quarta-feira, 26 de março de 2014

Escadas

Em 1984, uma velha senhora viúva vivia em uma casa de dois andares, essa senhora era paraplégica e sempre andava em sua cadeira de rodas. Desde a misteriosa morte de seu marido, era necessário o auxílio de um cuidador que a visitava diariamente para ajudá-la com as tarefas diárias. O que tornou ainda mais difícil foi o fato de que os dois andares da casa só eram ligados por uma velha escada. Quando a velha senhora precisava ir entre os dois andares, o cuidador teria que levantar seu corpo frágil e subir ou descer as escadas. Um dia, a polícia recebeu um telefonema da viúva, houve um assassinato.
Como as unidades policiais eram escassas na época, o assassino já havia fugido do local, e apenas um detetive foi enviado para conduzir o relatório da cena do crime. Ele chegou a encontrar o corpo do cuidador no chão, com suas cordas vocais arrancadas e deitado em uma poça de sangue no primeiro andar da casa, com a velha senhora no topo da escada em sua cadeira de rodas, olhando para ele, parada e em silêncio, aparentemente em choque.
Ele poderia considerar a senhora como suspeita, mas devido à sua incapacidade de subir e descer as escadas e pelo fato dela estar presa lá em cima no momento que o assassinato ocorreu, essa teoria foi descartada. O mais estranho era que a morte do cuidador foi semelhante à morte de seu marido há muitos anos, que havia sido sufocado enquanto dormia no sofá.
O detetive colocou as luvas, tirou fotos, e andou pela casa a procura de evidências e cobriram o corpo até que o legista chegasse mais tarde. Ele perguntou a velha senhora se ela havia saido daquele lugar no momento do crime. Ela insistiu que esteve lá em cima o tempo todo e que ninguém além dela tinha estado ali naquele dia, o detetive subiu e analizou o lugar onde a senhora estava.
Ele descobriu que além da escada, havia um corredor estreito com três portas fechadas ao longo dela. Olhou para cada uma das portas, havia um o quarto vazio, um banheiro. Ele foi para o quarto final, onde a velha senhora dormia. Abriu a porta e tudo parecia normal. Uma cama, um armário e uma mesa de cabeceira com uma lâmpada. Era um detalhe tão pequeno que havia sido esquecido na investigação da morte do marido. Não havia telefone no andar de cima.
De repente, o detetive ouve um barulho enquanto ele pegava a arma e corria para fora do quarto. Ele encontrou a cadeira de rodas vazia, no topo das escadas.


fonte: http://www.creepypasta.com/stairs/

A estrada que nunca termina

Em Corona, na Califórnia, contavam uma lenda de uma estrada conhecida pela maioria dos moradores como a estrada que nunca termina. Especificamente, o verdadeiro nome da estrada era Lester Road. Agora, mais de vinte anos depois, o panorama da Corona mudou, e a estrada que nunca termina não existe mais no mapa. No entanto, anos atrás, Lester Road era uma estrada sem iluminação, fato que levou as pessoas afirmarem que ela se tornava uma estrada sem fim quando alguém dirigia nela à noite. As pessoas que nela dirigiam nunca mais eram vistos de novo.
A lenda tornou-se tão conhecida que as pessoas se recusaram a dirigir nessa estrada mesmo durante o dia. Uma noite, alguns adolescentes da minha idade dirigiram até Lester Road, mas apenas por uma curta distância, enquanto eu ficava ao lado da placa.
A perpetuação da lenda convenceu a polícia local ir investigar. Lester Road tomava uma curva acentuada à esquerda em seu fim, e além disso, a curva estabelecia um cânion, e do outro lado do cânion era outra estrada que alinhava tão bem com Lester Road que, quando visto a partir do ângulo correto, especialmente à noite, o cânion desaparecia de vista, e a estrada parecia continuar em cima do morro do outro lado do canyon.
Após as investigação dentro desse cânion, dezenas de carros foram encontrados com os corpos em decomposição das vítimas ainda amarradas a seus assentos.



fonte: http://creepypasta.wikia.com/wiki/The_Never-Ending_Road