Mantendo os olhos fechados, ele pergunta novamente.
"Me ame." Ele murmura, como se as palavras doessem mais do que suas feridas.
Ela fica em silêncio, fingindo não ouvi-lo e então liga o rádio para preencher o vazio estranho que a questão havia criado.
"Por que você não me ama?" Ele questiona, continuando o interrogatório.
Ela dá um breve olhar no espelho retrovisor. O menino ainda estava sentado no banco de trás, olhando loucamente para a parte de trás de sua cabeça, e com uma falta de vida inquietante em seus olhos vazios. "Você deve descansar, ou os seus ferimentos podem piorar." Ela sugere, esperando que ele parasse seu olhar incessante para a parte de trás de sua cabeça.
"Diga que me ama." Ele exige, erguendo a voz. "Deite-se, vamos chegar no hospital em breve, eu acho que estou vendo as luzes da rua em frente." Ela responde, novamente evitando a pergunta. "Por que você não diz que me ama?" Ele grita, fazendo com que a menina salte em seu assento.
"Pare com isso!" Ela grita em resposta, tentando acabar com seus gritos de loucura. "Me ame!" Ele grita uma última vez, envolvendo as mãos em torno de seu rosto. Ela grita em agonia quando ele se agarra em sua face superior, arrancando seu olho direito. Ela grita continuamente, assim que o carro se desvia na estrada, ele a agarra ao redor do pescoço. Seu foco em conduzir o carro acaba, e ela agora age pelo seu instinto primitivo de sobreviver. O carro fica fora de controle e se choca contra um poste de telégrafo.
Na manhã seguinte, o carro foi descoberto por agentes da polícia local e o corpo da mulher foi examinado por peritos forenses que concluíram que ela não morreu por causa do acidente, mas sim por estrangulamento, como comprovado pela contusão grave em torno de seu pescoço que tinha a forma clara das mãos de alguém. Esta foi a parte que mais confundiu a mente dos especialistas, pois havia apenas um corpo descoberto em meio aos destroços. Quem mais estava no carro com ela deveria ter morrido no próprio acidente.
O menino não foi mais avistado desde aquela noite, alguns dizem que ele voltou para a cidade e se apaixonou novamente.
fonte:http://www.creepypasta.com/tell-me-you-love-me/
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Hey João Pedro,já postaram essa Creepy aqui.
ResponderExcluirResolvido, essa eu traduzi faz algum tempo e tava querendo postar depois, mas vai ter que ser agora...
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