segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Verdadeiras histórias de contos da Disney



Todos nós conhecemos algumas histórias da Disney, mas poucos sabem a verdadeira história de cada uma delas e de onde elas surgiram.
Cada história foi feita em uma época por dois irmãos que não faziam as coisas tão bonitinhas quanto as adaptações de Disney para as obras.
Deixo claro que nem todas as histórias foram retratadas pelos irmãos, como é o caso da pequena sereia, por exemplo.
A seguir,  segue a verdadeira história de algúm desses contos.
Branca de neve e os sete anões
O conto “Branca de Neve” contado pelos irmãos Grimm guarda algumas diferenças das muitas versões que se popularizaram antes e após a compilação feita por eles em seu livro.
No início da história contada pelos Grimm, uma rainha costurava, no inverno, ao lado de uma janela de negro ébano. Ao lançar o olhar para a neve, picou o dedo com a agulha, e três gotas de sangue pingaram sobre a neve, o que a deixou admirada e a fez pensar que, se tivesse uma filha, gostaria que fosse “alva como a neve, rubra como o sangue e negra como o ébano da janela”.
Não tardou e a princesa teve uma filha de descrições idênticas ao seu pedido: branca como a neve, com os cabelos negros como o ébano e os lábios vermelhos como o sangue. Mas, tão logo sua filha veio ao mundo, a rainha morreu. O pai deu à filha o nome de “Branca de Neve”, e logo tornou a casar, com uma mulher arrogante e vaidosa, possuidora de um espelho mágico que só falava a verdade. Constantemente a rainha consultava seu espelho, perguntando quem era a mais bela do mundo, ao que ele sempre respondia: “Senhora Rainha, vós sois a mais bela”. Mas Branca de Neve cresceu e, um dia, sua madrasta perguntou: “Quem é a mais bela de todas?”, e o espelho não tardou a dizer: “Você é bela, rainha, isso é verdade, mas Branca de Neve possui mais beleza.”
Cheia de inveja, a Rainha contratou um caçador e ordenou que matasse Branca de Neve e lhe trouxesse seu coração como prova, na esperança de voltar a ser a mais bela. O caçador ficou inseguro, mas aceitou o trabalho. Pronto para matar a bela princesa, o caçador desistiu ao ver que ela era a moça mais bela que já havia encontrado, e rapidamente a mandou fugir e se esconder na floresta; para enganar a rainha, entregou a ela o coração de um jovem veado. A rainha assou o coração e o comeu, acreditando ser de Branca de Neve, mas, ao consultar o espelho mágico, ele continuou a dizer que Branca de Neve era a mais bela.
Branca de Neve fugiu pela floresta, até encontrar uma casinha e, ao entrar, descobriu que lá moravam sete anões. Como era muito gentil, limpou toda a casa e, cansada pelo esforço que fez, adormeceu na cama dos anões. À noite, ao chegarem, os anões levaram um susto, mas logo se alcamaram ao perceber que era apenas uma bela moça, e que a mesma tinha arrumado toda a casa. Como agradecimento eles cederam sua casa como esconderijo para Branca de Neve, mas na condição de ela continuar deixando-a tão limpa e agradável.
A rainha não tardou a descobrir o esconderijo de Branca de Neve e resolveu matá-la; disfarçada em mascate, foi até a casa dos anõezinhos. Chegando lá, ofereceu um laço de fita a Branca de Neve, que aceitou. A rainha ofereceu ajuda para amarrar o laço em volta da cintura de Branca de Neve e, ao fazê-lo, apertou-o com tanta força que Branca de Neve desmaiou. Quando os anões chegaram e viram Branca de Neve sufocada pelo laço de fita, rapidamente o cortaram e ela voltou a respirar.
A rainha novamente descobriu que Branca de Neve não estava morta, e voltou a se disfarçar, mas desta vez como uma velha senhora que vendia escovas de cabelo, na verdade envenenadas. Ao dar a primeira escovada, Branca de Neve caiu no chão, desmaida. Quando os anões chegaram e a viram, rapidamente retiraram a escova de seus cabelos e ela acordou.
A rainha, já enlouquecida de fúria, decidiu usar outro método: uma maçã enfeitiçada. Dessa vez disfarçou-se de fazendeira e ofereceu uma maçã; Branca de Neve ficou em dúvida, mas a Rainha cortou a maçã ao meio e comeu a parte que não estava enfeitiçada, Branca de Neve aceitou e comeu o outro pedaço, enfeitiçado. Ele inchou dentro da garganta de Branca de Neve e esta ficou sem ar. Quando os anões chegaram e viram Branca de Neve no chão, tentaram ajudá-la, mas não sabiam o que causara tudo aquilo, e pensaram que estava morta. Por achá-la tão linda, os anões não tiveram coragem de enterrá-la, e a puseram em um caixão de vidro.
