Se este espelho está quebrado
Seu filho, ah seu filho, ele era o melhor do mundo. Ela sabia, apesar de ter tido alguns outros, e tivesse conhecido muitos, ela o amava. "Ele é tão bom", dizia ela, quase ronronando de satisfação ao sorver o chá nas mãos ainda firmes o suficiente para não derramar no pires.
"Cale a boca, mulher", disse seu marido, dando um tapa quase que automático nela, tão rápido quanto uma armadilha de urso escondida nas folhas. Então, ela apenas balançou a cabeça enquanto lia o jornal, ela sorriu, mesmo com o sangue derramando de seus lábios. O melhor filho do mundo? Talvez, melhor ouvinte do mundo, para ser mais precisa. Ele nunca a machucou, ele não a dirigiu palavras tolas. Seu filho era uma tábua de salvação. Ela olhou para o relógio, aquele lindo relógio de madeira escura rígida que perseverou por tanto tempo e mesmo assim continuava sempre alerta.
Oh, o seu maravilhoso filho.
É claro que é natural que, algumas vezes, quando ela está falando, seu filho parecer se distrair um pouco, mostrando seu erro com uma expressão momentânea em seu rosto como se ele não estivesse realmente ouvindo. Ainda sim, ele era um bom ouvinte, era o melhor de todos os seus filhos. O relógio passaria a hora em breve. Ela estava animada, sorveu o chá doce frio, sentindo a umidade do mesmo e viu seu marido ao longo da borda do copo delicado. O relógio soltou o seu som típito, aquela pequena nota de aviso.
"Eu vou alimentá-lo", disse ela. "Eu terminei o chá."
Ele olhou para ela, aqueles olhos cinza escuras não eram suaves, eram difíceis, mas podiam ver cada detalhe. Ele podia perceber o entusiasmo dela. "Ok", ele murmurou, voltando às palavras impressas com mais outro farfalhar do papel. Enquanto ela aquecia a sopa, cantarolava parte de uma música de ninar, pois seu marido não iria ouvi-la na sala de estar. As doces palavras levantaram e sairam de sua mente com um impulso natural e assim fluindo como belas e delicadas notas musicais.
"Silêncio bebezinho, não diga uma palavra,
Mamãe vai comprar um passarinho... ".
A sopa estava quente agora, e ela derramou um pouco do pó que guardou por tanto tempo em um velho frasco de especiarias, agitando -a até dissolver. Ela cantava para cada pequeno trecho da doce canção. Destrancou a porta do porão, equilibrando a bandeja em um braço enquanto ela acendia a luz com o outro. Era realmente necessário uma limpeza naquele lugar, ela pensou enquanto olhava para as teias de aranha e o pó de carvão espalhados pelo quarto escuro. O seu bebê não se importava, apesar de tudo, e por isso ela o amava muito.
Ela deu cada passo com cuidado enquanto o cheiro de umidade causava cócegas em suas narinas.
Deus queria que as pessoas tivessem filhos, o padre dizia que sim, e ela sabia disso, e tudo falava a mesma coisa. As lojas cheias de coisas de bebê, as crianças na TV e os raros momentos em que o marido estava fora. O governo que também sempre ajudava as famílias com filhos. As crianças eram uma benção de Deus, ele a deu um outro filho, e ele era o melhor de todos os filhos.
Ela abriu a porta para a sala, e viu seu filho, seu lindo filho, de costas perto da pilha de carvão negro, ele tentou se levantar porque era bem educado, mas as correntes o impediam, ele tentou fazer barulho, mas sem sua língua ele sempre estaria quieto, isso o ajudou a se tornar um bom filho, assim como a irregular ferida que marcava sua panturrilha, ela começou a pedir para ele não chorar, pois ele era um bom filho, ele durou mais do que os outros. Ela limpou o sangue seco em torno da sua boca e perguntou se deveria fazer a barba dele ou talvez cortar o cabelo emaranhado.
"Silêncio bebezinho, não diga uma palavra", ela cantava para ele, enquanto pegava sua sopa, ele era o seu filho, o melhor de todos os seus filhos até agora.
"Cale a boca, mulher", disse seu marido, dando um tapa quase que automático nela, tão rápido quanto uma armadilha de urso escondida nas folhas. Então, ela apenas balançou a cabeça enquanto lia o jornal, ela sorriu, mesmo com o sangue derramando de seus lábios. O melhor filho do mundo? Talvez, melhor ouvinte do mundo, para ser mais precisa. Ele nunca a machucou, ele não a dirigiu palavras tolas. Seu filho era uma tábua de salvação. Ela olhou para o relógio, aquele lindo relógio de madeira escura rígida que perseverou por tanto tempo e mesmo assim continuava sempre alerta.
Oh, o seu maravilhoso filho.
É claro que é natural que, algumas vezes, quando ela está falando, seu filho parecer se distrair um pouco, mostrando seu erro com uma expressão momentânea em seu rosto como se ele não estivesse realmente ouvindo. Ainda sim, ele era um bom ouvinte, era o melhor de todos os seus filhos. O relógio passaria a hora em breve. Ela estava animada, sorveu o chá doce frio, sentindo a umidade do mesmo e viu seu marido ao longo da borda do copo delicado. O relógio soltou o seu som típito, aquela pequena nota de aviso.
"Eu vou alimentá-lo", disse ela. "Eu terminei o chá."
Ele olhou para ela, aqueles olhos cinza escuras não eram suaves, eram difíceis, mas podiam ver cada detalhe. Ele podia perceber o entusiasmo dela. "Ok", ele murmurou, voltando às palavras impressas com mais outro farfalhar do papel. Enquanto ela aquecia a sopa, cantarolava parte de uma música de ninar, pois seu marido não iria ouvi-la na sala de estar. As doces palavras levantaram e sairam de sua mente com um impulso natural e assim fluindo como belas e delicadas notas musicais.
"Silêncio bebezinho, não diga uma palavra,
Mamãe vai comprar um passarinho... ".
A sopa estava quente agora, e ela derramou um pouco do pó que guardou por tanto tempo em um velho frasco de especiarias, agitando -a até dissolver. Ela cantava para cada pequeno trecho da doce canção. Destrancou a porta do porão, equilibrando a bandeja em um braço enquanto ela acendia a luz com o outro. Era realmente necessário uma limpeza naquele lugar, ela pensou enquanto olhava para as teias de aranha e o pó de carvão espalhados pelo quarto escuro. O seu bebê não se importava, apesar de tudo, e por isso ela o amava muito.
Ela deu cada passo com cuidado enquanto o cheiro de umidade causava cócegas em suas narinas.
Deus queria que as pessoas tivessem filhos, o padre dizia que sim, e ela sabia disso, e tudo falava a mesma coisa. As lojas cheias de coisas de bebê, as crianças na TV e os raros momentos em que o marido estava fora. O governo que também sempre ajudava as famílias com filhos. As crianças eram uma benção de Deus, ele a deu um outro filho, e ele era o melhor de todos os filhos.
Ela abriu a porta para a sala, e viu seu filho, seu lindo filho, de costas perto da pilha de carvão negro, ele tentou se levantar porque era bem educado, mas as correntes o impediam, ele tentou fazer barulho, mas sem sua língua ele sempre estaria quieto, isso o ajudou a se tornar um bom filho, assim como a irregular ferida que marcava sua panturrilha, ela começou a pedir para ele não chorar, pois ele era um bom filho, ele durou mais do que os outros. Ela limpou o sangue seco em torno da sua boca e perguntou se deveria fazer a barba dele ou talvez cortar o cabelo emaranhado.
"Silêncio bebezinho, não diga uma palavra", ela cantava para ele, enquanto pegava sua sopa, ele era o seu filho, o melhor de todos os seus filhos até agora.
fonte: http://www.creepypasta.com/if-that-looking-glass-gets-broken/
Meio previsível :p
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