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terça-feira, 23 de outubro de 2012
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Passei pra avisar que mudarei e conta aqui no blog.
Mas não se preocupem continuarei postando.
SAibam que quando "Nightmares Wolf" aparecer sendo autora de alguma postagem,aquela sou eu ^^
Os Manequins de Skyrim
Dizem que na cidade capital de Solitude, que fica próxima ao rio Skai, nenhum homem deve zombar de um manequim... Por que será?
A frase maldita
"Tome um assento, essa história vai lhe tomar um tempo." Disse o guarda a Dovakiin.
Dovakiin puxou um assento e começou a ouvir,a luz da fogueira dava um to grave ao rosto do guarda.
"A história começa anos atrás. Eu era o corredor mais rápido de Rorikstead, mas a vida era entediante como pastor de ovelhas. Decidi seguir uma vida de aventura como muitos jovens faziam. Tomei minha espada, meu escudo e minha coragem e busquei por glória. Não podia me enganar, um urso ou um troll já seria demais para mim, quem dirá males maiores que povoavam essa terra, mas eu tinha coragem, como já disse. Pretendia poder derrotar os grandes demônios dos contos antigos, mas sem conhecimento não chegaria a lugar nenhum. Entretanto, nenhum mentor me aceitava. 'Muito apressado e arrogante', eles sempre diziam. Sem necessidade que eu diga, me senti destruído e tolo. Na estrada de volta para casa uma chuva começou a cair, que só aumentava o buraco em meu coração, então raios e trovões começaram a cair."
Dovakinn parecia estar ouvindo a história pela metade. Sua atenção estava sendo atraída por outra coisa.
"Quando virei meus olhos, percebi que não era uma mera tempestade de raios. A eletricidade provinha de um terrível mago usando os trajes mais negros que eu já vi em minha vida, e estava indo para Rorikstead! O mago estava invocando algo, e, apesar de minha falta de treino, corri contra ele com minha espada. Ele claramente não me conhecia, pois começou a correr de mim. Eu fui rápido demais para ele, e velozmente empalei-o nas costas. Entretanto, atrás de mim, havia uma terrível abominação do reino de Oblivion. Ao que me virei para lhe golpear, levei uma pancada na cabeça e desmaiei. Quando acordei, fui recebido por um vigia de Stendarr. Ele me disse que eu fiz muito bem em matar o mago, mas havia muito o que ser feito ainda. Viajamos pela terra derrotando as criaturas de Oblivion que toda sorte de magos haviam invocado."
O bardo começou a tocar uma música lenta e caída, que só trouxe mais agonia para a história do guarda.
"De qualquer modo, todas as coisas boas chegam a um fim, e logo meus dias como aventureiro terminariam. Um dia, eu estava fora buscando lenha, e quando voltei, o vigia que me acompanhara nas minhas jornadas estava morto. Acima do corpo do meu amigo, havia um demônio como eu nunca havia visto antes. Magro, seco, como se estivesse morrendo de fome, seus dedos eram garras pontiagudas, sua boca era como de uma sangue-suga e tinha uma cauda longa e fina, que terminava em espinhos. Suas pernas eram finas e terminavam em cascos pontiagudos, não pareciam fortes o suficiente para sustentar o corpo da criatura. Ele pegou o arco de meu amigo que estava no chão, e atirou em meu joelho."
O guarda olhou para baixo e choramingou dizendo: "A criatura disse; Eu costumava ser um aventureiro como você, mas então levei uma flecha no-" (N.T: Frase original: I used to be an adventurer like you, but then I took and arrow to the knee.)
"Quieto, homem velho"; o guarda foi rudemente interrompido por Dovakiin. Ele ouviu o silêncio por minutos até que o grito de dragão foi bradado e sacudiu a taverna.
"Dragão!" o povo gritou. O guarda correu para fora para lutar, mas foi rapidamente comido.
O mesmo guarda agora assombra Skyrim, possuindo outros guardas e fazendo eles pronunciarem essa mesma mensagem para Dovakiin. Você pode fazer piada com ele, você pode se recusar a atender seu chamado, você pode até matá-lo, mas há uma coisa que você nunca deve fazer. Nem que se encontre no abismo da loucura, eu lhe imploro.
Nunca repita a frase amaldiçoada.