Certo dia, um príncipe que andava pelas redondezas avistou o caixão de vidro, e dentro a bela donzela. Ficou tão apaixonado, que perguntou aos anões se podia levá-la para seu castelo, ao que eles aceitaram e os servos do príncipe a colocaram na carruagem. No caminho, a carruagem tropeçou, e no pulo que deu, o pedaço de maçã que estava na garganta de Branca de Neve saiu, e ela pôde novamente respirar, abriu os olhos e levantou a tampa do caixão.
O príncipe a pediu em casamento, e convidou para a festa a rainha má, que compareceu, morrendo de inveja. Como castigo, ao recuar para sair do palácio, acabou tropeçando num par de botas de ferro que estavam aquecidas. As botas fixaram-se na rainha e a obrigaram a dançar; ela dançou e dançou até, finalmente, cair morta.
A bela adormecida
Na festa do batismo da tão desejada princesa, foram convidadas 12 fadas e como madrinhas desta ofereceram-lhe como presentes a beleza, o talento musical, a inteligência, entre outros valores apreciados. No entanto, uma velha fada que foi negligeciada, porque o rei apenas tinha doze pratos de ouro, interrompeu o evento e lançou-lhe como vingança um feitiço cujo resultado seria, ao picar o dedo num fuso, a morte quando a princesa atingisse a idade adulta. Porém restava o presente da 12ª fada. Assim sendo, esta suavizou a morte, transformando o maldição da princesa para cem anos de sono profundo, até que seja despertada pelo primeiro beijo oriundo de um amor verdadeiro.
O rei proibiu imediatamente qualquer tipo de fiação em todo o reino, mas em vão. Quando a princesa contava 15 anos, descobriu uma sala escondida num torreão do castelo onde encontrou uma velha a fiar. Curiosa com o fuso pediu-lhe para a deixar fiar, picando-se nesse mesmo instante. Sentiu então o grande sono que lhe foi destinado e, ao adormecer, todas as criaturas presentes no castelo adormeceram juntamente, sob o novo feitiço da 12ª fada que tinha voltado entretanto. Com o tempo, cresceu uma floresta de urzes em torno do castelo adormecido, isolando-o do mundo exterior e dando uma morte fatal e dolorosa nos espinhos a quem tentasse entrar. Assim muitos príncipes morreram em busca da tal Bela Adormecida cuja beleza era tão falada.
Após cem anos decorridos, um príncipe corajoso enfrentou a floresta de espinhos, mesmo sabendo da morte de outros tantos, e consegiu entrar no castelo. Quando encontrou o quarto onde a princesa dormia, estremeceu de tal maneira ao ver a sua beleza, que caiu de joelhos diante o seu leito. Ele beijou-a e ela acordou finalmente. Então todos no castelo acordaram e continuaram onde haviam parado há cem anos. O conto termina aqui, na boda do príncipe, com a famosa frase e viveram felizes até ao fim dos seus dias.
João e Maria
Este conto relata a aventura dos irmãos João e Maria, filhos de um pobre lenhador, que em acordo com a esposa, decide largá-los na floresta porque a familia não tem mais condições de mantê-los. No caminho pela floresta João e Maria espalham migalhas de pão. As migalhas, que é o detalhe mais conhecido e caracteristico da obra, acabam sendo comidas pelos passáros e com isso João e Mária acabam perdidos na floresta.
Na tentativa de encontrar o caminho de volta, as crianças encontram uma casa feita de doces e, com fome, começam a comer as guloseimas. São então recolhidos pela dona da casa que se revela uma bruxa. Ela planejava engordar as crianças para depois comer de sua carne. Enquanto João se alimentava e aos poucos engordava, Maria trabalhava na casa para depois ser a próxima.
Porém, espertas, as crianças descobrem o plano da bruxa e a enganam jogando-a dentro do próprio forno. Assim, livres, João e Maria são encontrados pelo pai e voltam para casa levando consigo providências suficientes para o resto de suas vidas.
O ganso dos ovos de ouro
Há muito tempo, um homem muito velho (e muito pobre) perdeu sua esposa, e então viveu muito pobre e solitário, até que surgiu uma fada.
- Não temas, meu senhor. Vim aqui para ajudar-te.
