segunda-feira, 11 de novembro de 2013


MANSÃO PETTER

E estranho falar novamente sobre essa casa, parece que foi ontem que estive andando sobre aqueles corredores frios e gelados. Mas se passaram 10 anos deis a época em que fui trabalhar na Mansão Petter.
Eu era como todo adolescente fascinado com a idéia do primeiro trabalho. A idéia do primeiro salário. Coisas que deixa qualquer um animado para o primeiro emprego.
Eu tinha 16 anos naquela época. Fui chamado para cuidar do jardim do senhor Petter, dono daquela casa assombrada pelo passado. Minha mãe me levou de carro ate o portão da mansão, ela ficava localizada fora da cidade aonde eu vivia na época, para eu ir por conta própria era muito difícil. Por isso pedi carona para ela.
Se eu soubesse o que possuía naquele local, talvez eu não devesse ter a incomodado na época. Talvez eu poderia ter inventado uma boa desculpa ou falando a verdade de que eu não sentia coisas boas sobre aquele local.
A casa era datada do ano de 1801, e toda geração dos Petters, viviam ali naquele local isolado do mundo e das pessoas da cidade.
Ao descer do carro e me despedir de minha mãe, eu podia sentir um calafrio por todo o meu corpo ao avistar o carro desaparecer sobre o crepúsculo da noite. Eu não sei explicar, mas não eram sentimentos comuns que eu sentia naquele portão de ferro todo enferrujado.
Ao adentrar para o jardim da frente, eu avistei toda flora morta sem vida. Logo pensei ´´ meu Deus, olha só o trabalho que terei.`` mas isso não me fez desistir de seguir em frente, eu precisava do dinheiro, era minha independência financeira que estava em jogo.
Ao subir os três degraus da porta da frente, eu bati na porta três vezes ´´toc, toc, toc ``
Mas ninguém me atendia, então comecei a pensar que estava cedo para eu chegar na casa ou os Petters haviam se esquecido de mim.
Mas quando eu me virei de costas para a porta, escutei apenas um crack, e ao olhar para a porta novamente, aviste-a se abrindo lentamente com rangidos de ferrugens nos parafusos, era assustador aquela sensação no corpo.
Ao adentrar naquela escuridão da casa, eu avistei vários quadros da família e moveis antigos espalhados por todos os lados, mas não havia sinal de ninguém na casa, eu não sentia ninguém por perto.
Pensei em gritar ou bater em algum móvel, mas por um breve momento de coragem que veio em minha mente, eu subi os degraus da sala para a ala do quartos.
Eu não deveria ter feito aquilo, eu nem deveria estar naquele local. E horrível só de pensar que alguém viveu ali e morreu.
Ao caminhar naquele corredor, eu escutei choro de criança, vários choros diferentes. Era como se eu estivesse em uma creche, mas para meu susto eu escutei um batido na porta ao meu lado.
Eu curioso para saber o que era, abri a porta devagar, mas o que eu vi, nem tem descrição, nem sei como falar o que era aquilo..era horrível de ser ver.
Eu avistei uma menina com os pulsos cortados na banheira. A água estava toda vermelha, o sangue estava por todos os lados, ate nas paredes e espelho.
Minha única reação foi correr, correr sem olhar para trás, mas enquanto eu corria, eu podia ouvir risadas de um homem, risadas maléficas. Mas eu não prestei muito atenção na risada, meu objetivo ali era sair o mais rápido possível..para minha sorte eu encontrei minha mãe abastecendo o carro no posto próximo. Mas depois daquele dia eu nunca mais voltei lá e nunca irei voltar...........


2 comentários:

  1. Achei ruim. Algumas partes se contradizem e há muitos erros de concordância. E a estória não faz muito sentido. Recomendo que seja feita uma revisão no texto e que se acrescente ou tire alguns elementos ^^

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