FONTE:Creepypasta Brasil
Jogo Maldito:The Lion King (PC)
Existem diversas Creepypastas sobre videogames assombrados e coisas desse tipo por ai... Freqüentemente as lia, e sempre julgava tudo como histórias falsas e estúpidas, apesar de serem muito divertidas. Eu nunca esperava que algo semelhante acontecesse comigo. Parece que as piores coisas sempre tendem a acontecer com os mais desavisados, não é?
Bem, eu estava em um momento de decepção na minha vida. Eu havia ficado muito doente e fui forçado a abandonar a faculdade. Eu odiava ter meus sonhos colocados em espera, e estava sofrendo de um caso leve de depressão por causa disso. Mas ainda havia um conforto que só acontecera por estar de volta em minha casa, que me tranqüilizara um pouco. Mas ainda havia o tédio que eu tinha que lidar. Sem emprego, sem faculdade, e eu odeio dizer isso, mas, meus amigos, a maioria ainda na faculdade, fizeram com que cada dia se arrastasse lentamente. Os dias que passava vendo TV e filmes antigos na sala de estar me deram inspiração para encontrar uma maneira de aliviar meu tédio crescente. Minha biblioteca de VHS e DVD’s tinham diminuído para apenas meus filmes antigos desgastados da Disney, então decidi assistir a um dos meus filmes favoritos de todos os tempos: O Rei Leão. Os pequenos e coloridos filhotes de leão me fizeram lembrar de uma parte quase esquecida de meu passado: O velho jogo do Rei Leão para PC, The Lion King. Eu costumava jogar sempre quando criança. Minha mãe e eu passávamos horas tentando vencer aquele antigo jogo.
A cachoeira de memórias me levou para meu quarto antigo, onde o velho computador ainda se encontrava na mesa em um canto. Eu estava tão orgulhoso quando comprei aquele computador, que quando tinha 11 anos, economizei o suficiente de minha mesada para comprá-lo eu mesmo. Foi emocionante ver a tela de início e ouvir o som antigo de inicialização do Windows XP. O enorme e velho Compaq Presario ligou novamente, e então eu cliquei no botão Iniciar para procurar pelos meus jogos antigos. Infelizmente, a pasta do jogo estava vazia. Decepcionado, perguntei para minha mãe o que havia acontecido com todos os nossos jogos. Ela parecia um pouco triste, provavelmente vendo a insatisfação em meus olhos. Ela me disse que desde que eu havia comprado um novo notebook, mais ou menos um mês atrás, meu pai estava pensando em vender o computador antigo. Ele tinha removido todos os jogos e alguns documentos antigos. Ela então sugeriu que eu perguntasse ao meu pai se ele havia guardado algum deles.
Mais tarde naquela noite meu pai voltou de seu emprego na fábrica, cansado e desgastado. Ele capotou no sofá e fez o que sempre fazia para relaxar: pesquisar coisas em seu laptop. Então eu me aproximei e perguntei o que havia acontecido com minhas memórias da infância. Ele lamentou ao dizer que achava que eu não me preocuparia mais com tudo aquilo, e que havia excluído. Eu estava claramente triste com isso, e tinha ficado ainda mais ansioso para jogar meu jogo favorito de infância. Odiando ver sua filhinha (filhinha de 19 anos) chateada, ele disse que iria entrar na internet e tentar fazer o download do máximo de jogos que conseguisse encontrar, por meio de sites de freeware e etc.
Felizmente, meu pai conseguiu encontrar e baixar de o jogo The Lion King, por coincidência meu favorito. Primeiro de tudo, este jogo não é como os jogos mais modernos da Disney. Ele não é um centro de atividades infantis ou um jogo de história infantil. Era de história, sim, mas era um jogo de ação. A essência era que você começava jogando como o Simba Jovem, enquanto derrotava vilões e animais mais inocentes e fáceis, como camaleões, porcos-espinhos, sapos, aranhas, abutres e os vilões mais difíceis: hienas. Simba podia derrotar esses adversários simplesmente pulando em cima deles (exceto pelos porcos-espinhos. Você tinha que rosnar para fazê-los virar de ponta cabeça, e depois pular em cima deles). Já o Simba Adulto era estranhamente mais violento. Ele podia arranhar, cortar, avançar, e virar seus inimigos, alguns deles até mesmo mostrando pequenas quantidades de sangue pixelados que voam deles a cada batida. Nada sangrento, e você nunca via os ferimentos dos inimigos, mas quando eu tinha quatro anos, aquilo parecia ser uma grande carnificina.