Dito isto, ela agitou a sua varinha de condão em direção ao ganso do camponês e desde então, o ganso passou a botar vários ovos de ouro. Estando o camponês muito rico, ele pensou:
- Se o ganso só põe ovos de ouro, dentro dele deve haver milhares de ovos esperando para sair.
Convencido disto, ele pegou uma faca e matou o ganso. Infelizmente o ganso era inteiramente igual aos outros. Arrependido e desesperado, ele implorou que a fada retornasse, mas ela não voltou. E então o homem passou o resto de seus dias pobre e solitário de novo.
Rapunzel
Um casal sem filhos que queria uma criança vivia ao lado de um jardim murado que pertencia a uma bruxa. A esposa, no fim da gravidez, viu uma árvore com suculentos frutos no jardim, e o desejou obsessivamente, ao ponto da morte. Por duas noites, o marido saiu e invadiu o jardim da bruxa para recolher para a esposa, mas na terceira noite, enquanto escalava a parede para retornar para casa, a bruxa apareceu e acusou-o de furto.
O homem implorou por misericórdia, e a mulher velha concordou em absolvê-lo desde que a criança lhe fosse entregue ao nascer. Desesperado, o homem concordou; uma menina nasceu, e foi entregue à bruxa, que nomeou-a Rapunzel. O nome da planta que o marido roubou.
Quando Rapunzel alcançou doze anos, a bruxa trancafiou-a numa torre alta, sem portas ou escadas, com apenas um quarto no topo. Quando a bruxa queria subir a torre, mandava que Rapunzel estendesse suas tranças, e ela colocava seu cabelo num gancho de modo que a bruxa pudesse subir por ele.
Um dia, um príncipe que cavalgava no bosque próximo ouviu Rapunzel cantando na torre. Extasiado pela voz, foi procurar a menina, e encontrou a torre, mas nenhuma porta. Foi retornando frequentemente, escutando a menina cantar, e um dia viu uma visita da bruxa, assim aprendendo como subir a torre.
Quando a bruxa foi embora, pediu que Rapunzel soltasse suas tranças e, ao subir, pediu-a em casamento. Rapunzel concordou. Juntos fizeram um plano: o príncipe viria cada noite (assim evitando a bruxa que a visitava pelo dia), e trar-lhe-ia seda, que Rapunzel teceria gradualmente em uma escada. Antes que o plano desse certo, porém, Rapunzel tolamente delatou o príncipe. Rapunzel pergunta inocentemente porque seu vestido estava começando a ficar apertado em torno de sua barriga, revelando tudo para a bruxa (que soube que Rapunzel estava grávida, o que significava que um homem se encontrara com ela). Em edições subseqüentes, Rapunzel perguntou distraidamente por que era tão mais fácil levantar o príncipe do que a bruxa.
Na raiva, a bruxa cortou cabelo de Rapunzel e lançou um feitiço, para que ela vivesse em um deserto. Quando o príncipe chegou naquela noite, a bruxa deixou as tranças caírem para transportá-lo para cima. O príncipe percebeu horrorizado que Rapunzel não estava mais ali; a bruxa disse que nunca mais a veria e empurrou-o até os espinhos de baixo, que o cegaram. lá Durante meses ele vagueou através das terras infrutíferas do reino, e Rapunzel mais tarde deu à luz duas crianças gêmeas. Um dia, ela estava bebendo água e começou a cantar com sua bela voz de sempre. O príncipe ouviu-a e encontrou-se com ela. As lágrimas de Rapunzel curaram a cegueira, e a família foi viver feliz para sempre no reino do príncipe.
Chapeuzinho vermelho
A mãe de Chapeuzinho pede à menina que atravesse a floresta para visitar a avó, e para levar-lhe um pote de doce com um pouco de bolo. No caminho,Chapeuzinho Vermelho encontra-se com o lobo, que era mau e feio. O lobo pergunta:
Para onde você vai?
Vou à casa da vovozinha, que está muito doente, levar-lhe um presente da minha mãe.
Onde fica a casa de sua avó?
Fica a uns 15 minutos daqui. A casa dela fica debaixo de três grandes carvalhos e é cercada por uma sebe de aveleiras.
O lobo destraiu a capuchinho, enquanto ele corria para a casa da avó dela, chegou na casa da avó da chapeuzinho, engoliu a vovó e deitou-se na cama. Depois de algum tempo chapeuzinho chega e faz perguntas para sua avó (Lobo), depois de várias perguntas o lobo avança em chapeuzinho, ela corre pedindo por ajuda, o lenhador percebe o perigo, e destemido, mata o lobo e tira a avó de chapeuzinho ainda inteira das entranhas do lobo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário