Em meio aos brinquedos espalhados ao chão, crianças levadas não são privilegiadas, seus choros, seus medos, seus pesadelos, todos com uma fonte em comum, não é por que você ficou mais velho que eu te abandonei. As luzes de lanternas fracas mostram minhas sombras pela casa, aos espelhos meu reflexo estampado, a parte escura da casa sempre meu lar, por que você não vem brincar? Eu prometo que você
irá adorar! Segure seu pequeno urso, talvez ele te proteja, acho difícil. Grite aos seus pais, eles não irão te ouvir. Chame seus irmãos, se algum deles estiver entre nós ainda. Você consegue ouvir meus passos? Você consegue ouvir minha respiração? Você pode sentir meu cheiro? Toda noite aqui para te aterrorizar, o arrepio em seu pequeno corpo, com diversos nomes e faces, mas os mesmos olhos vazios. Você pode correr nos cobertores se esconder, eu ainda estou a lhe ver. Sede? Vontade de ir ao banheiro? Oportunidades!
Talvez eu consiga te alcançar, ou talvez em sua cama seus pés eu vá puxar, é melhor se cuidar… Pois eu vou estar lá…
TIA SOLANGE! VOCE VEIO ME ATERRORIZAR?
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