segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Jovem Assassina


Mary Flora Bell (Newcastle upon Tyne, Inglaterra 26 de maio de 1957) foi a mais jovem homicida da história. Foi condenada em dezembro de 1968 pelo homicídio de dois meninos, Martin Brown (com quatro anos) e Brian Howe (com três). Bell tinha dez anos quando matou Brown, e 11, quando ela matou Howe. 

Filha de mãe solteira, prostituta e mentalmente perturbada, foi sexualmente abusada entre os quatro e oito anos de idade. 

Mary era filha de Betty McCrickett e Billy Bell, embora não se possa afirmar ao certo sua paternidade. Durante a infância, sua mãe teria tentado assassiná-la pelo menos uma vez. Mary, apelidada May desde cedo, era a filha mais velha de Betty, nascida quando esta contava com dezesseis anos. Billy Bell e Betty foram casados, e acredita-se que Mary tivesse um bom relacionamento com seu pai - fosse biológico ou não. No entanto, Bell seria preso por assalto armado. 

A vida familiar de Mary era completamente desestruturada, sua mãe aplicava castigos severos. Durante a infância, Mary era constantemente humilhada pela mãe, devido ao fato de urinar na cama. Betty esfregava o rosto da filha na urina e pendurava o colchão molhado do lado de fora , para todos verem. Mary também havia sido levada para uma agencia de adoção em 1960, porem não conseguiu que a filha fosse adotada. Nas inúmeras tentativas de se livrar de Mary, Betty entupiu a menina com remédios. Mas o que mais perturbava a menina era quando a sua mãe à obrigava a manter relações sexuais com homens adultos. E não rara as vezes, Mary era obrigada a participar de jogo sexuais com os clientes da mãe. Muitas vezes Betty obrigava a filha a se despir e fazer sexo oral em vários clientes. 
Ela foi condenada por asfixiar Martin Brown de de idade em 25 de maio de 1968 e jogá-lo do segundo andar de uma casa abandonada um dia antes de seu 11º aniversário. Matou ajudada pela amiga Norma Bell, que não era sua parenta. 

Dois meses depois matou Brian Howe em um local perto de uma linha de trem onde outras crianças costumavam brincar em meio a carros abandonados. A menina, após estrangular e perfurar as coxas e genitais do menino perfurou a letra "M" em sua barriga. 

Ela também foi acusada de tentar estrangular quatro outras meninas. Foi responsável pela vandalização da enfermaria escolar e de escrever ameaças nas paredes. 

Foi considerada culpada de homicídio involuntário em 17 de dezembro de 1968. Em seu diagnóstico, psiquiatras descreveram sintomas clássicos da psicopatia. 

Mary Bell foi liberada da custódia em 1980, aos 23 anos, e foi concedido anonimato para começar uma nova vida com sua filha, que nasceu em 1984, e o marido. Vinte e sete anos depois de sua condenação, em 2007 e após a morte de sua mãe, ela aceitou falar à jornalista Gitta Sereny sobre sua infância. O resultado é uma biografia chamada Gritos no Vazio.

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