Texto dos fãs
Tá, isso significa que eu vou voltar a postar. E nada melhor pra recomeçar do que um texto de uma seguidora do blog. Não tem título, mas é um texto muito legal, bem parecido com os contos do Stephen King, pra quem já leu.
[...] Eu estou ficando louca, realmente, só há uma pessoa em que
posso confiar agora, e espero que ele esteja postando isso.
Muito bem, vocês devem estar confusos, certo, vou tentar contar
tudo.
Meu nome é Luísa, mas me chamam de Luuh, puta merda, como isto
foi acontecer?
Eu estava passando uns dias na cidade do meu amigo, planejamos fazer uma visita
à mata que fica atrás da rua dele, era sexta-feira a noite, estava quente e os
mosquitos estavam me devorando viva naquele lugar.
Ele havia me dito que tinha um rio ali e que as vezes via uma garota por lá.
Eu carregava a lanterna e um taco de madeira - como estava numa
cidade diferente, eu achei que precisava tomar certos cuidados - e ele
carregava a mochila com alguns sanduíches e agua dentro.
Chegamos no rio, era pequeno e aparentemente raso, a agua era escura e tinha um
cheiro muito ruim, provavelmente era o esgoto.
Puta vida, como queria estar certa!
Andamos em volta do rio e conversamos um pouco, assuntos comuns do dia a dia e
sobre historias de terror, como Jeff, o assassino e O Homem-Esguio.
Então eu tive uma ideia.
"Hey, [..........] vamos ir para a outra margem?"
"Não acho uma boa ideia, estaríamos nos afastando muito da
minha casa"
"Por favooooooor? É só uma olhadinha no que tem lá!"
"Tudo bem..."
Eu me odeio muito por ter tido esta ideia.
Havia uma tabua de madeira no chão, grande o bastante para usarmos como ponte.
Assim o fizemos e logo, lá estávamos nos, no outro lado do rio.
Foi aí que as coisas começaram a piorar.
Ficou mais frio derrepente, me arrependi por não ter pego uma blusa de frio
antes de sairmos.
Fomos até uma parte do mato e olhamos em volta.
A trilha que levava até o rio havia sumido!
Tudo bem, pensei, é só refazermos nossos passos depois.
Dei um passo e acabei pisando em algo frágil, que quebrou.
Joguei luz sobre o que quer que fosse aquilo, meu estomago deu um nó.
Era um osso ensanguentado.
"Que droga... Será que é humano [........]?"
"Não, luuh, deve ser osso de carne que um cachorro deixou
aqui"
Eu quis acreditar, mas não conseguia, por algum motivo.
E então eu vi a tal garota, estava vestindo um hoodie vermelho e
tinha cabelos brancos e os olhos azuis, aqueles malditos olhos azuis, como
desejo esquecê-los!
Ela sorriu, não um sorriso normal, era assustador, os dentes eram semelhantes a
presas caninas, ela deu um passo em nossa direção e eu andei para trás com
medo.
Meu amigo ficou paralisado, eu o chamei mas ele pareceu não ouvir.
A garota se aproximou ainda mais, tremendo, rosnando e se abaixando aos poucos,
ela correu na nossa direção e eu corri gritando para meu amigo fazer o mesmo.
Mas ele não o fez.
O bicho corria atrás de mim, eu estava desesperada, então avistei o rio, a
"ponte"!
Corri para ela, mas ao pisar, a mesma rachou e eu caí na água.
Só que... Não era agua.
A lanterna iluminava o rio da margem onde estava.
Era um rio vermelho...
O cheiro horrível... Aquilo era sangue!
Enojada e com muita dificuldade, consegui sair de dentro dele, corri na direção
da rua e então... Veio a luz...
.
.
.
Acordei num quarto de hospital, meus pais estavam sentados ao
lado da cama e ficaram de pé quando me viram abrir os olhos.
" Luísa! Você acordou" gritaram e me abraçaram forte.
Um médico entrou no quarto.
"Vejo que já despertou Srta. [ em branco ]!"
"S-sim..." minhas memorias voltavam aos poucos.
"Espere, onde está [......]?!"
"Quem?" mamãe perguntou
"Meu amigo, ele estava comigo quando fui atacada por aquele
bicho!"
"Bicho? Oh querida, você foi atropelada! Estava
sozinha!"
"S-sozinha? Atropelada? Não.. Eu... Eu estava no rio! E ele
estava logo atrás de mim... Aquele bicho ele..."
"Querida, você estava andando de bicicleta! Eu mesma
vi!" mamãe chorava.
Não podia ser, eu imaginara tudo aquilo?
.
.
.
Após alguns dias, voltei pra casa, ainda confusa e um pouco
paranóica, fui para meu quarto e me joguei na cama, olhei de relance para o
canto do como e PUTA MERDA, eu a vi! A garota!
Corri para fora do quarto, procurando meus pais, mas não os achava, nem a porta
de entrada de nossa casa, entrei em panico e peguei meu celular, liguei pra
policia, mas ninguém atendeu... Foi então que eu ouvi... Uma voz rouca do outro
lado da linha:
"Ora, você não queria me ver?"
.......silêncio.....
Eu fiquei ainda mais apavorada, então liguei para meu primo/ melhor amigo.
Graças a deus, ele atendeu e eu falei rápido e chorando o que estava havendo,
ele disse que viria pra minha casa me buscar, me acalmei..
Ele chegou, e quando entrou na casa, tudo pareceu voltar ao normal, fora meus
pais que haviam sumido, abracei ele e saímos dali.
Eu sentia que alguem nos observava.
Depois de dias sem notícias de meus pais, me tornei mais
paranóica, nunca ficava no quarto com a luz apagada, e agora não dormia
direito, eu a via toda vez que olhava de relance pro canto dos cômodos, aqueles
malditos olhos azuis me encaravam, eu não raciocinava direito, as vezes ela
sorria para mim, aquele sorriso doentio, eu ficava dentro do armário, escondida
quase todo o tempo, foi então que ela apareceu na minha frente e disse
sorrindo:
"Oh, wasn't me you wanted to see?"
Aquela voz ecoava em minha mente, eu estava ficando louca agora.
Percebi isso no dia em que esfaqueei nosso carteiro.
Agora estou aqui, num manicômio, ainda não consigo dormir, pois
alguem esta sempre me olhando e sussurrando algo para mim, com sua voz rouca.
.
.
.
Se você esta lendo isso, por favor, não olhe para trás agora.
Autora:
Anninja Senpai
Eu estava passando uns dias na cidade do meu amigo, planejamos fazer uma visita à mata que fica atrás da rua dele, era sexta-feira a noite, estava quente e os mosquitos estavam me devorando viva naquele lugar.
Ele havia me dito que tinha um rio ali e que as vezes via uma garota por lá.
Chegamos no rio, era pequeno e aparentemente raso, a agua era escura e tinha um cheiro muito ruim, provavelmente era o esgoto.
Puta vida, como queria estar certa!
Andamos em volta do rio e conversamos um pouco, assuntos comuns do dia a dia e sobre historias de terror, como Jeff, o assassino e O Homem-Esguio.
Então eu tive uma ideia.
Havia uma tabua de madeira no chão, grande o bastante para usarmos como ponte.
Assim o fizemos e logo, lá estávamos nos, no outro lado do rio.
Foi aí que as coisas começaram a piorar.
Ficou mais frio derrepente, me arrependi por não ter pego uma blusa de frio antes de sairmos.
Fomos até uma parte do mato e olhamos em volta.
A trilha que levava até o rio havia sumido!
Tudo bem, pensei, é só refazermos nossos passos depois.
Dei um passo e acabei pisando em algo frágil, que quebrou.
Joguei luz sobre o que quer que fosse aquilo, meu estomago deu um nó.
Era um osso ensanguentado.
Ela sorriu, não um sorriso normal, era assustador, os dentes eram semelhantes a presas caninas, ela deu um passo em nossa direção e eu andei para trás com medo.
Meu amigo ficou paralisado, eu o chamei mas ele pareceu não ouvir.
A garota se aproximou ainda mais, tremendo, rosnando e se abaixando aos poucos, ela correu na nossa direção e eu corri gritando para meu amigo fazer o mesmo.
Mas ele não o fez.
O bicho corria atrás de mim, eu estava desesperada, então avistei o rio, a "ponte"!
Corri para ela, mas ao pisar, a mesma rachou e eu caí na água.
Só que... Não era agua.
A lanterna iluminava o rio da margem onde estava.
Era um rio vermelho...
O cheiro horrível... Aquilo era sangue!
Enojada e com muita dificuldade, consegui sair de dentro dele, corri na direção da rua e então... Veio a luz...
Corri para fora do quarto, procurando meus pais, mas não os achava, nem a porta de entrada de nossa casa, entrei em panico e peguei meu celular, liguei pra policia, mas ninguém atendeu... Foi então que eu ouvi... Uma voz rouca do outro lado da linha:
Eu fiquei ainda mais apavorada, então liguei para meu primo/ melhor amigo.
Graças a deus, ele atendeu e eu falei rápido e chorando o que estava havendo, ele disse que viria pra minha casa me buscar, me acalmei..
Ele chegou, e quando entrou na casa, tudo pareceu voltar ao normal, fora meus pais que haviam sumido, abracei ele e saímos dali.
Eu sentia que alguem nos observava.
Percebi isso no dia em que esfaqueei nosso carteiro.
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