Na manhã seguinte, eu estava contente em ter a casa toda só pra mim, para poder jogar aquele clássico novamente. Meu pai estava no trabalho e minha mãe havia viajado para Lexington, Kentucky para ajudar minha avó de quase 80 anos de idade. Era em momentos como este que eu agradecia por não ter irmãos. Peguei um pacote de de M&M’s e um pouco de chá doce, e voltei para meu quarto. Meu pai tinha transferido o jogo para o computador antigo na noite anterior, mas não tinha testado para ver se funcionava ou não. Rezei para que funcionasse, e cliquei no aplicativo. Para minha alegria, ele funcionou, e eu assisti a pequena introdução do game; uma imagem da Pedra do Rei com Rafiki erguendo o bebê Simba. Apertei Enter para iniciar o jogo. A tela escureceu, e Timão apareceu dizendo as velhas palavras que sempre diz no começo do jogo: “It starts”.
Consegui passar pelas fases coloridas do jogo com facilidade. Lembrava de todos os truques, bônus e itens secretos. Tudo correu bem, e eu estava me divertindo bastante, assim como costumava ser quando era criança. Depois de um bom tempo, cheguei no último nível: A batalha final entre Simba e Scar na Pedra do Rei. Cheguei até a metade da fase, lutando contra Scar duas das três vezes e matando hiena após hiena. Eu estava tendo um jogo quase perfeito, até que cometi um erro. Eu julguei mal um salto e errei a plataforma que estava tentando acertar, o que resultou em Simba caindo no meio da escuridão do abismo. Não era a primeira vez que eu havia morrido, mas por alguma razão, foi a partir daí que as coisas começaram a dar errado. Ao invés da tela simplesmente desvanecer para preto e me mandar de volta ao começo da fase, como normalmente faria, a tela começou a piscar em cores aleatórias, principalmente em vermelho, preto e roxo, e um barulho que não estava no jogo. Eu deveria saber, pois joguei-o centenas de vezes, e memorizei cada parte. O barulho era do filme. Era da famosa cena da Debandada de Gnus, onde Mufasa caia para sua morte, e onde Simba grita "NÃO!". Então de repente, houve um som tão alto e irreconhecível que eu pulei de susto e desliguei minhas caixas de som.
Pensei que aquilo poderia ser somente uma versão modificada do jogo, que alguém pensara que iria tornar o jogo melhor adicionando clipes de som direto do filme, daí liguei novamente minhas caixas de som. Mas, então, ao invés de retornar à fase onde eu estava, o jogo reiniciou por completo. Isso me irritou bastante, já que eu havia chegado tão longe, e que em nenhuma das outras vezes que eu havia morrido acontecera isso. Mas então, a tela de início mudou. Ao invés da alegre tela de introdução que eu me lembrava da minha infância (ou de algumas horas atrás, nesse caso), aparecera uma tela escura, embaçada e estranhamente colorida; vermelho, preto e azul. Aquilo quase se parecia com uma foto noturna da tela original. Mas eu imaginei que era apenas uma pequena falha no jogo, e com isso, apertei Start de qualquer maneira. Ao invés do Timão dizendo suas palavras de sempre, havia um enorme texto, escrito em vermelho e piscando em frente ao fundo negro. Quando parei pra ler, reconheci a frase na mesma hora: “As fronteiras que separam a vida da morte são as melhores no sombrio e vago. Quem dirá onde o termina, e onde começa o outro?". Era uma citação de meu autor favorito, Edgar Allan Poe. Eu estava um pouco feliz em ver uma de minhas frases favoritas no jogo, mas não tinha como não me sentir um pouco insegura também. Por que aquilo estava em um jogo da Disney? E eu tinha certeza absoluta de que aquilo não pertencia ali. Mas de qualquer maneira, continuei jogando.
A primeira fase estava toda errada. Primeiro de tudo, eu não tinha nenhuma vida, quando deveria ter oito. Segundo, o céu estava escuro. O primeiro nível era geralmente alegre e ensolarada. Mas o pior de tudo, era o Jovem Simba... Ele estava deitado em uma posição que não era normal, meio corcunda e cabisbaixo. Ele também parecia estar tremendo. Isto definitivamente não era normal! Eu tentei movê-lo com as teclas de seta, e ele foi lentamente estendendo as patas e se arrastando pelo chão, deixando um rastro vermelho atrás dele, como uma lesma deixando um rastro de gosma. A progressão foi lenta, mas o clima de outono nítido do lado de fora havia me deixado muito animada para o Dia das Bruxas, então decidi continuar jogando esta nova versão macabra de meu jogo favorito. Quando eu precisava para pular para uma plataforma superior, o filhote de leão saltava quase normalmente, exceto que a cada vez que ele encostava-se ao solo, ele fazia o mesmo som que normalmente faz quando é atingido por um inimigo, como se o salto estivesse machucando-o ainda mais. No final do nível, a hiena também estava um pouco diferente. Seus olhos brilhavam em vermelho, e parecia que ele havia sido arranhado varias vezes, pelas marcas em sua pele. Eu o derrotei com apenas dois saltos, e ele desabou no chão da maneira normal, para minha surpresa. Enquanto a tela mudava para preto, eu imaginava e me perguntava o que me aguardava nas próximas fases.
A segunda fase, “Can’t Wait To Be King", também estava diferente. Tanto o céu como a água estavam com tonalidades bem fortes de vermelho, além de a fase no geral estar muito menos colorida do que o normal. Não havia musica desta vez, somente os choros desagradáveis de Simba sempre que pulava. Ele ainda estava da mesma maneira da primeira fase, encolhido e se arrastando lentamente pelo nível. Me arrastei um pouco, até chegar no rinoceronte. Pulei na cabeça dele, e o rinoceronte me impulsionou em direção as arvores, direto para os braços dos macacos. Esta é a parte onde Simba normalmente salta na cabeça das girafas, para chegar ao outro lado do rio. Mas havia um problema... As girafas haviam sido decapitadas. Havia somente um osso saindo de seu pescoço, tudo incrivelmente e detalhadamente repugnante. Eu pensei: "Caramba, quem modificou este jogo deve ter um lado mais macabro do que o meu!". Mas eu me perguntava como o Jovem Simba conseguiria atravessar o rio vermelho sem a ajuda das girafas. Mas, para minha surpresa, eu consegui saltar de girafa em girafa, como se suas cabeças ainda estivessem lá. Só que pareciam estar mais escorregadias do que o normal, por alguma razão, e com isso, precisei pular cada vez mais rápido para não cair na água. Mais tarde, na parte onde você monta do avestruz, ele também havia sido decapitado, e suas pernas estavam muito mais magras do que o normal, e ele também corria de uma forma um pouco estranha, como se estivesse tropeçando a cada passo. O resto da fase era basicamente a mesma coisa, com o quebra-cabeça dos macacos e tudo mais. Simba foi se rastejando através de toda essa loucura, até finalmente terminar a fase. O barulho extremamente alto de antes voltou, e algo completamente inesperado apareceu na tela: O rosto de Mufasa. Tirando os olhos totalmente negros, ele parecia normal. Então, de repente, ele abriu a boca e disse com uma voz fria: "Scar é inocente, eu sou o culpado".
O que isso queria dizer?! Será que este jogo macabro estava tentando me dizer que Mufasa havia se soltado do penhasco de propósito ou algo assim? Não sei por quê, mas eu estava perturbada com esse pensamento. "Não seja idiota", pensei, "Não deixe que um jogo estúpido te deixe perturbada e chateada com leões de desenhos animados!". Apesar do nervosismo que eu estava experimentando, continuei a jogar e fui para a fase do Cemitério de Elefantes. Nesta fase, Simba estava surpreendentemente normal novamente! Graças a Deus! Levantando-se da maneira como deveria. Hmmm... Talvez o hacker havia se cansado e decidiu deixar este nível sem modificações. Infelizmente, meus pensamentos estavam errados. O cemitério de elefantes estava estranhamente desprovido de vida. Nenhuma hiena veio me atacar, como deveriam. Eu só pensei nisso como uma maneira fácil de sair de lá, e comecei a correr. Enquanto corria, aquele mesmo barulho alto e irreconhecível saiu novamente saiu de minhas caixas de som, desta vez ainda mais alto, tanto que as caixas chegaram a tremer com a intensidade do “grito”. Isso me assustou muito, e então eu imediatamente abaixei o volume, mas não cheguei a desligá-lo, porque estava com medo de perder algo interessante De qualquer forma, reparei que tinha uma coisa nova para me preocupar: O chão estava desmoronando lentamente sob os pés de Simba. Eu tinha que continuar correndo através do cemitério desolado para não cair na escuridão desconhecida abaixo de mim. Quando cheguei na área onde normalmente lutava com o ultimo grupo de hienas, o jogo ficou em câmera lenta, e uma voz fria, a mesma voz de Mufasa que eu tinha ouvido antes, disse a seguinte frase: "A morte é cruel para os justos e os injustos." Ele repetiu isso até eu chegar ao final da fase, onde Scar me observava de uma pedra mais alta.
Depois disso, sai de meu quarto e fui pegar uma garrafa de refrigerante para beber. As coisas estavam começando a ficar intensas de verdade, e eu estava em choque com toda a situação. Eu estava sozinha em casa, à noite, jogando uma versão macabra e doentia de meu jogo de infância favorito e não fazia idéia donde aquilo iria chegar. Mas por alguma razão, eu queria continuar, queria ver com meus próprios olhos o quão longe o hacker havia chegado com tudo aquilo. Pensei: “É apenas um jogo hackeado, certo? Não há nada demais nisso”. Então, juntando minhas energias, voltei para meu quarto. A tela ainda estava preta. Por um momento achei que o jogo tinha travado, mas para minha surpresa, quando sentei na cadeira, o jogo prosseguiu com a próxima fase! Foi como se o jogo tivesse parado por conta própria, como se soubesse que eu havia saído da sala. Talvez eu tivesse apertado a tecla Enter ao sair, sem perceber, mas não tinha certeza. De qualquer maneira, decidi continuar de vez, e então fui para a quarta fase do jogo, “Stampede”, e me preparei para ver o que me aguardava.
Mas, para minha surpresa, tudo estava normal neste nível! O céu estava azul, e o desfiladeiro rochoso estava bronze luminoso, assim como eu me lembrava. Metade de mim ficou agradecida, e a outra metade, a metade mais obscura que eu escondia da maioria das pessoas, estava entediada. Foi só no final da fase que as coisas alteraram. Depois que Simba escapou dos gnus, a tela cortou abruptamente para preto e, em seguida, começou a passar uma cena do filme... Bem, mais ou menos. Foi a cena em que Mufasa escalava as pedras para poder salvar Simba da debandada. Mas, então, algo diferente aconteceu. Foi mostrada uma cena onde Simba observa seu pai, lutando para chegar até o topo da montanha rochosa. Essa cena não estava no filme, só que a animação, em termos de qualidade, era quase tão boa quanto a do filme real. Simba estava chorando, como se soubesse que seu pai não conseguiria. Ele então parou de repente, e virou o rosto em direção à tela. Seus olhos estavam vazios, sem emoção, enquanto olhavam para mim. Então ele se levantou, e caminhou para frente. O ângulo da câmera mudou para mostrar um ponto de vista acima dele, e daí conseguimos ver para onde ele estava caminhando: A borda da montanha. O penhasco. O que era isso?! Eu só consegui assistir com horror, enquanto ele caia do penhasco, direto para a debandada abaixo.
Em seguida, a tela cortou para o rosto de Mufasa, ainda agarrado na beirada do precipício. Ele viu tudo. Ele viu Simba cair para sua morte. Seus olhos se encheram de lágrimas e ele olhou para seu irmão, Scar, sorrindo para ele. "O que você vai fazer, irmão?", Scar perguntou ameaçadoramente. Seus olhos brilhando em um vermelho estranho e suas unhas pra fora, "O que você tem para viver?"
"Nada", respondeu Mufasa, e em seguida, virou seu rosto para a tela: "Ninguém tem." Então ele se soltou da beirada e caiu no precipício. Em seguida, a tela mostra Scar, rindo histericamente, seu rosto lentamente se transformando em um crânio hediondo em forma espectral, parecendo uma espécie de fantasma de leão, enquanto a tela desvanecera para preto em volta do crânio. Então, ele sussurra: "Isso conta pra você também". Em seguida, ele riu e desapareceu.
Nesse momento, eu fiquei totalmente aterrorizada. Parecia que estava vivendo um pesadelo! Que mente doentia pensaria em algo daquele tipo?! Me virei por um momento para tomar um fôlego, e quando olhei de volta para a tela, notei que o “fantasma” havia sumido. Ao invés disso, o jogo havia avançado para a próxima fase, “Simba’s Exile”. Tudo parecia muito normal, até mesmo a musica do jogo original estava tocando. Mais uma vez, a curiosidade levou a melhor de mim, e eu tirei aquele clipe do filme de minha cabeça por um momento para conseguir focar no jogo. Então eu continuei. Eu fui estúpida, eu sei disso agora, mas era dificil eu ficar assustada facilmente com coisas desse tipo. Eu era do tipo que procurava por coisas assustadoras por prazer. Amava tudo isso. Então, eu continuei jogando o jogo com uma atitude cautelosa, mas ainda assim curiosa. Eu apenas esperava para algo estranho acontecer. Não esperava por isso como antes, mas era como assistir a um vídeo de pegadinha na internet, e esperar pelo susto no final. A fase era perfeitamente normal. "Quem modificou este jogo definitivamente tinha um senso de humor", pensei cautelosamente, “colocando você em uma falsa sensação de segurança, e em seguida, assustando-o de uma forma totalmente inesperada."
Eu sabia que estava chegando, mas eu ainda pulei de susto quando isso aconteceu. A fase terminou normalmente, com as hienas observando Simba fugir por entre os espinhos, e gritando: "Se você voltar, te matamos!". Mas então finalmente aconteceu. Algo estranho. A fase “Hakuna Matata” começou, mas Simba não conseguia se mover. Era como se o jogo tivesse travado, exceto que ele ainda estava se mexendo... Não andando pelo paraíso, mas balançando a cabeça, cada vez mais rápido, como se estivesse tentando tirar os pensamentos ruins de sua cabeça. Então, de repente, ele olhou pra frente e desmaiou, sem explicação. Simplesmente caiu na grama, como ele normalmente faz quando você morre no jogo original. Em seguida, a imagem se distorceu e desvaneceu para preto, e abruptamente avançou diretamente para a próxima fase, ignorando completamente “Hakuna Matata”. Parecia apropriado que um jogo tão macabro como este pulasse a fase mais feliz e animada do jogo inteiro.
Então agora Simba havia virado um adulto. Este era o nível representando sua viagem à noite para ver Rafiki, e o fantasma de seu pai nas nuvens. Quando adulto, ele obtivera seus novos poderes de arranhar e cortar. Lembra que mencionei antes sobre a breve violência que normalmente tinha nas fases do Simba Adulto? Bem, isso era muito, muito pior. Quando Simba atacou e matou um leopardo, o leopardo fora literalmente rasgado em pedaços, e seu corpo fora deixado assim, jogado em pedaços empilhados uns em cima dos outros. Cada vez que ele matava algum animal, era sempre desta mesma maneira, impiedosamente violento. Eu deveria saber que algo assim iria acontecer. Então, depois de alguns encontros com Rafiki e ao chegar ao final da fase, onde Simba fica na beira do rio e Mufasa aparece no céu, Simba começou a tremer desesperadamente. Não aleatoriamente, mas em um padrão. O rosto de Mufasa aparece no céu, e em seguida ele se abaixa e abre sua boca, e Simba anda em direção a ela, eventualmente entrando e desaparecendo. Rafiki, em seguida, aparece do meio das folhas, olha para a tela e sussurra: "O Ciclo da Vida é uma mentira. Todos morrem, todos deixam de existir. Sua hora está próxima". Isso arrepiou os pelos de minha nuca. Não sabia mais o que fazer, então só fiquei olhando para a tela, esperando aquele pesadelo terminar. Por alguma razão, o jogo pulou dois níveis inteiros, e eu fui direto pra ultima fase: “Pride Rock”. Já esperando para algo estranho acontecer, segui em frente, e ao invés de lutar com Scar pela primeira vez, ele apenas seguiu correndo por uma fase vazia; não havia hienas, nem fogo, nem Scar, nada. Foi assim durante toda a fase, até ele chegar ao topo da Pedra do Rei, na parte onde Simba e Scar supostamente teriam sua batalha final. Mesmo esperando por algo estranho, fiquei extremamente chocada ao ver o que me esperava no topo... Mufasa?! Ele nem tinha um modelo de personagem no jogo! Parecia com uma versão modificada do modelo de Simba, mas mesmo assim, que diabos eu estava assistindo?!
Pensei por um segundo se deveria lutar com ele. Afinal, ele era o pai de Simba. Mas enquanto pensava, Mufasa pulou pra cima de Simba e começou a mordê-lo e espancá-lo, violentamente, deixando o corpo de Simba completamente ferrado, arranhado e um pouco ensangüentado. Movi Simba em direção ao seu pai, e ele mancava lentamente, parecido com o Simba nas primeiras fases. A batalha foi extremamente intensa; Mufasa e Simba arrebentando pedaço por pedaço um do outro. Após cerca de dez minutos de luta, eu perdi o controle dos dois. Nada do que eu fazia afetava a luta. Eles estavam lutando por conta própria agora. Depois de alguns segundos, Simba pulou em direção ao seu pai, fazendo com que os dois caíssem para fora do penhasco da Pedra do Rei, e direto para sua morte. Então a tela piscou várias vezes, o grito voltou mais uma vez, e a tela mudou para mostrar uma imagem dos corpos mutilados de Mufasa e Simba, deitados um em cima do outro sobre uma pilha de rochas, mortos. Em seguida, a tela mudou novamente, desta vez para mostrar novamente a caveira do Scar. Sua voz ameaçadora volta: "O mal vive nas profundezas de todas as almas boas. Você não pode escapar dele. Você não pode lutar contra ele. Desista, antes que ele acabe de vez com você". De repente, sem explicação, a tela e o computador desligam. Por mais que eu tentasse, não conseguia ligar o computador novamente, e até hoje, ele simplesmente não funciona. Depois desses acontecimentos, toda noite, eu vejo essas imagens. Eu ouço essas palavras. "Desista, antes que ele acabe de vez com você".
Às vezes, no meio da noite, eu olho para o computador e vejo aquela caveira na tela. Sinto como se houvesse algo em minha casa. Ele está aqui. Minha mãe e meu pai não conseguem senti-lo. Suas inocências não foram tiradas deles da maneira que a minha fora. É por isso que estou escrevendo este texto. Meus sonhos viraram pesadelos. Minhas memórias doces se transformaram em traumatizantes. Não tenho mais nada para mim, então acho que seguirei o conselho de Scar. Estas são minhas últimas palavras, e me sinto obrigado a perguntar: "O que você vai fazer? O que você tem para viver?”
Jogo Maldito:GhostHouse .exe
Um dia, quando estava na página inicial do site Clickteam, eu estava dando uma olhada na seção de jogos em exibição, e nisso, encontrei um jogo chamado "Ghosthouse". Ele era o 1º lugar na lista de jogos do mês, então decidi experimentá-lo. O estranho é que a imagem abaixo do título do jogo não carregou. Eu atualizei a página, mas ainda assim ela não carregava. Tentei usar o Google Chrome (eu estava usando o Internet Explorer, anteriormente), e a imagem ainda não fora carregada. Com isso, simplesmente presumi que eles não tinham uma imagem para o jogo.
Ao clicar no link de download, ele veio com uma caixa de diálogo com apenas um arquivo executável chamado "GhostHouse.exe." Era o único arquivo que precisava ser baixado, e com isso em mente, eu baixei o jogo em meu disco rígido. Assim que o download terminou, o som de confirmação de download (DING!) fora substituído com o som de erro ou corrupção. Verifiquei o arquivo, mas ele estava lá em meu desktop; nada de errado com ele.
Eu queria muito jogar aquele jogo, mas precisava ir tomar conta da filha de minha tia Becky (o que significava que eu também tinha que ficar de olhos nas suas sobrinhas, Jessie e Carlos, yay), então transferi o arquivo para um CD-RW e levei-o comigo. Poucos minutos depois de ficar confortável em sua casa, eu entrei em seu quarto, e coloquei o CD no computador. Carlos queria saber o que eu estava fazendo, e eu disse a ele que estava prestes a instalar um jogo. Ele perguntou se podia assistir, e eu disse que tudo bem. Quando a pasta do CD carregou, cliquei duas vezes no ícone do jogo, e comecei a jogá-lo.
Foi ai que as coisas começaram a ficar estranhas. Alguns segundos depois que eu cliquei no ícone, a tela começou a piscar. Em seguida, o título do jogo apareceu. Não havia nenhuma introdução, nenhum logotipo de inicialização, nada; simplesmente fui levado direto para a tela de título. Havia apenas três opções - Novo Jogo, Carregar Jogo, e Opções. Dei uma olhada nas Opções, e havia apenas três configurações lá: Música, Som e Sair. As caixas de som de lá não funcionavam, então a única coisa que eu podia fazer era Sair. A opção Carregar parecia não funcionar. Pelo menos, ainda sobrava uma ultima opção... Novo Jogo. Apertei a Barra de Espaço, e fui colocado direto no jogo, sem nenhuma história ou enredo para me explicar o que estava acontecendo.
A jogabilidade era apenas um jogo de tiro em primeira pessoa, onde você tinha que eliminar todos os fantasmas e escapar de lá vivo. Havia somente um contador de fantasmas e uma barra de vida. Quanto aos gráficos, eles eram em preto-e-branco, mas em 3D (3D real, não igual ao jogo Wolfenstein 3D). Parecia com gráficos que você normalmente veria em um jogo de Playstation 1. Não havia realmente muito mais a dizer sobre ele... exceto por uma única sala. Ela estava infestada por fantasmas, provavelmente de uns 8 a 12 fantasmas. Eu estava apanhando pra caralho lá dentro; minha barra de vida diminuía cada vez mais a cada segundo. Pouco tempo depois, eu estava morto. Um texto, dizendo "GaME OvEr", em uma fonte sangrenta e quase ilegível. Em seguida, o computador me deu uma tela azul de erro. Porém, não havia nenhum texto branco sobre ela, apenas uma tela azul brilhante e sem vida. Fiquei revoltado, e decidi desligar o computador.
Mas antes de fazer isso, Carlos me disse para olhar para a tela. Havia ficado tudo escuro, e eu podia ouvir um som de baixa freqüência zumbindo do computador... Mas isso não era possível, já que as caixas de som não estavam funcionando. Em seguida, na tela, vimos uma foto do rosto de alguém, mas a foto fora imediatamente quebrada em pedaços e espalhada por toda a tela. O zumbido ficou mais alto, o que fez com que pulássemos de susto. O computador fez isso mais umas três vezes, antes do fim deste "vídeo". Ele mostrou um texto branco, somente dizendo: "NADA FORA ENCONTRADO". Pensando no rosto que aparecera, ele se parecia um pouco com o rosto da Jessie, mas era difícil de dizer. Eu e Carlos nos olhamos por alguns segundos, antes de irmos para o outro quarto, chocados.
Algumas semanas depois, recebi um telefonema da casa da tia Becky. Mas quando atendi ao telefone, tudo que eu podia ouvir era alguém dizendo algo parecido com: "RED...ED...R-UM...". Parecia muito com a voz de Carlos. Assustado, fui para a casa deles o mais rápido possível (eles moravam a poucas quadras de distância de mim, então não era uma viagem muito longa). Assim que cheguei lá e chamei as crianças, ninguém respondeu. Aparentemente, não havia ninguém na casa. A TV estava ligada, mas sem sinal e com um barulho horrível de chiado. Aquilo me deixou assustado, mas infelizmente criei coragem, e fui direto para a sala de jantar... Lá dentro, encontrei Jessie, deitada no chão, e com seu rosto literalmente mutilado. Eu conseguia ver os ossos por baixo de sua carne. No chão, ao lado dela, estavam pedaços de sua pele, colocados em uma pilha. Logo depois de ver aquilo, de repente, o computador começou a fazer um barulho extremamente alto, e em seguida, deu um pipoco, e aparentemente queimou. Aquilo tudo fez com que eu quase me cagasse nas calças. Depois disso, fui correndo chamar a polícia.
Liguei para o 190, e eles imediatamente chegaram lá. Eu estava esperando do lado de fora, e quando eles chegaram, corri direto para o policial, dizendo-lhe o que havia acontecido. Eles correram para dentro, revistaram a casa toda, mas não encontraram nada. Ele então me avisou para nunca mais pregar uma pegadinha daquelas novamente, ou eu estaria em apuros. Enquanto eles iam embora da casa de Becky, eu me perguntava: "O que eles queriam dizer com ‘não encontraram nada lá dentro?’". Voltei lá pra dentro, e para minha surpresa, todo mundo estava na sala de estar, exceto Jessie. Perguntei onde ela estava, e Becky simplesmente respondeu: "Não sei, me diga você, eu não a vejo desde a noite que você veio cuidar das crianças.”
ALGUMAS IMAGENS DO JOGO... E AI, TEM CORAGEM?!
FONTE:Creepypasta Brasil